Os militantes da organização Estado Islâmico deslocam-se “livremente” no interior da província iraquiana de Al-Anbar e estão a aumentar a pressão sobre os militares de Bagdade apesar dos bombardeamentos feito pelos EUA, admitiu esta terça-feira o Pentágono.

“Em Al-Anbar, a batalha está a ser rude”, disse um dos porta-vozes do Ministério da Defesa dos EUA, o coronel Steven Warren. O Exército iraquiano perdeu totalmente o controlo nesta província de maioria sunita, depois de uma série de ataques destes militantes, que enfraqueceram as suas posições.

Os combatentes da organização Estado Islâmico já estão instalados desde há algum tempo em certas zonas de Al-Anbar. Em janeiro, apoderaram-se da cidade de Fallujah, a apenas 60 quilómetros a oeste de Bagdade. Controlam também Al-Qaim, situada a 300 quilómetros da capital, mais para oeste, perto da fronteira com a Síria.

“Eles [os combatentes da organização Estado Islâmico] gozam de uma relativa liberdade de movimentos através de Al-Anbar e continuam a colocar as forças iraquianas de segurança sob pressão em toda a região”, acrescentou Warren. O coronel disse ainda que, em Al-Anbar, este grupo ameaça a base aérea de Asad, para onde se retiraram cerca de 300 soldados iraquianos depois de terem abandonado o campo militar que ocupavam perto da cidade de Hit. Mas, sublinhou, têm de ser os iraquianos a proteger as suas próprias posições dos ataques deste grupo.

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