A Coreia do Norte duplicou o seu pessoal de elite dedicado à guerra cibernética nos últimos dois anos e estabeleceu bases no exterior para ataques informáticos, segundo informação divulgada hoje pela Yonhap.

A unidade de guerra cibernética da Coreia do Norte dispõe agora de 5.900 pessoas, comparativamente às cerca de 3.000 estimadas há dois anos, refere a agência sul-coreana.

“O regime comunista opera uma unidade de de elite (…) que congrega 1.200 piratas profissionais”, disse uma fonte militar.

Os piratas informáticos da Coreia do Norte lançaram ataques através de bases no estrangeiro, em países como a China, acrescentou a mesma fonte.

Nos últimos anos, têm sido lançado ataques contra instituições militares da Coreia do Sul, bancos comerciais, agências do governo, estações de televisão e páginas de internet de alguns órgãos de comunicação social.

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Investigações a ataques cibernéticos de grande escala lançados no passado concluíram que estes tiveram origem na Coreia do Norte.

Pyongyang negou qualquer envolvimento e acusa Seul de fabricar incidentes para aumentar as tensões transfronteiriças.

A Coreia do Sul, por sua vez, aumentou o seu orçamento de segurança na Internet para treinar especialistas desde que criou um comando especial cibernético em 2010, face à crescente preocupação com a sua vulnerabilidade.

As duas Coreias continuam tecnicamente em guerra, já que o conflito de 1950-53 terminou com a assinatura de um armistício, que nunca deu lugar a um tratado de paz.