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13 civilians, including 6 children killed in US operation in Syria's Idlib
13 civilians, including 6 children killed in US operation in Syria's Idlib
Os conflitos na Síria criaram o maior fluxo de refugiados deste século. Existem mais de 6,6 milhões de refugiados sírios por todo o mundo.
No Iémen, não existem sinais de abrandamento dos ataques e bombardeamentos. Em sete anos de conflito, já morreram 377 mil pessoas.
O conflito na República Centro-Africana é um dos "mais ignorados deste século".
A maioria dos refugiados tem origem na Síria, Afeganistão e Sudão do Sul.
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Anadolu Agency via Getty Images

Anadolu Agency via Getty Images

Milhões de refugiados, milhares de mortos e fome. As guerras que não estão a ser contadas ao minuto

Síria, Iémen, Etiópia, Afeganistão, Nigéria, Sudão do Sul e República Centro-Africana. O Observador reuniu os dados mais recentes de conflitos que duram há anos. E estão longe de terminar.

A invasão da Rússia à Ucrânia começou há um mês, mas há guerras que duram há décadas. E vão continuar. Na Síria, cerca de 13 mil crianças morreram ou ficaram feridas nos últimos dez anos e no Iémen, onde os ataques duram desde o início do século, a ONU estima que o país atinja o maior número de pessoas com fome até ao final deste ano — 19 milhões de pessoas.

O Observador reuniu as informações mais recentes sobre os conflitos que resultaram em milhares de mortes, de deslocados e de refugiados: Síria, Iémen, Etiópia, Afeganistão, Nigéria, Sudão do Sul e República Centro-Africana.

Síria

De protestos pacíficos contra o regime de Bashar al-Assad para uma guerra civil. Desde 2011 que a Síria é palco de conflitos, com bombardeamentos e ataques diários. E, “à medida que a crise continua, a esperança desaparece”, escreveu o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.

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A guerra na Síria criou o maior fluxo de refugiados do século: existem mais de 6,6 milhões de refugiados sírios em todo o mundo e 5,6 milhões estão em países próximos da Síria, como Turquia, Iraque e Egito. Aliás, a Turquia é o país que tem mais refugiados sírios — são mais de 3,7 milhões. De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, este conflito armado provocou, nos últimos 11 anos, meio milhão de mortes.

O conflito na Síria tem sido comparado à guerra na Ucrânia, que começou a 24 de fevereiro, por causa da “multiplicação dos crimes de guerra”. Esta terça-feira, a Amnistia Internacional referiu que “o que está a acontecer na Ucrânia é uma repetição daquilo que vimos na Síria”. A guerra na Ucrânia dura há mais de um mês e a guerra na Síria entrou este mês na segunda década.

As notícias mais recentes dão conta de uma lei promulgada por Bashar al-Assad que restringe a liberdade de expressão no país: seis meses de prisão para os cidadãos que usem palavras que afetam a imagem do governo. Também na semana passada, a ONU promoveu negociações em Genebra para discutir uma nova Constituição da Síria, com a presença dos representantes do governo de Damasco. Esta é a sétima reunião, sendo que as seis anteriores terminaram sem qualquer acordo.

Makeshift classrooms for displaced children in Syria
Desde 2011, nasceram cerca de cinco milhões de crianças na Síria. De acordo com a UNICEF, cerca de 13 mil crianças perderam a vida ou ficaram feridas por causa dos conflitos.
dpa/picture alliance via Getty I
Tiny witnesses of bombs and gunfire: Syrian children
O conflito na Síria já fez mais de meio milhão de mortes. A destruição do património levou à deslocação interna de 6,7 milhões e mais de seis milhões fugiram do país.
Anadolu Agency via Getty Images
Tiny witnesses of bombs and gunfire: Syrian children
Segundo a Organização das Nações Unidas, 8 em cada 10 pessoas vive abaixo do limiar da pobreza e 13,4 milhões precisam de ajuda e proteção humanitária.
Anadolu Agency via Getty Images
Heavy rain hits camps in Idlib
O Programa Alimentar Mundial estima que 12,4 milhões de pessoas na Síria estão em risco alimentar. Este é o número mais elevado desde que o conflito começou.
Anadolu Agency via Getty Images

Iémen

A maior crise humanitária de sempre pode ser resumida nos seguintes números: sete anos de conflito, quatro milhões de deslocados dentro do país, mais de 23 milhões de pessoas precisam de ajuda humanitária e 377 mil pessoas morreram.

O Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados disse recentemente que não existem sinais de abrandamento deste conflito, que começou em 2015. E a decisão que os rebeldes Houthis tomaram esta semana vem confirmar exatamente a dificuldade que o Iémen terá em terminar com o conflito armado. O objetivo seria ter este ano um mês de Ramadão em paz, sem ataques, mas o cessar-fogo não vai acontecer.

