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Simone Biles sai de Paris com três medalhas de ouro por equipas, no all-around e no cavalo mais uma prata no solo
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Simone Biles sai de Paris com três medalhas de ouro por equipas, no all-around e no cavalo mais uma prata no solo

Simone Biles sai de Paris com três medalhas de ouro por equipas, no all-around e no cavalo mais uma prata no solo

5.16 minutos à espera, o trambolhão que ninguém viu e um "I'm scared": Biles perdeu para Biles mas, no final, Simone sorriu por ter acabado

Falhou medalha na trave, perdeu ouro para Rebeca Andrade no solo, sai orgulhosa de Paris com quatro medalhas e está sobretudo mais aliviada porque tudo acabou: o filme do pior dia de Biles nos Jogos.

Enviado especial do Observador em França, Paris

Em condições normais, muitos perguntariam “Nunca mais acaba?”. No atual contexto, todos lamentam: “Vai mesmo acabar?”. A Arena Bercy recebia esta segunda-feira o último dia de ginástica dos Jogos antes de ter 24 horas que serão de tudo menos folga perante a necessidade de preparar tudo para a fase a eliminar do torneio masculino de basquetebol. Mais uma vez, algumas das maiores estrelas do desporto dos EUA irão pisar esta espécie de terreno sagrado sempre de bancadas cheias. É a mesma coisa? Não. Difere no tipo de adeptos que marcarão presença esta terça-feira para o EUA-Brasil, difere no volume de atenção numa referência perante tanto por onde escolher. Não há como Simone Biles, com tudo o que isso depois representa na envolvência.

Talvez só no judo tenhamos visto tantas crianças como na ginástica. Talvez só na natação tenhamos visto as autênticas romarias como até à Arena Bercy. É fácil identificar norte-americanos porque eles estão sempre todos identificados. Os mais discretos apenas com uma pequena bandeira na mochila, muitos com três fios com pequenas bolas brancas, azuis e vermelhas como a bandeira, a maioria com camisolas e chapéus não só dos EUA mas também da própria Simone Biles, um mundo à parte entre este mundo de terrestres que são os melhores numa das modalidades com mais tradição nos Jogos. Até os que não têm qualquer adereço por alguma razão são topados – quem pede baldes de pipocas e copos grandes de refrigerantes às 11h da manhã? USA acima de tudo, Simone acima de todos e estava tudo pronto para o dia das últimas decisões.

É curto olhar para o que Simone Biles fez em Paris à luz das medalhas conquistadas. Muito curto. Aliás, após Tóquio-2020, tudo o que se seguiu e o ressurgimento qual Fénix nos Mundiais de Antuérpia, a sua principal competição era contra si mesma e tudo o que uma atleta não deveria ter passado. Se no Rio de Janeiro a norte-americana se tornou um ícone da modalidade com cinco medalhas, em Tóquio passou a ser um ícone do desporto apenas com dois pódios e sem ouros. Num contexto específico em que a saúde mental passou a ser realmente falada, foi ela que deu o passo em frente para mostrar o caminho aos outros – na verdade, um pouco como aconteceu desde que apareceu no mundo da ginástica. Agora, nem todas as odds estavam a favor. A pressão era mais que muita, a concorrência também prometia aumentar, as dúvidas no confronto Simone vs. Simone continuavam. Com um sorriso nos lábios, ela respondeu. Uma, duas, três vezes.

Aquele sorriso não é só de quem ganha. É espontâneo, é verdadeiro. O sentido de humor sempre foi uma das suas marcas, a idade também lhe foi tirando uma timidez que mantém mas de outra forma. “Têm mesmo de parar de perguntar aos atletas o que é que eles vão fazer depois de ganharem uma medalha nos Jogos. Deixem só aproveitar o momento pelo qual trabalhámos todas as nossas vidas”, escreveu na rede X. Mais: perante essa questão por parte de um fã, ainda escreveu “Fazer de babysitter à medalha”. Mais a sério, e de novo, a atleta voltou a colocar o enfoque no trabalho que fez depois de Tóquio pela sua saúde mental.

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“Todos os comentários negativos que vamos vendo começa a ser doloroso a determinado ponto. Magoam mas ainda estou a trabalhar na terapia tudo isso, para garantir que estou bem na saúde mental. Mas agora os críticos têm estado tão calados, é tão estranho…”, ironizou após a terceira medalha de ouro, neste caso no cavalo. “Tudo aquilo que tenho feito a nível de trabalho mental ao longo destes anos está agora a chegar e a dar os seus resultados. Os Jogos são um processo muito desgastante para os atletas, com múltiplos dias de provas. Por isso, a parte mental tem de estar no máximo como a física. Se for assim, é bom e eu tenho-me sentido muito bem”, garantiu. Já em relação ao futuro, de novo algumas piadas… e tudo em aberto.

