“A BiG Investor Week foi pensada para que todos, independentemente do seu nível de conhecimento, consigam tirar partido de todas as sessões”, como partilhou Eduardo Nunes, Sub-Diretor Intermediação Financeira BiG.

Preparar cada participante para um futuro financeiro mais sólido e informado – este foi o mote que deu origem à semana de literacia financeira que contou com 18 sessões cujo objetivo foi desmistificar o mundo dos investimentos. Porque começar a investir é mais do que apenas “aplicarmos o nosso dinheiro”, é preciso termos do nosso lado as competências certas para alcançar objetivos e sabermos quais os passos a dar. O verbo investir não tem de ser sinónimo de um bicho-de-sete-cabeças e pode mesmo passar a fazer parte do nosso vocabulário. Esta semana foi o exemplo disso mesmo.

Começar uma jornada financeira é um grande passo e uma das missões do evento foi simplificar e desmistificar o tema dos investimentos. “O objetivo é que, no final, os participantes saiam daqui mais enriquecidos e que possam conduzir as suas finanças de uma maneira mais segura”, complementou Rui Broega, Diretor Coordenador de Gestão de Ativos BiG.

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Foi uma semana intensa em conhecimento, onde se abordaram tópicos, como as eleições americanas, os diferentes ativos financeiros e o seu papel num portefólio de investimento diversificado, ou mesmo a importância de investir na reforma.

Alguns pontos importantes a reter:

1. Porque devo estar investido?

Porque é as pessoas devem evitar ao máximo deixar o dinheiro parado e não fazer parte do mundo dos investimentos?

– Custo de oportunidade. Ao deixar o dinheiro parado, abdicamos de potenciais benefícios. e deixamos que o valor das nossas poupanças seja afetado pela inflação.

– Não investir é mais arriscado do que estar continuamente investido, uma vez que o tempo, nos permite estar menos exposto a flutuações dos mercados.

Alguns mitos e verdades sobre o investimento:

  • Mitos:

– É necessário ter muito dinheiro para poder investir;

– É demasiado tarde para começar a investir;

– É necessário tentar sempre comprar em baixa e vender em alta;

  • Verdades:

– Os benefícios de investir, mesmo que com montantes pequenos, são claros e evidentes no longo prazo. A alocação periódica de dinheiro a investimentos, mesmo com montantes pequenos, aliada ao efeito de juro composto e ao poder do tempo no investimento, podem originar retornos exponenciais a longo prazo;

– O investimento focado em objetivos específicos é uma mais-valia;

– Pode ir adaptando os seus objetivos de investimento consoante a fase de vida em que se encontra;

– Tentar sempre comprar em baixa e vender é uma postura utópica e pode originar oportunidades perdidas a longo prazo;

– Permanecer investido no mercado de forma passiva tem mostrado ao longo do tempo ser a postura mais favorável, permanecendo focado nos benefícios a longo prazo e estando confortável com quedas de curto prazo.

Como podemos construir uma carteira de investimentos diversificada?

A diversificação permite:

– Evitar o risco de concentração num só ativo ou setor;

– Beneficiar da descongelação entre classes de ativos ou setores:

– Distribuir o risco entre diversas classes de ativos, geografias e/ou setores:

– Redução geral da volatilidade da carteira de investimentos, pela possível descorrelação entre os ativos selecionados.

O seu perfil impacta substancialmente as suas decisões de alocação de dinheiro a ativos financeiros, a gestão dos investimentos a longo prazo, assim como outras tomadas de decisão.

Assim, deve construir o seu portfólio, tendo definido:

– O seu perfil de risco;

– O seu horizonte temporal de investimento;

– Os seus objetivos de investimento;

– As suas preferências;

– O seu nível de conhecimento sobre as diversas classes de ativos;

– A alocação de cada investidor pode e deve ser individualmente ajustada às suas diversas características;

– Um portfólio de investimento deve ser o reflexo do próprio investidor em todas as ocasiões.

– Conhecer adequadamente todos os investimentos financeiros que detém;

– Estar sempre confortável com os montantes investidos em cada produto financeiro, independentemente das suas flutuações;

– Diversificação;

– Flexibilidade;

– Foco no longo prazo;

– Evitar uma postura emocional;

– Proteção dos seus investimentos.

Estes foram apenas algumas das ideias partilhadas nesta primeira edição do BiG Investor Week.

Quanto ao futuro, e porque este foi apenas o início, fica a vontade de fazer novas edições para continuar a tradição do BiG de investir na literacia financeira dos portugueses.

Se não conseguiu participar da BiG Investor Week saiba que não tem de começar sozinho!  Através do BiG pode construir o seu plano com ajuda de um Consultor Financeiro. Comece por falar com um Consultor Financeiro BiG, e receba gratuitamente ajuda na criação ou otimização da sua carteira de investimentos.