Gorillaz
A 25 de dezembro de 2010, a banda de Damon Albarn deu um presente de Natal ao mundo chamado The Fall. O que os fãs não sabiam era que teriam de esperar sete anos por material novo. Os Gorillaz já confirmaram que em 2017 haverá disco, até já revelaram algumas colaborações nele incluídas, como Snoop Dog e De La Soul. Datas certas e canções antecipadas que é bom, nada. Mas quem espera sete anos, também espera mais alguns meses.
Arcade Fire
Preparem os tops de discos mais vendidos do ano, que os canadianos estão de volta. Pelo menos foi o que deu a entender Will Butler, numa numa conversa transmitida em direto no Facebook. Reflektor já lá vai em 2013 e Butler acrescentou que a primavera é uma data realista para que os fãs possam ouvir as novas canções.
Arctic Monkeys
Em 2017 os britânicos completam 15 anos de banda, o que nos faz olhar para o nosso próprio cartão de cidadão e tomar um susto com a passagem dos anos. Alex Turner, Matt Helders, Jamie Cook e Nick O’Malley nunca tinham passado mais de dois anos sem lançar material novo. AM já data de 2013, eles foram dizendo que não havia pressa, o baterista Matt Helders andou na estrada com Iggy Pop e Alex Turner com os The Last Shadow Puppets. É provável que ainda demorem alguns meses, mas as novas canções estão a caminho.
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Fleet Foxes
Robin Pecknold, vocalista e fundador dos Fleet Foxes, colocou em dezembro, na sua página pessoal de Instagram, uma foto de um álbum chamado Ylajali junto da restante discografia dos Fleet Foxes (um EP e dois discos). Apagou-a em seguida, mas a Internet não deixou o episódio passar em branco. Quem segue a página do músico de Seattle tem sido brindado com alguns trechos musicais e informações, como a de que o terceiro disco, sucessor de Helplessness Blues, terá 55 minutos de duração. Pecknold até já confirmou num comentário que a banda vai passar por Portugal em 2017.
Ambas as novidades deverão ser conhecidas em breve, mas já são motivo suficiente para celebrar. É que pouco depois da primeira e única passagem por Portugal, em 2011, Joshua Tillman deixou os companheiros para apostar forte na carreira a solo como Father John Misty. Robin Pecknold foi estudar para a Universidade de Columbia e a banda ficou numa espécie de hiato, numa altura em que nunca tinha tido tanto sucesso. Ei-los de volta.
Lorde
Tinha apenas 17 anos quando lançou o disco de estreia, Pure Heroine, em 2013. Terminou o ano com uma legião de fãs e uma menção na revista Time como uma das adolescentes mais influentes do mundo. 2014 também começou bem, com a neozelandesa a vencer o Grammy de canção do ano, para “Royals”, e ainda o Grammy de Melhor Performance Pop a solo.Escusado será dizer que o segundo disco é aguardado com elevada expectativa. Dele, Lorde já disse que terá “as melhores letras” que alguma vez escreveu, e que pode sair já amanhã ou daqui a alguns meses. Mas 2017 deverá ser o ano do regresso.
The National
Matt Berninger tem falado amiúde sobre o disco que aí virá. Na mais recente entrevista à Rolling Stone, deu a entender que parte do material é “muito negro”. O mais negro que já fizeram, apesar de a banda já ter o rótulo da melancolia a persegui-la. De acordo com a mesma entrevista, a temática vai centrar-se nos casamentos que falham e as letras estão a ser escritas por Matt e pela mulher. “O nosso casamento vai muito bem”, acrescentou rapidamente.
The Legendary Tigerman
Paulo Furtado fez a mala e partiu em direção ao Rancho de La Luna, estúdio situado no deserto da Califórnia, em Joshua Tree, onde já gravaram nomes como Queens of the Stone Age, Kyuss ou PJ Harvey. Objetivo: gravar o sucessor de True, de 2014. O resultado do homem orquestra chega garantidamente em 2017.
St. Vincent
A norte-americana lança um novo trabalho na primavera de 2017 e deixa as expectativas em alta: “Acho que é o trabalho mais profundo e mais ousado que já fiz”, admite à revista Guitar World. “Esse risco será recompensado, especialmente agora que temos tanta coisa em jogo do ponto de vista político e geopolítico.”
