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Death toll from heavy rains in Brazil rises to 111
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Continuam as buscas pelos escombros em Petrópolis par encontrar mais de 200 desaparecidos

Anadolu Agency via Getty Images

Continuam as buscas pelos escombros em Petrópolis par encontrar mais de 200 desaparecidos

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Mortos, desaparecidos e um mar de lama. Cidade fundada por D. Pedro II é hoje uma tragédia a céu aberto. Casa Real portuguesa promete ajuda

136 mortos e o número deve aumentar. É imensa a devastação da histórica cidade de Petrópolis. Família imperial dinástica arrecadou água e alimentos. Casa Real portuguesa também promete ajuda.

“Lucas, vamos descer, que está descendo muita água suja com barro, isso vai descer”. Esta foi uma das últimas coisas que o pai lhe disse, quando os dois tentavam fugir da força das correntes. Momentos depois, o homem olhou para o cimo da rua e viu uma enxurrada, “igual a neve vindo”. “Aí eu corri ao contrário, meu filho (21 anos) agarrado na minha mão, correndo ao contrário. Aí ele caiu, agarrado na minha mão, escorregou os dois pés e escapuliu da minha mão”, conta o homem, entre lágrimas, ao portal G1.

A tragédia não ficou por aqui: à espera, mais abaixo na rua, estava a mulher e a filha de sete anos, que este homem viu em seguida serem também levadas pela fúria das águas.

Esta história é uma de muitas, talvez centenas: ao final de sexta-feira as autoridades brasileiras contabilizavam já 136 mortos em Petrópolis, vítimas das cheias e deslizamentos de terras. Destes, só 89 puderam ainda ser identificados, mas há casos em que o estado dos corpos não permite sequer distinguir se são homens ou mulheres.

São números que podem subir drasticamente, já que há 213 desaparecidos e a chuva continua a cair — na noite de quinta-feira a precipitação foi de tal intensidade que fez a Defesa Civil acionar 14 sirenes para alerta da população, e o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta garante que permanece muito alta a possibilidade de ocorrência de deslizamentos de terras.

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epa09763778 A woman tries to walk on the rubble left by heavy rains, in Petropolis, Brazil, 16 February 2022. Petropolis was devastated by the rains that have left more than fifty dead, thousands of homeless people and an unknown number of disappeared.  EPA/Antonio Lacerda

Antonio Lacerda/EPA

A dimensão do fenómeno, que obrigou ao decretar estado de calamidade na região, foi confirmada pelo governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro: “Foi a pior chuva desde 1932. Realmente, foram 240 milímetros em coisa de duas horas. Foi uma chuva altamente extraordinária”. Nos 90 anos de medições do Instituto Nacional de Meteorologia do Brasil, não há registo de uma quantidade de chuva maior do que aquela que se verificou no dia 15 de fevereiro.

Por todo o lado há lama e destroços, mas a proteção civil hesita em avançar com máquinas pesadas, por receio de haver pessoas soterradas. “Nestes locais onde a população pede o uso de máquinas, nós não podemos entrar com máquinas agora. O Corpo de Bombeiros acredita encontrar pessoas com vida ali. Eu não posso remover o solo da maneira que eles querem”, disse ao portal G1, o coronel Leandro Monteiro, secretário estadual da Defesa Civil e comandante dos bombeiros. Em vez disso, explicou Monteiro, os bombeiros pedem silêncio e passam horas a chamar pessoas pelo nome, com a esperança de encontrarem sinais de vida — há cerca de 500 bombeiros envolvidos na busca por sobreviventes.

Pelas redes sociais e jornais multiplicam-se histórias trágicas de quem perdeu tudo, família, bens, casas inteiras. Vídeos mostram imagens impressionantes, de verdadeiros rios de água barrenta a correr furiosamente pelo centro da cidade histórica de Petrópolis.