“Se é o último concurso? Bem o meu último… Sim, definitivamente foi o meu último Yurchenko double pike. Quer dizer, eu acertei mesmo em cheio… Bem, sabem, nunca se deve dizer nunca. Os próximos Jogos vão ser em casa, então nunca se sabe… Mas eu estou a ficar mesmo velha”, voltou a ironizar depois de ter ganho a sua sétima medalha de ouro, décima no total, e ser a atleta mais velha a sagrar-se campeã em 72 anos após Maria Gorokhovskaya, que tinha então 30 anos. Ou seja, caso ainda vá a Los Angeles, Biles poderia não só tornar-se a mais velha a ganhar um título como iria também colocar em xeque o recorde de medalhas de Katie Ledecky. Sim ou não, só o tempo o dirá porque a dúvida era outra: até que ponto este era ainda o seu tempo?

Simone Biles terminou os Jogos de Paris-2024 com quatro medalhas, menos uma do que no Rio de Janeiro em 2016 e mais duas do que em Tóquio-2020

Depois das habituais três pancadas que inauguram a sessão por Émilie Le Pennec, francesa que se sagrou campeã das paralelas assimétricas Atenas-2004, e da final das barras paralelas que voltaram a ter o chinês Jingyuan Zou a sagrar-se campeão olímpico, a primeira decisão de Simone Biles era aquela que a poderia no final colocar acima, abaixo ou ao nível do Rio-2016. O impacto em França é muito diferente daquele que teve no Brasil, onde era o maior de todos os diamantes criados pela ginástica norte-americana, mas havia uma história que ficara por contar de Tóquio onde a atleta conseguiu a qualificação para todas as finais mas fez apenas a trave no último dia e para ficar com o bronze. Bronze no Rio, bronze em Tóquio. Assumindo que iria ganhar o solo, era neste aparelho que estava a chave para ter o seu melhor resultado em Jogos.

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Sunisa Lee teve muito apoio quando foi anunciada, Júlia Soares e Rebeca Andrade mostraram que havia de novo muitos brasileiros no recinto para pouco menos de 20.000 espectadores, Simone Biles rebentou pelo meio a escala (o que já nem é notícia). De fato de treino, que tirou apenas antes de fazer o aquecimento após as quatro primeiras atletas, cumprimentou a treinadora Cécile Landi e continuou de quando em vez à conversa sentada, como se nada se passasse. Aliás, durante os quatro exercícios iniciais, Biles olhou apenas em duas ocasiões para trás por estar a ouvir os flashes das máquinas. Sim, por ali ouvia-se e bem, tendo em conta que as finais dos aparelhos, sobretudo solo e trave, são feitos praticamente em silêncio a não ser nos momentos em que se aplaudem alguns movimentos durante alguns segundos. Palmas, só mesmo no final.

Por sorteio, a chinesa Yaqin Zhou foi a primeira a entrar em ação. Medalha de prata nos últimos Mundiais de Antuérpia, estava a ter um exercício quase sem mácula quando se desequilibrou e praticamente caiu com o treinador a colocar as mãos na cabeça quase em desespero. Ainda assim, a marca de 14.100, que dava prata nos últimos Jogos mas ficava fora do pódio em relação aos Mundiais de 2023, não seria má tendo em conta o que se foi seguindo. Sunisa Lee, com um exercício cheio de exuberância, falhou no momento de colocar o pé e caiu, ficando com 13.100 e tendo logo a mãezinha Simone a ampará-la com um abraço e conversa para que esquecesse o que tinha acontecido. Júlia Soares foi a seguinte e teve ainda mais erros, chegando também a cair (12.333). Manila Esposito voltou a elevar o nível para 14.000 que podia ou não dar pódio.

As últimas quatro atletas da final passavam para o curto período de aquecimento. Biles, só na chegada à trave com um pequeno salto no trampolim, caiu logo. Podia ser mais um fator de stress, aparentemente não deixou qualquer mossa. A norte-americana continuava focada, teve uma saída muito simples, sentou-se na cadeira a concentrar-se para quando fosse mais a sério. A romena Sabrina Maneca-Voinea teve duas quedas da trave e ficou com apenas 11.733. Era a vez da italiana Alice D’Amato, que continuava à procura da sua glória depois da prata por equipas e de ter ficado de fora das medalhas no all-around e nas paralelas assimétricas. Foi o melhor exercício até aí, ficava com 14.366 que não eram de todo inatingíveis. Chegava a vez de Biles.

