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Coimbra. Manuel Machado prevê investimento de 100 milhões para tornar Coimbra na Capital Europeia da Cultura em 2027
O atual presidente da câmara de Coimbra, Manuel Machado, que se recandidata ao cargo pelo PS, disse esta sexta-feira que prevê um investimento de cerca de 100 milhões de euros para tornar Coimbra na Capital Europeia da Cultura em 2027.
O autarca fez uma caminhada entre a Baixa e a Alta da cidade e disse, em declarações à agência Lusa, que está a preparar uma operação integrada de reabilitação da cidade e mostrou-se “confiante num bom resultado no domingo para continuar a valorizar Coimbra”.
Com a Capital Europeia da Cultura em 2027, Coimbra reforçará, defendeu, a sua “projeção nacional e internacional como uma cidade ímpar”, com infraestruturas como a Universidade, o Museu Nacional de Machado de Castro ou o Convento São Francisco.
Em campanha andou também José Manuel Silva, antigo bastonário da Ordem dos Médicos e candidato independente pelo movimento “Somos Coimbra”, que visitou o Hospital dos Covões e acusou Manuel Machado de ter abandonado aquela unidade.
“Coimbra precisa do Hospital dos Covões e o Hospital dos Covões precisa do apoio do presidente da Câmara de Coimbra e não o tem recebido, exceto afirmações vazias de conteúdo em período eleitoral”, lamentou o candidato, em declarações à Lusa.
Já Jorge Gouveia Monteiro, candidato pelo movimento independente “Cidadãos por Coimbra”, visitou a Ladeira das Alpenduradas para “dar visibilidade a problemas importantes” dos cidadãos.
Na sua opinião, o reforço do movimento Cidadãos por Coimbra, que em 2013 elegeu um vereador para a Câmara Municipal, contribui para “puxar pela emancipação dos cidadãos”, depois de “uma campanha muito alegre, muito participada e com muita cultura”.
Loures. CDU apresenta queixa contra Sónia Paixão por “ação de propaganda” no dia de reflexão
A candidatura de Bernardino Soares à câmara de Loures apresentou uma queixa à Comissão Nacional de Eleições (CNE) contra Sónia Paixão, a candidata do PS à autarquia. Motivo? Uma alegada ação de campanha da socialista agendada para sábado, dia de reflexão, em que pela lei não pode haver campanha eleitoral.
Em comunicado enviado às redações, a CDU de Loures indica que teve conhecimento de que uma instituição do concelho irá inaugurar um centro de ensino de inglês e que, no convite enviado à imprensa, a instituição destacou que a inauguração “contará com a presença da candidata do PS à Câmara Municipal de Loures, Sónia Paixão”.
A instituição viria a enviar um novo convite, alterando a qualidade de Sónia Paixão. No segundo convite lia-se que a inauguração “contará com a presença de Sónia Paixão como convidada”. A CDU, contudo, considera “que esta prática, independentemente da formulação apresentada no convite, é manifestamente ilegal”, apresentando uma queixa e pedindo a “intervenção urgente da CNE, para o impedimento desta ação de propaganda”.
Em declarações à agência Lusa, Sónia Paixão argumentou que o convite lhe tinha sido feito “a título pessoal por uma amiga de infância”, mas que, “dado o contexto, foi declinado”.
O dia de ontem foi assim pelo país:
Oeiras. Isaltino assume responsabilidade pela equipa que liderou câmara nos últimos quatro anos
Na penúltima noite de campanha, Isaltino Morais juntou mais de mil pessoas no Jardim de Paço de Arcos para um comício de encerramento da campanha eleitoral, em que assumiu “alguma responsabilidade” pela equipa que deixou à frente da câmara de Oeiras quando saiu e apoiou Paulo Vistas em 2013. “Houve realmente uma paragem daquilo que era o ritmo deste concelho. Vamos entrar num novo mandato e em Oeiras não há um único projeto em curso”, disse Isaltino aos apoiantes que compareceram no comício.
Depois, em declarações à agência Lusa, Isaltino assumiu que “obviamente” tem “alguma responsabilidade” na equipa que esteve na câmara nos últimos quatro anos, uma vez que Paulo Vistas foi seu número dois enquanto liderou a autarquia. “Foi uma equipa eleita com o meu nome, mas não é a mim que me compete fazer juízos. Há pouco, na intervenção que fiz, eu não disse às pessoas o que eu queria, eu disse o que os oeirenses queriam. Basta falar com eles, os oeirenses querem mudança. As críticas que fazem, eu sou porta-voz delas”, afirmou.
Aproximando-se do final da campanha, Isaltino mostrou-se “muito gratificado” com o carinho que recebeu das pessoas e confiante na vitória. O candidato e ex-autarca reconhece que tem “uma grande responsabilidade” porque terá de “continuar a trabalhar com a mesma dedicação” e com “mais criatividade ainda para corresponder às expectativas”. Com algumas sondagens a colocarem Isaltino Morais perto da maioria absoluta, o candidato desvalorizou, afirmando que “não vale a pena dramatizar a situação”.
Com Agência Lusa