Agora que a água parou de correr, ficou a lama e a destruição — morros que vieram abaixo e levaram consigo “pedras do tamanho de carros”; nalguns sítios é ainda difícil distinguir o que eram casas e o que era a rua, descreve o G1.

E o património? “Vistorias não foram conclusivas”

Além da tragédia humana, as cheias puseram também em risco o centro histórico de Petrópolis, património do Brasil e uma cidade frequentemente descrita como um “museu a céu aberto”.

A Avenida Koeler e a Praça Dom Pedro II foram completamente tomadas pela lama, com muros e portões derrubados. Os casarões históricos da Avenida Koeler ficaram com as caves completamente inundadas e a água ficou muito próxima de atingir os andares principais.

A Casa da Princesa Isabel, classificada pelo Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), também não escapou, com queda de um muro e das grades da residência, derrubados pela força da água.

A casa-museu, com características neoclássicas, data de 1853 e funcionou como lar oficial da Princesa Isabel até a Proclamação da República. Após 15 de novembro de 1889, passou a ser ocupada pelas representações diplomáticas de diversos países e pela Nunciatura Apostólica. Posteriormente, acolheu escolas e é agora sede da ‘Cia Imobiliária de Petrópolis’, onde também funciona o Antiquário da Princesa, ambos de propriedade da Família Imperial.

Outro dos grandes atrativos históricos e turísticos da cidade é o Museu Imperial, que acabou a albergar visitantes e funcionários durante a noite dia de dia 15, quando a tempestade atingiu a cidade. Devido à força das chuvas, o grupo acabou a passar a noite nas dependências do palácio. O prédio do museu não sofreu danos e o acervo está preservado, mas um deslizamento num terreno ao lado acabou por causar danos em dois edifícios do complexo, onde funcionam o refeitório e o balneário dos funcionários. O museu encontra-se agora fechado.

O Museu Imperial está instalado no antigo Palácio de Verão do imperador Dom Pedro II, construído em 1845. É aqui que fica o principal acervo do país sobre o império brasileiro, em especial sobre o Segundo Reinado, de D Pedro II.

As chuvas também provocaram danos no Palácio Rio Negro. De acordo com a Deutsche Welle (DW), o piso térreo ficou inundado, e deslizamentos de terra atingiram a parte superior do terreno. O prédio principal e o acervo, porém, não foram atingidos. Os móveis foram levados para o andar superior, abrigados da água. Ainda assim, os funcionários foram obrigados a passar a noite no andar superior do palácio.

“A situação pode ser agravada pelas chuvas previstas para os próximos dias, portanto, a real dimensão do impacto ao Património Cultural da cidade só poderá ser aferida após a conclusão desses trabalhos emergenciais.”
Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional

Apesar de não haver ainda notícias de estragos de maior dimensão no património de Petrópolis, o IPHAN diz ao Observador que “as vistorias já promovidas não foram conclusivas” e só poderá dar uma imagem mais realista da dimensão do problema “nos próximos dias e semanas”. Isto, porque a cidade enfrenta “uma crise humanitária sem precedentes”, com os bombeiros “ainda em trabalhos muito fundamentais de remover lamas e destroços das ruas, resgatar pessoas dos escombros, retirar corpos dos falecidos e demarcar áreas de perigo”.

“A situação pode ser agravada pelas chuvas previstas para os próximos dias, portanto, a real dimensão do impacto ao Património Cultural da cidade só poderá ser aferida após a conclusão desses trabalhos emergenciais”, explica o Instituto. Petrópolis, que tem cerca de mil imóveis classificados e outros 10 mil em zonas em torno de itens classificados.

Petrópolis foi fundada em 1843 pelo imperador D. Pedro II, filho de D.Pedro I, o rei português que foi também o primeiro imperador do Brasil. Antes da independência, nos meses mais quentes do ano, a cidade era destino da corte portuguesa, que chegou ao Rio de Janeiro em 1808. Mas não foi só no século XIX que Petrópolis foi destino de férias da elite: até ao mandato do Presidente brasileiro Costa e Silva (1967-1969), todos os chefes de Estado do país passaram férias no Palácio Barão do Rio Negro.