Durante 43 segundos, Simone acariciou o ouro. Aí, caiu. Quase se deixou cair ao perceber que não teria a capacidade para reposicionar a postura do corpo e manter o equilíbrio. Revirou os olhos, respirou fundo. Voltou, acabou a sua rotina com mais 25 segundos, saiu sem aquele habitual sorriso. A própria forma como Cécile Landi a cumprimentou tinha aquela postura de “Não faz mal, agora não há nada a fazer”. Não havia mesmo. No entanto, e mesmo tendo consciência de que não haveria espaço para milagres, teve de esperar alguns dos mais longos 5.16 minutos da carreira. Vestiu o fato de treino, falou com a treinadora e com Sunisa Lee sobre o momento que hipotecou tudo, abanou a cabeça, começou a olhar para cima à espera da nota, foi começando a ficar desconfortável com os flashes que ouvia de trás (e a própria Cécile Landi ia percebendo e não gostava). “Tanto tempo”, disse a Sunisa. “Sim, mas porquê?”, respondeu a compatriota.

O momento que hipotecou uma medalha na trave: a queda de Simone Biles após 43 segundos de exercício

As próprias equipas que estavam sentadas ao lado começavam a não perceber o que se passava, havendo depois imagens da realização que mostravam conversas dos juízes por comunicadores para confirmar algo que todos queriam saber. “We love you Simone”, “C’mon Simone”, “You’re the G.O.A.T.”. Apoio não ia faltando, sendo que as vozes que se iam ouvindo num pavilhão quase em silêncio eram também de crianças. “Eu penso que eles devem estar à espera da hora da TV”, voltou a comentar a atleta, cada vez mais impaciente. Quando a nota saiu, 13.100, que continha também uma penalização para campeã do all-around por não ter cumprimento os juízes. Os brasileiros, entretanto, faziam a festa antes de Rebeca Andrade. Não caiu, teve falhas. “Ela ganhou, ela ganhou”, gritavam as centenas de adeptos nas bancadas, esperançosos que a primeira prova em que terminava à frente da norte-americana valesse medalha ou até mesmo o ouro. No final, após um período bem mais curto de espera, 13.933 não deu para mais do que um quarto lugar, sendo visível a desilusão não dos adeptos mas também da própria Rebeca, quando voltava aos balneários.

Era altura de mais uma cerimónia protocolar de entrega de medalhas, mais um momento para alguns dos jornalistas transalpinos que estavam na bancada de imprensa se emocionarem perante um dia histórico para a modalidade no país. Nos corredores, aí, muito mais silêncio do que é normal. As filas para a casa de banho estavam lá todas, as filas para o bar também, aquele ruído de quem se prepara para festejar algo nem por isso. O tempo de espera até à decisão do solo não seria grande, tendo apenas mais uma final pelo meio da barra fixa masculina, mas parecia eterno perante a vontade de ver um final melhor do que o início. “Esteve sempre tudo muito calado. Eu e a Simone estávamos a falar que aqui as pessoas até mandam calar que faz claque, não gostámos disso. Eu não gosto do silêncio mas sim dos adeptos a aplaudir e a puxar por nós. Quando está tudo. em silêncio, sentimento mais que estamos ali sozinhas”, referiu Sunisa Lee na zona mista.

A cara de Biles estava muito mais fechada no acesso ao interior do recinto com a chamada mas lá voltou a abrir quando voltou a ver a Arena Bercy rendida à sua presença. Estava na hora de reclamar um título que também é seu quase por direito próprio, como acontecera no all-around e no cavalo. No entanto, e mais uma vez, tudo podia acontecer – com a vantagem de colocar um grau tal de dificuldade no exercício que permite ter sempre uma coisa que não existe na ginástica chamada “margem de erro”. Manila Esposito, acabada de ganhar o bronze na trave, teve dois erros que a deixaram com 12.133. Rebeca Andrade elevou o nível com um exercício poderoso que chegou aos 14.166. As finalistas iam passando mas não deveria haver margem para notas acima do 14. Foi assim com Yushan Ou, da China (13.000). Foi assim com Rina Kishi, do Japão (13.166). Foi assim com Ana Barbosu, da Roménia (13.700). Foi assim com Alice D’Amato (13.600).

Após terminar o exercício no solo, Simone Biles saiu como se fosse para a vitória. Antes da atribuição da nota, a transmissão apanhou um "I'm scared"

Estava a chegar aquele que seria o primeiro golpe de teatro da tarde. Simone Biles já não estava confiante depois de um salto em que arriscou mais no aquecimento e acabou a bater contra o também técnico Laurent Landi com um impacto tal que o que agarra o nome nas costas acabou por saltar. A atleta saiu de imediato em passo acelerado, foi falar com os médicos, mostrou desconforto na zona das costas e depois ainda foi de novo ao gémeo esquerdo que tem andado ligado desde o primeiro dia. Quando Biles se sentou nas escadas à espera do momento do seu exercício tinha feições diferentes do que aquelas a que estamos habituados. Ainda tentou disfarçar, teve duas saídas que acabaram por lhe custar caro. No final do exercício a saída foi como se tivesse ganho, quase a fazer valer o peso que tem, mas a nota acabou por ficar mesmo nos 14.133. A reação dos próprios treinadores quando foram abraçar a sua atleta não tinha nada a ver com o cavalo…

