A partir de 2015, a relação entre o Reino Unido e a União Europeia não vai ser a mesma do que era até agora. Se já era muitas vezes uma relação conturbada, as barreiras são agora assumidas pelo líder britânico. “Vai ser um relacionamento com altos e baixos”. Cameron anunciou que quer começar a falar com os parceiros de modo a conseguir concretizar uma reforma da União Europeia até ao referendo no Reino Unido sobre a continuidade do país na UE.

David Cameron sente a legitimidade de uma maioria absoluta que obteve no início do mês e por isso, foi até Riga, no encontro dos líderes europeus que estava marcado para discutir a situação da Ucrânia, e anunciou que vai começar a defender alguns dos pontos da reforma que quer levar a cabo para que os ingleses possam fazer uma “escolha adequada” no referendo futuro que prometeu no programa eleitoral e que deverá ter lugar em 2017.

Um dos pontos que Cameron quer ver alterados prende-se com as restrições a benefícios concedidos a migrantes.

Num conselho europeu que tinha como chancela a situação da Ucrânia, mas que acabou marcado pelas conversas sobre a Grécia, Cameron incluiu outro assunto na agenda. Disse aos jornalistas que “foi uma oportunidade para começar algumas das discussões sobre a reforma da União Europeia”. Tudo o que posso dizer é que haverá altos e baixos”, disse aos jornalistas, citado pela BBC.

“Num dia vamos ouvir ‘isso é possível’. No dia seguinte que é impossível”, disse para logo a seguir acrescenta: “Uma coisa será constante que é a minha determinação para dar ao povo britânico uma reforma da União Europeia para que [os britânicos] possam fazer uma escolha adequada no referendo que vamos levar a cabo até ao final de 2017. Isso vai ser constante”.

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