Petropolis city has strong links to the german culture

Palácio Imperial de Petrópolis

NurPhoto via Getty Images

Esta herança faz com que Petrópolis se tenha tornado um destino turístico de eleição. Na lista de edifícios históricos destacam-se, além dos mencionados, a Catedral de São Pedro de Alcântara, em estilo neogótico, e o Palácio de Cristal. A cidade, que chegou a ser capital do estado do Rio de Janeiro, concentra em si símbolos de várias épocas históricas e políticas, desde o período colonial, ao imperial e republicano.

Perante o peso de toda esta herança história, o jornal brasileiro Último Segundo resumia assim o cenário desolador na cidade imperial: “Ali perto, a estátua de Dom Pedro II parecia olhar triste e contemplativa para a destruição na praça que leva seu nome. Totalmente tomada por lama e lixo atraiu a atenção dos pedestres, que lamentavam o ocorrido”.

Porque é que isto aconteceu?

A tragédia de Petrópolis tem uma multiplicidade de explicações, que vão das científicas às políticas.

Comecemos pela meteorologia: a chuva extrema que atingiu a serra do Rio, especialmente Petrópolis, no passado dia 15, foi motivada pela formação de áreas de instabilidade a partir da passagem de uma massa de ar frio e pelas características do relevo da região, segundo especialistas ouvidos pelo Estadão.

“Se hoje presenciamos um cenário absurdo, no futuro pode ser muito pior. Lugares como Petrópolis precisam ter isso em mente. Os eventos climáticos que costumeiramente acontecem na cidade, não serão mais exceção e sim a regra. E o governo desses locais precisa melhorar a infraestrutura de forma urgente”.
Caroline Rocha, especialista em questões climáticas do World Resources Institute

Petrópolis fica a pouco mais de 800 metros acima do nível do mar e esse “relevo teve um papel importante tanto na formação da chuva quanto na ampliação do desastre ao acelerar a descida da água”, explicou ao jornal a meteorologista Estael Sias. O verão chuvoso deste ano também influenciou os deslizamentos, já que “o solo já estava encharcado ou tinha na ‘memória’ os outros eventos de chuva na região”. “Aí vem esse excessivo volume de precipitação, que por si só já causaria grandes transtornos”, apontou Sias.

Na receita desta tragédia, tal como nas da Bahia e de Minas Gerais, conta também o aquecimento global, como explicou à CNN Caroline Rocha, especialista em questões climáticas do World Resources Institute: “Com as mudanças climáticas, essas catástrofes são inevitáveis, e vão continuar acontecendo (…) Se hoje presenciamos um cenário absurdo, no futuro pode ser muito pior. Lugares como Petrópolis precisam de ter isso em mente. Os eventos climáticos que costumeiramente acontecem na cidade, não serão mais exceção e sim a regra. E o governo desses locais precisa melhorar a infraestrutura de forma urgente”.

E aqui chegamos a um ponto fulcral: a preparação da cidade para fenómenos que já se tornam recorrentes — em 2011 mais de 900 pessoas morreram, vítimas de cheias. Em 11 anos, nenhum dos cinco governadores do Rio de Janeiro conseguiu desenvolver e colocar em prática um plano para evitar que as chuvas que frequentemente caem na Região Serrana se tornassem grandes tragédias nacionais.

"O estado é muito grande e temos um passivo enorme. Não se resolve tudo em 4 anos. É necessário que se faça o preventivo, mas leva tempo. Não dá pra fazer tudo de uma vez só."
Cláudio Castro, governador do Rio de Janeiro

O atual governador, Cláudio Castro, afirmou que houve um grande investimento na área de contenção de encostas, nos últimos anos, mas admitiu que ainda não é suficiente: “O que a gente tem de entender é que existe uma dívida histórica e também o caráter excecional dessa chuva, a maior desde 1932. Existe o déficit e que sirva de lição para a gente agir de forma diferente.”

