Nome mais direto seria complicado: Cidade da Educação, por estar na cidade da educação. O Estádio que vai receber o último encontro de Portugal na fase de grupos frente à Coreia do Sul de Paulo Bento é um dos três que está situado na zona de Al Rayyan e encontra-se colocado numa espécie de hub de faculdades e centros de pesquisa que serão depois beneficiados por toda a infraestrutura conhecida como “O Diamante no deserto”, com a particularidade de ter sido construído com 29% de materiais reciclados.

A cerca de sete quilómetros do centro de Doha, o Estádio está rodeado por um campus universitário que tem por exemplo faculdades dos EUA, num total de nove estrangeiras, 11 escolas e mais de 8.000 alunos. Após o Mundial, a estrutura de 40.000 lugares será reduzida para cerca de metade e passará a funcionar como um apoio às suas equipas universitárias, sendo que também outras instituições irão aproveitar essas instalações como a Fundação do Qatar, que irá colocar a Academia de Ciência e Tecnologia e a Escola Academia no Estádio Cidade da Educação. Uma das zonas reconvertida em salas será a zona VIP.

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Uma das particularidades deste recinto é ter pormenores como uma maior aproximação das bancadas ao relvado para que a temperatura possa ser controlada evitando o excessivo calor ou até mesmo a primeira sala sensorial permanente projetada para pessoas que considerem que o ambiente no recinto é demasiado estimulante ou opressor e podem seguir o jogo num outro contexto (onde encontram jogos ou phones anti-ruído). A sua construção no exterior tem como inspiração a arquitetura islâmica, sendo que a forma como a fachada está desenhada em triângulos que seguem um padrão geométrico permite que o estádio vá ganhando cores diferentes mediante a colocação do sol. À noite, o brilho faz lembrar um diamante.

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