Neste país, aquilo que começou com um protesto batizado de “Primavera Árabe”, para acabar com a corrupção no governo e alcançar estabilidade, acabou numa profunda crise. O grupo de rebeldes Houthis, da fação xiita, invadiu a capital do Iémen em 2014 e, a partir daí, os confrontos entre xiitas e sunitas tem resultado na destruição do país.

Lise Grande, coordenadora humanitária da ONU, referiu que o Iémen pode passar pela "maior fome do mundo em 100 anos" — 13 milhões de pessoas podem morrer à fome.
YAHYA ARHAB/EPA
Thousands of children in Yemen have no access to vaccination and health services due to conflicts
Os grupos armados ocuparam escolas e estima-se que cerca de dois milhões de crianças não podem ter aulas. E cerca de 30 mil crianças morreram por falta de acesso a cuidados de saúde, segundo as ONU.
Anadolu Agency via Getty Images
Areial Attacks Struck Prisoners In Yemen
Desde 2015, morreram no Iémen 130 mil pessoas, incluindo civis e militares.
Getty Images
Food crisis in Yemen
A Organização das Nações Unidas estima que o país atinja o número mais elevado de pessoas com fome até ao final deste ano, colocando em risco 19 milhões de pessoas.
Anadolu Agency via Getty Images

Etiópia

Poderá existir, neste momento, pelo menos um sinal de apaziguamento no conflito que dura há 17 meses na zona norte da Etiópia — que incluiu as regiões de Tigray, Afar e Amhara. Os rebeldes do Tigray deram, na semana passada, luz verde para um cessar-fogo, permitindo ao governo que fizesse chegar ajuda humanitária a esta região, marcada pela fome de milhares de pessoas. Milhares de pessoas morreram desde novembro de 2020 e 400 mil fugiram do país.

Este conflito começou há menos de dois anos, quando a Frente de Libertação do Povo do Tigray, um grupo rebelde, ocupou a região do Tigray para derrubar o governo. O primeiro-ministro Abiy Ahmed avançou então com uma intervenção militar contra os separatistas e os confrontos começaram — edifícios destruídos, mortes, feridos, fome, refugiados e miséria. Nesta “catástrofe humanitária”, como considerou a Amnistia Internacional, a ONU admitiu que foram cometidos “crimes contra a humanidade”. Um relatório publicado no início do mês de março pela Comissão Etíope dos Direitos Humanos indica que morreram, pelo menos, 750 pessoas — vítimas dos confrontos ou executadas –, entre julho e dezembro de 2021. Esta não é, no entanto, a primeira vez que a população da Etiópia vive um conflito, já que anteriormente se registaram confrontos com a Eritreia.

Agora, aguarda-se que seja levada ajuda humanitária para a região norte da Etiópia, onde não chega qualquer comboio humanitário desde 15 de dezembro do ano passado. Aqui, a situação humanitária é semelhante à da Ucrânia, uma vez que para abrir corredores humanitários é necessário que as duas partes respeitem o cessar-fogo.

Tal como acontece nos restantes países onde existem conflitos — incluindo a Ucrânia –, a maior parte das pessoas foge para os países vizinhos. No caso da Etiópia, tendo em conta que o conflito acontece no norte do país, verifica-se que a tendência é fugir, sobretudo, para o Sudão. A viagem de carro demora, pelo menos, seis horas, e todos os dias mais de três mil pessoas passam esta fronteira, segundo os dados da Agência da ONU para os refugiados.

Children collecting water in jericans before going to school, Afar region, Semera, Ethiopia
A Etiópia tem uma população de cerca de 115 milhões de pessoas. Segundo o Programa Alimentar Mundial, só no Norte do país, onde fica a região do Tigray, mais de 9 milhões precisam de ajuda alimentar.
Corbis via Getty Images
Food aid bags given to Borana people during the drought, Oromia, Yabelo, Ethiopia
A região do Tigray tem cerca de 7 milhões de habitantes e, em janeiro, mais de 4,5 milhões estavam em situação de insegurança alimentar. E dois milhões de pessoas estavam em risco extremo de fome.
Corbis via Getty Images
Sudan Home To Africa's Largest Refugee Populations
O Sudão tem sido um dos países escolhidos pelos refugiados, por fazer fronteira com a Etiópia. Segundo a ONU, mais de três mil pessoas fogem todos os dias para o Sudão.
Getty Images
Ethiopian people wait at a food distribution centre, Semien wollo zone, Woldia, Ethiopia
Desde novembro de 2020, mais de 400 mil pessoas conseguiram fugir da Etiópia ao abrigo do estatuto de refugiado.
Corbis via Getty Images

Afeganistão

Há 21 anos, George W. Bush iniciou aquilo a que os Estados Unidos chamaram de “Operação Liberdade Duradoura”. Em outubro de 2001, depois do ataque terrorista às torres gémeas, começou a guerra no Afeganistão. Passaram pelo território afegão militares de 51 países da NATO e os 20 anos de missão especial da NATO terminaram no ano passado, quando a Administração Biden ordenou a retirada das tropas norte-americanas.