“Somente no ano passado, nós gastámos mais de 200 milhões de reais (34 milhões de euros) limpando rios em 31 municípios. Gastámos 80 milhões (14 milhões de euros) em contenção de encostas. O estado é muito grande e temos um passivo enorme. Não se resolve tudo em 4 anos. É necessário que se faça o preventivo, mas leva tempo. Não dá para fazer tudo de uma vez só”, explicou Castro.

Deaths from rain and landslides near Rio de Janeiro

dpa/picture alliance via Getty I

A justificação do governador não chega para os peritos que há anos fazem propostas para resolver os problemas. Após a tragédia de 2011, uma Comissão Parlamentar de Inquérito, presidida por Luiz Paulo, publicou um relatório com 42 recomendações para evitar novas catástrofes naturais, mas o deputado diz que muito pouco foi colocado em prática.

“É necessário construir habitações de interesse social, fazer obras de contenção de encosta, reflorestamento, tirar pessoas das margens do rios, de terrenos instáveis, que moram em talvegues. Isso tem que ser ano após ano, em uma ação continuada, que envolva os executivos do estado, das prefeituras e da União. Se não for assim vai chegar mais um evento extremo na Região Serrana e a população é que vai sofrer”, disse, em entrevista ao G1.

"Medidas preventivas estão previstas no orçamento. Ele é limitado. Muitas vezes não temos como nos precaver de tudo que possa acontecer nesses 8,5 milhões de quilómetros quadrados [área territorial do Brasil]."
Jair Bolsonaro, Presidente do Brasil

Um desastre com “culpados que todos conhecem”. Casa Real Portuguesa promete ajuda

Três dias após a tragédia emergem trocas de acusações sobre quem são os culpados. O governador Cláudio Castro, que gastou apenas metade do previsto no orçamento do ano passado em prevenção de catástrofes, é o mais óbvio (e aquele a quem a população tem pedido contas), bem como o governo federal do Brasil, mas o Presidente Jair Bolsonaro já veio dizer que não é possível prevenir todas as tragédias.

Em visita à cidade, Bolsonaro admitiu que o orçamento prevê investimentos para evitar este tipo de tragédias, mas declarou haver uma limitação de recursos. “Medidas preventivas estão previstas no orçamento. Ele é limitado. Muitas vezes não temos como nos precaver de tudo que possa acontecer nesses 8,5 milhões de quilómetros quadrados [área territorial do Brasil]”, disse.

"Esse desastre tem culpados que todos conhecem. São os vários prefeitos e vereadores da cidade que incentivaram a ocupação dos morros da região."
João Henrique de Orleans e Bragança, herdeiro da família real que fundou Petrópolis

“A população tem razão de criticar, mas aqui é uma região bastante acidentada. Infelizmente houve outras tragédias aqui. Pedimos a Deus que não ocorram mais e vamos fazer a nossa parte”, acrescentou.

Mais incisivo foi João Henrique de Orleans e Bragança, herdeiro da família real que fundou Petrópolis. “Esse desastre tem culpados que todos conhecem. São os vários prefeitos e vereadores da cidade que incentivaram a ocupação dos morros da região.”

“Falava-se abertamente disso nos anos 1970. Os políticos traziam gente de Nova Iguaçu e Caxias, davam terrenos em áreas de risco, sem escritura nenhuma, em troca de as pessoas mudarem o domicílio eleitoral para a cidade. ‘Venham para Petrópolis que tem terreno para construir’, diziam na época. E até hoje é assim”, disse, citado pela Folha de São Paulo.

