A Direção Geral de Saúde garantiu esta quarta-feira que Portugal está preparado para detetar e enfrentar um eventual caso de vírus de Ébola, mas sublinhou que o risco de importação e propagação é “muito baixo”.

Portugal está preparado, tal “como os restantes países europeus, para detetar um eventual caso que possa ser importado”, disse à agência Lusa a diretora-adjunta da Direção Geral de Saúde (DGS), Graça Freitas.

A epidemia, surgida no início do ano, foi declarada primeiro na Guiné-Conacri, antes de se estender à Libéria e depois à Serra Leoa, dois países vizinhos que, a 23 de julho, totalizavam 1.201 casos e 672 mortes, de acordo com o último balanço da Organização Mundial de Saúde.

“Neste momento estamos confortáveis com a situação, o risco de importação é muito baixo”, adiantou Graça Freitas, referindo que “o risco de propagação [do Ébola é] muito baixo nos países desenvolvidos”.

O vírus do Ébola transmite-se por contacto direto com o sangue, com fluidos biológicos ou com tecidos de pessoas ou animais infetados.

A febre manifesta-se através de hemorragias, vómitos e diarreias. A taxa de mortalidade varia entre os 25 e 90% e não é conhecida vacina contra a doença.

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