Os talibã voltaram ao poder, a população continua a precisar de ajuda humanitária e as mulheres têm agora de lutar para recuperar direitos que já tinham garantido antes da guerra.

Importa agora olhar para o cenário que se vive hoje no Afeganistão, um país destruído por décadas de guerra, que se traduzem em fome, insegurança, mortes e numa crise humanitária em matéria de direitos humanos. Este mês, o governo talibã proibiu as mulheres de irem à escola depois do sexto ano. As leis discriminatórias continuam e, mais recentemente, as mulheres foram proibidas de viajar sem a companhia de um homem. E nos parques públicos existem regras que implicam, mais uma vez, a segregação de género: as mulheres podem ir três dias por semana e os homens vão nos restantes quatro dias.

Os alertas das Nações Unidas têm sido vários e, no final do ano passado, estimava-se que 22,8 milhões de pessoas estariam em situação de fome extrema a partir de novembro, sendo esta uma das maiores crises alimentares do mundo. Aliás, 70% das famílias afegãs pede dinheiro para poder comer. 

Dos quase 39 milhões de pessoas que vivem no Afeganistão, 24 milhões precisam de ajuda humanitária urgente. E contam-se 2,6 milhões de refugiados — a maioria, cerca de 2,2 milhões, está em países próximos, como o Irão, Paquistão e Tajiquistão.

Unemployment rate increases to 40 percent in Afghanistan
Só no ano passado, mais de 2,6 milhões de pessoas fugiram do Afeganistão. 2021 foi o ano em que as tropas norte-americanas receberam ordens para abandonar o país e os talibãs ocuparam o governo.
Getty Images
Children fail to thrive in Afghanistan
As mulheres perderam os direitos que tinham conquistado. Não podem andar avião sem a companhia de um homem, não podem ir à escola depois do sexto ano e têm de, pelo menos, usar 'hijab'.
Anadolu Agency via Getty Images
Traces of wars in Afghanistan's historic city of Ghazni
Os números do ano passado da ACNUR indicam que 65% da população afegã, dentro e fora do país, era composta por crianças e jovens, que estão a crescer em contexto de crise económica e de insegurança.
Anadolu Agency via Getty Images
epa09733551 People receive food rations distributed by Afghan Charity Foundation in Kandahar, Afghanistan, 06 February 2022. Afghanistan is battling drought, a pandemic, an economic collapse, and the effects of years of conflict. The problems have multiplied due to the international blockage of Afghan financial assets abroad after the Taliban seized power in Kabul on 15 August 2021. Some 24 million people are experiencing acute food insecurity. Global surveys have indicated that one million Afghan children could die of starvation. According to UN estimates, more than half of the population will be facing famine this winter, and 97 percent of the population could fall below the poverty line this year.  EPA/STRINGER
A insegurança alimentar é um dos grandes problemas no país inteiro. De acordo com o Programa Mundial de Alimentos, 98% da população não tem acesso suficiente a alimentos.
STRINGER/EPA

Nigéria

Este é um dos 10 países mais afetados pelo terrorismo. Está em sexto na lista do Índice Global do Terrorismo, divulgado no início de março pelo Instituto de Economia e Paz. Esta segunda-feira, morreram pelo menos sete pessoas na sequência de um ataque terrorista que bombardeou um comboio que fazia a ligação Abuja e Kaduna. Viajavam 950 pessoas nas carruagens. O comboio parou devido a uma ameaça de bomba e foi cercado por homens armados, que começaram a disparar sobre os passageiros. Já na semana passada, 50 pessoas morreram pelo mesmo motivo no noroeste da Nigéria.

O grupo terrorista Boko Haram, responsável pelos ataques que têm acontecido neste país nos últimos anos, já sequestrou mulheres e crianças e associou-se ao Estado Islâmico há seis anos. Aliás o grupo inicial do Boko Haram acabou por dar origem a dois novos grupos, em 2016 — uma fação histórica e ligada às raízes do grupo e outra fação chamada Estado Islâmico na África Ocidental (Iswap).

