PS com 37,30% dos votos e coligação PSD/CDS a apenas uma décima de distância, com 37,20%. Se fossem hoje, seria este o resultado das eleições de acordo com uma sondagem realizada pela Aximage para o Jornal de Negócios e Correio da Manhã – a primeira desde que, a 21 de abril o PS apresentou o plano económico dos seus economistas e, a 25 de abril, o PSD e o CDS anunciaram oficialmente a coligação.

Trata-se de um empate técnico – o primeiro alguma vez dado pelas sondagens que têm sido feitas desde outubro, quando António Costa substituiu António José Seguro na liderança do Partido Socialista. Nessa altura, o PS aparecia nas intenções de voto com uma distância de seis pontos percentuais face ao somatório das intenções de voto dos partidos da maioria, mas desde aí a tendência tem sido sempre de relativa estagnação dos socialistas e de recuperação dos sociais-democratas e centristas.

Na sondagem de maio, divulgada pelo Negócios, o PS sobe apenas 0,4 pontos percentuais face à estimativa anterior feita pela mesma empresa em abril, enquanto a coligação PSD/CDS ganha terreno, aparecendo agora com mais 0,7 pontos percentuais do que tinha conseguido no mês anterior. Os números estão a ser vistos como um sinal de que a formalização da coligação PSD/CDS, anunciada no dia 25 de abril, foi bem vista aos olhos dos portugueses.

Em terceiro lugar mantém-se a CDU (PCP e Verdes), mas regista uma quebra de 1,5 pontos percentuais face a abril, ficando-se nos 7,70% das intenções de voto. Já o Bloco de Esquerda recupera ligeiramente, aparecendo com 4,20%, e o Livre/Tempo de Avançar cresce para os 2%. Em tendência descendente está o partido de Marinho e Pinto (PDR), que se fixa agora nos 2,60%.

 

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