Ainda haveria outro golpe de teatro. Ana Barbosu estava com o bronze com os 13.700 pontos, a também romena Sabrina Maneca-Voinea igualou a marca ficando atrás no desempate e pediu uma revisão que após análise foi recusada e Jordan Chiles, incentivada por uma Simone Biles que já tirara a ligadura e estava com gelo no gémeo, foi mesmo para o bronze… após revisão: a norte-americana teve 13.666 pontos, apresentou esse recurso e ganhou, passando para 13.766. Em relação à marca de Biles, ninguém dos EUA promover um qualquer tipo de correção. O facto de a própria ter dito a frase “I’m scrared” (“Estou com medo”) funcionava quase como um assumir de que não era o seu dia, não tinha sido o seu momento e a prata era uma medalha de consolação para o final de uma jornada em Paris que há pouco tempo não imaginava.

Os brasileiros estavam em festa, naquela festa que só eles sabem fazer. “Ela ganhou”, voltavam a gritar, agora com o seu propósito, ao mesmo tempo que chamavam por Rebeca. Foi rápido até cantarem finalmente o seu hino na ginástica, depois de tantas provas da sua menina prodígio à sombra de Simone Biles. Aí, mais do que nunca, a norte-americana estava mais aliviada do que nunca. Sorria, estava descontraída, não havia nada que lhe fizesse aumentar o peso de uma pressão que acabara. Imperou o fair play, a ponto de Biles e Jordan Chiles terem feito quase uma passagem de testemunho quando a brasileira foi chamada ao local mais alto do pódio. Rebeca Andrade tinha conseguido ao máximo controlar as emoções, mantendo aquela personalidade muito tímida e tranquila quando está no recinto. Aquele gesto “mexeu” consigo.

Simone Biles fez uma vénia a Rebeca Andrade com Jordan Chiles na cerimónia das medalhas antes de deixar muitos elogios à brasileira

“É óbvio que estamos sobretudo exaustas mas tivemos de voltar a competir mais uma vez hoje e foi uma honra poder competir com estas raparigas, na trave e no solo. Obviamente que não foram os meus melhores exercícios, quem conseguiu as medalhas, conseguiu, mas é isso que também torna a ginástica num desporto tão apaixonante porque nunca se sabe o que pode acontecer. Não estou chateada nem nada do género com a minha performance em Paris, estou mesmo muito feliz, orgulhosa e ainda mais contente por ter acabado”, comentou depois na conferência de imprensa, já depois de Cécile Landi ter passado pela zona mista para falar em inglês e francês sobre Biles, Chiles e o seu futuro que passa pela universidade da Geórgia.

“Atingi muito mais do que pensava nos meus maiores sonhos, não só nestes Jogos mas também no próprio desporto. Não posso ficar chateada com as minhas performances. Há um para de anos nem imaginava que pudesse voltar sequer aos Jogos. Competir, poder competir e sair daqui com quatro medalhas faz com que saia daqui com um orgulho imenso. Continuo a manter o mesmo desejo de competir. Saúde mental? Muito obrigado pela pergunta mas colocar a saúde mental primeiro não é apenas no desporto, é na vida. Cria uma maior longevidade no desporto e dá uma vida melhor. Em relação à Rebeca, ela é foi fabulosa. É uma pessoa fantástica, ainda melhor ginasta, não tenho palavras para descrever o quão boa é. Ela mantém-me em sentido, puxa para que tente ser melhor, tem imenso talento. Acho que tem um grande futuro pela frente mas acho que agora ela só vai tirar algum tempo e relaxar, tal como nós todas devemos…”, salientou.

Simone Biles explicou também depois que aquela vénia a Rebeca Andrade foi algo espontâneo falado ali na altura com Jordan Chiles, como forma de reconhecimento pelo que tinha feito. Alice D’Amato e Manila Esposito também estavam na sala mas se não existisse esse pedido, provavelmente nem teriam falado e seria Simone Biles ainda a responder a tudo e a todos. Agora, provavelmente, não se importaria. Na verdade, nada do que aconteceu em Paris foi uma resposta para alguém a não ser para si mesma. A norte-americana de 27 anos desafiou-se, quis desafiar os outros e até no pior dia assegurou que ganhara o desafio. Na trave, era uma questão de saber a cor da medalha e ficou fora do pódio. No solo, era uma questão de saber qual era a vantagem e acabou com a prata. No entanto, entre os fantasmas que de vez em quando voltam a aparecer, saiu feliz. E esse sorriso é o primeiro check in à espera de confirmação para chegar ainda a LA.

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