O que acontece agora na Nigéria é que os dois grupos extremistas fazem sucessivos ataques com o objetivo de derrubar o governo, mas combatem também entre si, por uma questão de domínio territorial. Ainda assim, de acordo com o Índice Global do Terrorismo, estes grupos diminuíram a sua atividade no último ano, o que resultou numa diminuição em cerca de 72% no número de mortes. Em 2020 morreram 629 pessoas e no ano passado morreram 178.

Sandstorm Niger
A ONU regista mais de 300 mil refugiados nigerianos e mais de 2.1 milhões de pessoas deslocadas internamente -- que foram obrigadas a abandonar as suas casas por causa dos ataques terroristas.
Anadolu Agency via Getty Images
Nigerian Army finds wreckage of military jet a year after Boko Haram
A Nigéria é um dos 10 países mais afetados pelo terrorismo. Está em sexto na lista do Índice Global do Terrorismo, divulgado este mês pelo Instituto de Economia e Paz.
Anadolu Agency via Getty Images
Fire In Nigeria
O grupo terrorista Boko Haram começaram os seus ataques na Nigéria e continuaram para os Camarões, Chade e Níger, através da fronteira nordeste da Nigéria.
NurPhoto via Getty Images
Fire In Nigeria
A insegurança alimentar tem aumentado nos últimos anos, com 5,3 milhões de pessoas nesta situação. E 12.5 milhões precisam de assistência humanitária.
NurPhoto via Getty Images

Sudão do Sul

É no Sudão do Sul que está a maior crise de refugiados do continente africano. Ao mesmo tempo, esta é também uma das crises humanitárias que recolhe menos apoios por parte da comunidade internacional. Existem, neste momento, 2,3 milhões de refugiados — um dos resultados de quase 10 anos de conflito.

“A situação de segurança no Sudão do Sul tem-se vindo a deteriorar nos últimos meses”, escreveu esta semana o vice-presidente do país, Riek Mashar. De facto, o país vive um cessar-fogo desde 2018, ano em que assinou um acordo para colocar fim à guerra civil. No entanto, as guerrilhas entre grupos armados têm sido cada vez mais frequentes. Este mês, um ataque a um comboio matou três funcionários da ONU.

Na capital, cidade de Juba, tem sido reforçado o dispositivo militar, num claro sinal de tensão e insegurança.

Sudan Home To Africa's Largest Refugee Populations
Até setembro deste ano, mais de 70% da população do Sudão do Sul poderá sofrer com a fome extrema. Esta percentagem equivale a 8.3 milhões de pessoas, alertou o Programa Alimentar Mundial.
Getty Images
Sudan Home To Africa's Largest Refugee Populations
Esta é a maior crise de refugiados do continente africano. Existem, neste momento, 2.3 milhões de pessoas que foram obrigadas a fugir de suas casas para outros países.
Getty Images
Sudan Home To Africa's Largest Refugee Populations
O país vive num acordo de cessar-fogo, feito em 2018, mas as guerrilhas continuam e a tensão e insegurança são cada vez maiores.
Getty Images
Sudan Home To Africa's Largest Refugee Populations
A ONU estima que, durante os últimos cinco anos, perto de 400 mil pessoas tenham perdido a vida.
Getty Images

República Centro-Africana

Além de ser um dos países mais pobres do mundo, os conflitos entre os grupos armados da República Centro-Africana são um dos 10 menos noticiados nos últimos cinco anos, segundo o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados. Mais de 632 mil pessoas foram obrigadas a fugir do país, tornando-se refugiadas, e mais de 630 mil deslocaram-se internamente.

O golpe de Estado em 2013 conduziu o país a uma guerra civil e, neste momento, várias partes do território da República Centro-Africana estão fora do controlo do Governo.

As Nações Unidas mantêm aqui a sua missão Minusca e, de acordo com o relatório da organização publicado no ano passado, entre julho de 2020 e julho de 2021, morreram 1200 pessoas. Além disso, registaram-se 526 casos de abusos e de violações.

Bangui Disconnect: Daily Life After Waves Of Rebel Violence Outside Of Capital
As organizações humanitárias relatam o cenário de insegurança alimentar neste país, onde 2,5 milhões de pessoas passam fome.
Getty Images
Bangui Disconnect: Daily Life After Waves Of Rebel Violence Outside Of Capital
A República Centro-Africana é palco de "um dos conflitos mais ignorados deste século", considera a ONU. A maioria dos refugiados foge para o Sudão, República Democrática do Congo e Camarões.
Getty Images
Humanitarian Crisis In The Central African Republic
Só num ano, entre junho de 2020 e junho de 2021, as Nações Unidas tiveram conhecimento de 1200 vítimas e 526 casos de abusos ou violações
Photo by Siegfried Modola/UNOCHA

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