Orleans e Bragança faz parte da família imperial brasileira, que recebe da cidade de Petrópolis, até aos dias de hoje, o laudémio, um imposto de 2,5% sobre o valor dos imóveis transacionados. Conhecido como “taxa do príncipe”, este imposto é recolhido pela Companhia Imobiliária de Petrópolis, administrada por herdeiros da antiga família real.

Não são conhecidos os planos de ajuda à cidade por parte da família imperial de Petrópolis, que até agora emitiu apenas um comunicado em que manifesta “profunda consternação com os terríveis danos causados pelas fortes chuvas em Petrópolis”. “A Família Imperial encontra-se sempre disposta a servir ao seu povo oferecendo ainda nossas orações e solidariedade a todos que vêm sofrendo”, diz a nota assinada pelo príncipe imperial, Dom Bertrand de Orleans e Bragança.

“A família imperial dinástica mobilizou todos os monarcas do Brasil, para arrecadar água, alimentos não perecíveis e géneros de primeira necessidades, como produtos de higiene, que e serão distribuídos nas regiões com calamidades. Foi assim na Bahia e em Minas Gerais, e vai ser assim em Petrópolis.”
Casa Imperial do Brasil

A Casa Imperial do Brasil explicou ao Observador que os príncipes de Petrópolis, os que recebem o laudémio (distribuído entre eles e aplicado também na manutenção do Museu Imperial), pertencem ao “ramo não dinástico” da família real, que é diferente do “ramo dinástico”, que vive em São Paulo e não recebe qualquer imposto ou ajuda estatal.

“A família imperial dinástica mobilizou todos os monarcas do Brasil, para arrecadar água, alimentos não perecíveis e géneros de primeira necessidades, como produtos de higiene, que e serão distribuídos nas regiões com calamidades. Foi assim na Bahia e em Minas Gerais, e vai ser assim em Petrópolis”, disse fonte da Casa Real ao Observador.

“Está a ser difícil chegar a Petrópolis através do Rio de Janeiro. Quando for possível, o Principe D.Rafael também vai entregar”, garantiu.

Também a Casa Real portuguesa promete ajudar as vítimas de Petrópolis. Numa mensagem enviada ao Observador, D. Duarte de Bragança, diz ter ficado “muito preocupado com o desastre que se abateu sobre Petrópolis”, cidade fundada pelo seu “antepassado, o imperador D. Pedro II”. “Tal como fiz há uns anos numa situação semelhante, vou tentar organizar um apoio às vítimas deste desastre”, afirmou.

Deaths from rain and landslides near Rio de Janeiro

dpa/picture alliance via Getty I

Incertezas na reconstrução de um cenário de “quase guerra”

Ao fim de três dias, Jair Bolsonaro sobrevoou de helicóptero Petrópolis e descreveu o que viu como cenário de “quase guerra”. O Presidente brasileiro prometeu mais de mil milhões de reais (cerca de 170 milhões de euros) para ajudar a reconstruir cidade histórica e outros locais afetados por desastres climáticos.

“Vamos tomar conhecimento do que aconteceu com mais profundidade e vamos anunciar às autoridades locais as ações do governo federal”, afirmou Bolsonaro.

No entanto, o ministro do Desenvolvimento Regional do Brasil, Rogério Marinho, admitiu que até agora a cidade recebeu pouco mais de 2 milhões de reais (cerca de 350 mil euros). Segundo Marinho, foi uma “primeira parte” da ajuda.

Petrópolis deve também receber esta sexta-feira a visita de deputados federais, para um levantamento de todos os danos e os prejuízos no município. Até agora não se sabe quanto será necessário para reconstruir a cidade.

O governador Cláudio Castro estimou em dois dias o prazo de conclusão da limpeza da cidade, e espera que no fim-de-semana “a vida já vai estar voltando ao normal nas áreas mais comuns da cidade”. Já nas zonas “de mais tragédia” não há previsões nem otimismos: “Vai demorar um pouco e o estado vai ter que entrar muito forte”.

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