LCD Soundsystem
O sucessor de This Is Happening (2010) foi prometido para 2016 e, no fim do verão, a banda até cancelou a digressão asiática “devido a conflitos de agenda ligados às gravações do seu novo álbum”. Mesmo sem se conhecer qualquer música nova, vai ser um dos acontecimentos discográficos do ano. Lá para o verão, diz James Murphy.
Jay Z
Em 2017 faz quatro anos que Jay Z não lança um novo disco. E é possível que o rapper queira dar uma resposta a Lemonade, de Beyoncé. A imprensa especializada cita fontes próximas para dizer que o disco já estará pronto, mas não há confirmação oficial.
U2
Bono, The Edge, Adam Clayton e Larry Mullen Jr. estão quase prontos para mostrar ao mundo o sucessor de Songs Of Innocence, de 2014. Curiosamente, vai chamar-se Songs of Experience. Os irlandeses terão composto mais de 50 canções para o disco e a espera não deverá ser longa, havendo previsões para que as lojas comecem a receber o novo material no início de 2017. Está quase.
Sara Tavares
A voz de “Chamar a Música” regressa aos discos após uma ausência do estúdio que durou sete anos. As novidades deverão chegar já no início do ano e, para entreter a espera, Sara deu-nos “Coisas Bunitas”. “Durante este período que não estive a gravar fui bastante à discoteca. E há muito aquela coisa do rapaz querer conquistar a rapariga, às vezes só para uma simples dança, mas há uma falta de jeito incrível e é parte de uma atrapalhação. Acho que uma frontalidade com doçura chega, a canção parte disso, se não tens nada bonito para dizer está calado, se queres dizer ganha tomates e diz como deve ser”, contou ao Observador.
Vampire Weekend
Lá para meados de 2017 é a data que os nova-iorquinos prevêm para a saída do quarto álbum. Será o primeiro desde a saída de Rostam Batmanglij, que ainda não foi substituído. Serão agora os Vampire Weekend um trio? A resposta não deverá tardar a chegar.
Sky Ferreira
Cantora, compositora, modelo, atriz, enfant terrible. A norte-americana filha de pai luso-brasileiro tem uma vida ocupada, o que pode ajudar a explicar o atraso no lançamento de Masochism, o aguardado sucessor de Night Time, My Time, de 2013. As previsões apontam para o verão.
The xx
Já quase conseguimos ver I See You. Chega já a 13 de janeiro às lojas — e a Portugal chegam eles mesmos, a 6 de julho, para atuar no festival NOS Alive. A julgar pelas quase 11 milhões de visualizações da nova canção, “Hold On”, a expectativa é grande.
Capicua
O segundo disco de originais, Sereia Louca, já data de 2014. Não é que Ana Matos Fernandes tenha estado parada. Longe disso: para além dos concertos, mostrou-nos as suas remisturas em Medusa, no ano passado e, em 2016, Mão Verde, ao lado de Pedro Geraldes, dos Linda Martini. Para 2017, a rapper portuense admite a vontade de se dedicar ao terceiro longa duração.
Manuel Fúria & Os Náufragos
Já passaram três anos desde Manuel Fúria Contempla Os Lírios do Campo. Mas calma, que o sucessor já não se demora, “Sai no primeiro trimestre de 2017, provavelmente em março”, adianta Manuel Fúria ao Observador. Gravado ao longo de 2015, foi na fase de misturar as 12 canções que se deu o atraso. O novo trabalho terá “um registo mais pop rock, mais parecido com o que eu fazia com os Golpes”. Saem violinos e acordeões, entra a simplicidade e uma estrutura mais convencional e menos conceptual. O nome ainda não é para revelar, mas três canções já cá cantam — “Nova”, “20.000 Naves” e “Aquele Grande Rio”. “Ainda conto lançar mais uma canção”, promete o músico.
Father John Misty
I Love You, Honeybear catapultou Josh Tillman para o estrelato, em 2015. No passado dia 5 de dezembro, o ex-Fleet Foxes deu um concerto em Seattle onde incluiu três novas músicas, o que pode ser um forte indício de que há um disco novo num horizonte próximo. Certezas, só quando o próprio se pronunciar.
