As sanções à Rússia que restringem as trocas comerciais e a entrada de alguns cidadãos russos no espaço da União Europeia vão manter-se pelo menos até janeiro de 2016, acordaram esta quarta-feira as representações dos 28 Estados-membros em Bruxelas. A decisão deverá ser formalmente adotada na próxima semana, quando os ministros dos Negócios Estrangeiros dos vários países se reunirem no Luxemburgo.

A continuação destas medidas vem deitar por terra os esforços da diplomacia russa em Bruxelas que tentava convencer ativamente pelo menos um Estado-membro a bloquear a decisão – estas decisões têm de ser tomadas por unanimidade e todos os países acordaram em manter as sanções. A Grécia, com a atual aproximação entre Putin e Tsipras poderia vir a revelar-se um aliado, assim como a Hungria de Orbán.

Parece ter prevalecido a pressão dos Estados Unidos, que já durante a cimeira do G7 indicaram aos parceiros europeus que era importante não aliviar as restrições à Rússia. Há duas semanas, Merkel e Obama pareceram estar em sintonia e relação a este tema: “A duração das sanções deve ser ligada ao cumprimento por parte da Rússia dos acordos de Minsk e ao respeito pela soberania da Ucrânia”.

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