Três pessoas morreram nos primeiros dois dias da Operação Páscoa da Guarda Nacional Republicana, que registou mais de 300 acidentes nas estradas portuguesas, segundo o balanço provisório feito pela GNR.

Segundo fonte da GNR, nos primeiros dois dias da Operação Páscoa – que decorre entre as 00:00 horas do dia 02 e as 24:00 do dia 05 de abril – registaram-se nas estradas portuguesas 318 acidentes, dos quais resultaram três mortos, oito feridos graves e 99 feridos ligeiros.

Dois dos três mortos registaram-se na sexta-feira, o segundo dia da operação, em que ocorreram 129 acidentes, dos quais resultaram ainda cinco feridos graves e 50 feridos ligeiros.

Relativamente ao mesmo período do ano passado, os dados revelam que morreram mais duas pessoas, tendo-se registado menos 15 acidentes, menos 13 feridos graves e menos 102 feridos ligeiros.

Durante as ações de patrulhamento da GNR foram fiscalizados 4.791 condutores e realizados 4.436 testes de álcool, tendo sido identificados 64 condutores com excesso de álcool no sangue.

Outros 51 condutores foram detidos por diversas infrações ao Código da Estrada.

A GNR fez ainda 42 mil fiscalizações à velocidade, tendo registado 993 casos de condutores que seguiam em excesso de velocidade.

Durante a Operação Páscoa, 4.500 militares dos comandos territoriais e da Unidade Nacional de Trânsito estarão particularmente atentos à falta de habilitação legal para conduzir, à condução sob o efeito de álcool e de substâncias psicotrópicas, à não utilização do cinto de segurança e de sistemas de retenção para crianças, refere um comunicado daquela força militarizada.

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O excesso de velocidade e o não cumprimento das regras de trânsito serão também alvo de especial atenção por parte da GNR.

Devido ao aumento significativo de trânsito na época pascal, a GNR aconselha os condutores a reduzirem substancialmente a velocidade na travessia de localidades e uma especial atenção para com os peões.

Alerta ainda para a necessidade de os condutores terem atenção ao aumento de ciclistas nas estradas portuguesas e para a necessidade de uso dos cintos traseiros das viaturas, já que se regista num aumento de vítimas entre os passageiros do banco de trás devido à não utilização de cinto.