Escritora e jornalista, Isabel Stilwell, de 58 anos, autora de uma mão-cheia de livros sobre as rainhas de Portugal conta que hoje em dia já é muito conotada com o papel de avó. Não podia ser de outra forma. Já escreveu vários livros infantis para as avós lerem aos netos, publicou o “Diário de uma Avó Galinha” e agora, a sua última novidade, é o livro cheio de ideias para os mais velhos da família porem em prática com os mais novos, o “Frasco de Memórias”, uma ideia que lhe surgiu durante um banho de imersão. “É onde tenho todas as minhas ideias”, diz.
Por causa disso mesmo, de vestir a 100% a pele de avó, meia-volta, quando vai na rua, é abordada por outros avós que lhe fazem todo o tipo de desabafos. Uns bons, outro menos bons. Estes últimos passam muito por um cenário que diz ser cada vez mais frequente: avós a fazerem o papel de pais. “É preciso saber dizer não aos filhos”, defende, embora também saiba que para muitos avós, um neto vem dar um novo sentido à vida. Para si, os netos são uma forma diferente de saborear uma criança, uma continuação aperfeiçoada dos filhos e um enorme foco de felicidade.
A hora da despedida é fácil, porque sabe que os netos vão bem. “É bom despedirmos-nos dos nossos netos e eles irem felizes para casa dos pais e sabermos que são os melhores pais que eles podem ter. Avós que sentem que os netos não têm os pais que merecem devem sentir uma angústia terrível no momento da despedida.”
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