Real Estate
Foram uma das grandes revelações da indie desta década. Com a saída recente do fundador Matt Mondanile, cuja guitarra é um dos ingredientes chave da sonoridade dos Real Estate, fica a dúvida sobre o que esperar do sucessor de Atlas, de 2014. No verão, os norte-americanos revelaram que estavam a terminar as misturas do quarto disco, pelo que em 2017 deverá chegar às lojas. Até lá, o YouTube vai dando algumas pistas, ao alojar vídeos de novas canções que têm sido tocadas em concertos.
Carlão
A ternura dos 40 começou para o ex-Da Weasel com um regresso aos trabalhos a solo, em 2015. Dois anos após o lançamento de Quarenta, Carlão adianta ao Observador que o novo disco deverá sair “depois do verão”, com um ou dois aperitivos até lá. O primeiro single chega já em fevereiro ou março e o registo vai manter-se nas rimas autobiográficas, ou seja, “sem esquecer o que foi feito ate agora, mas tentando sempre dar umas vibrações e referências diferentes, sem fechar isto num só estilo ou fórmula”. O músico ainda elogia os convidados que participam no disco, mas não lhe conseguimos arrancar mais nada. Resta aguardar.
At The Drive-In
Foi uma espécie de prenda de Natal antecipada para os fãs. No início de dezembro, Cedric Bixler e Omar Rodríguez largaram na Internet a primeira música original desde o longínquo Relationship of Command, do ano 2000. Depois, anunciaram algumas datas ao vivo nos Estados Unidos. A imprensa especializada aponta para que o grande regresso inclua um novo disco de estúdio em 2017, embora seja sempre difícil de prever o rumo destes norte-americanos.
Drake
O rapper canadiano já prometeu que vai lançar More Life em 2017. Resta saber o que esperar do novo álbum. Terá canções novas dele, mas também de artistas da sua editora, OVO, porque estamos a falar, na verdade, de uma espécie de playlist curada pelo próprio.
Fleetwood Mac
Há quem pense que os veteranos já não estão no ativo. O que não é descabido, dado que o último disco dos Fleetwood Mac saiu em 2003. 14 anos depois, Mick Fleetwood, John McVie e companhia ainda têm algo a dizer. O novo disco deveria ter ficado pronto no Natal e chegará às lojas em 2017, ainda sem data definida.
Spiritualized
Vai ser um ano em cheio para os Spiritualized. Em 2017, Jason Pierce celebra o 20.º aniversário de Ladies and Gentlemen We Are Floating in Space. Se o novo disco que aí vem for tão bom quando a obra-prima da banda, os fãs terão motivos para sorrir.
Orelha Negra
Em janeiro de 2016, o grupo português esteve no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, e no Hard Club, no Porto, para mostrar pela primeira vez as canções de um novo álbum, que iria ser gravado e editado na primavera. Ao longo do ano, Sam the Kid, Fred Ferreira, DJ Cruzfader, Francisco Rebelo e João Gomes foram mostrando algumas canções novas, mas o terceiro disco não viu a luz do dia. Isso deverá mudar em 2017.
Grizzly Bear
Depois do ótimo Shields, a espera por um novo disco dos Grizzly Bear tornou-se ainda mais difícil. De 2017 não deverá passar. Pelo menos é o que se pode concluir do último tweet da banda norte-americana, em outubro: “O álbum está 90% pronto”. Cá o aguardamos.
Album 90 percent done. Last update until you hear it
— Grizzly Bear (@grizzlybear) October 18, 2016
Soundgarden
Até agora, a badalada reunião dos Soundgarden em 2010 resultou em alguns concertos e um novo disco, King Animal, em 2012. Já lá vão cinco anos, pelo que o guitarrista Kim Thayil já veio anunciar que um novo trabalho deverá sair no final de 2017. E que até já há algumas letras escritas.
Slow J
João Batista Coelho, de 24 anos, é Slow J. 2017 promete ser um ano especial, com o lançamento do disco de estreia. Vai chamar-se The Art Of Slowing Down e dele já conhecemos “Vida Boa”.