Olá

850kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Rebel Bear street art
i

Quando completou a compra do Twitter, Elon Musk disse que o "pássaro foi libertado"

PA Images via Getty Images

Quando completou a compra do Twitter, Elon Musk disse que o "pássaro foi libertado"

PA Images via Getty Images

Musk voltou a abrir-lhes a porta. De Andrew Tate a Trump, o que andam a publicar os retornados do Twitter?

Sob o comando de Elon Musk voltaram ao Twitter. Donald Trump continua em silêncio absoluto. O mesmo não se pode dizer de Andrew Tate, que está detido — mas na sua conta os tweets não param.

    Índice

    Índice

Se antes de o pássaro ser “libertado” estavam em silêncio devido a publicações que violaram as regras, com a chegada de Elon Musk as portas do Twitter voltaram a abrir-se. Foi com o autodenominado “absolutista da liberdade de expressão” que se deu o regresso de figuras como Donald Trump, Andrew Tate ou Kanye West. Pelo menos em teoria.

Alguns dos retornados voltaram a ser tão ativos como antes, com vários tweets e retweets por dia. Com Trump não aconteceu o mesmo. Se, antigamente, muito do que o antigo Presidente dos Estados Unidos pensava era colocado no Twitter, dois dias após a invasão do Capitólio, a 6 de janeiro de 2021, isso mudou.

O empresário foi banido do Twitter face a possíveis riscos de incitamento à violência e, três meses depois, afirmou que tinha sido o próprio a transformar o pássaro azul numa plataforma “entusiasmante”. No entender de Trump, após a sua suspensão, a rede social voltou a ser “fraca”: “Muitas pessoas estão a abandonar essa rede social, que se tornou muito, muito enfadonha — é o que me dizem.”

Foi preciso mais de um ano e meio para que o regresso de Donald Trump começasse a ser equacionado. Menos de um mês depois de adquirir o Twitter, Elon Musk partilhou uma sondagem onde questionava se deveria reverter a suspensão do ex-presidente norte-americano. A votação, que contou com a participação de mais de 15 milhões de pessoas, foi renhida: 51,8% a favor e 48,2% contra o regresso.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

O patrão da Tesla e da Space X seguiu a vontade da maioria dos utilizadores após o fim da sondagem. A conta deixou de estar suspensa. “O povo falou. Trump será reintegrado. Vox Populi, Vox Dei [A voz do povo é a voz de Deus]”, escreveu no Twitter. Ainda assim, o antigo Presidente dos Estados Unidos não se mostrou muito interessado em regressar. Durante um encontro com a Coligação de Judeus Republicanos, em novembro, disse não ver “qualquer motivo” para tal.

Dois meses após essas declarações, a posição permanece inalterada: Donald Trump continua sem fazer qualquer publicação, comentário ou retweet desde o fim da proibição, apesar de ser livre para tweetar. O silêncio deve-se à Truth Social — a sua própria plataforma, criada depois de sair do Twitter —, que pretende continuar a utilizar para partilhar as suas opiniões.

Sob o comando de Elon Musk, há regressados que continuam a escrever sobre os temas que, anteriormente, os levaram a ficar sem conta. Desta forma, as regras da rede social aparentam ter-se alterado com a entrada do denominado “absolutista da liberdade de expressão”, que sempre disse que pretendia um Twitter com menos moderação de conteúdos. Porém, será que as mesmas diretrizes se aplicam a todos ou só aqueles que elogiam o multimilionário e têm elevadas bases de seguidores recebem esta ‘imunidade’? Até ao momento, parece não haver critérios objetivos para silenciar utilizadores.

Saída de bolsa e menos moderação de conteúdos. Os cenários para o Twitter com Elon Musk ao leme

Andrew Tate, da picardia com Greta aos tweets partilhados desde que está preso

É uma figura envolta em polémica. Tornou-se uma cara conhecida do público em 2016, quando participou no Big Brother do Reino Unido. Foi expulso do reality show após sete dias devido ao aparecimento de um vídeo onde, alegadamente, aparecia a bater numa ex-namorada, detalha o jornal Metro. Ao longo dos anos, as opiniões controversas por que é conhecido custaram-lhe o acesso às redes sociais.

O ex-kickboxer Andrew Tate foi banido do Twitter em 2017 depois de violar as diretrizes da rede social ao escrever que as mulheres que se “colocam numa posição de serem violadas” têm de ter “alguma responsabilidade”.

Assédio sexual é nojento e indesculpável. No entanto, um homem a olhar para ti ou a assobiar ou a perguntar-te o nome não é assédio”, tweetou também.

Ainda continuava privado do acesso ao Twitter quando foi banido do TikTok, do Facebook, do Instagram e do YouTube por proferir declarações misóginas como: as mulheres “são dadas ao homem e pertencem ao homem” ou que prefere namorar com jovens de 18 e 19 anos porque lhes consegue “deixar uma marca” mais facilmente.

Entretanto, com Elon Musk a assumir o controlo do pássaro azul, a porta do Twitter voltou a abrir-se para Andrew Tate. Numa das primeiras publicações que fez após regressar, a meio de novembro de 2022, o ex-kickboxer considerou-se “o último super-herói da masculinidade, já que todos outros ‘homens’ têm falhas óbvias”. “Só eu sou absolutamente completo e perfeito em todos os sentidos. Eu sou a última esperança para o homem. Eu vou salvar toda a gente. Todos vocês”, acrescentou.

O apoio a Elon Musk, o homem que o deixou voltar à rede social, é visível ao longo dos tweets que publicou nos últimos meses. Num deles, ainda em novembro, partilhou um vídeo dentro de um avião e, na legenda, escreveu que estava a viajar para a Califórnia para visitar a sede do Twitter e dizer ao multimilionário que este é “uma lenda”.

São vários os tweets e retweets que Andrew Tate, que se descreve como “absolutamente sexista”, faz por dia. Entre o apoio à realização do Campeonato do Mundo de 2022 e a rejeição das vacinas contra a Covid-19 (“Nunca perdoei quem levou a vacina”) continua a haver espaço para declarações como “os homens são concebidos para estar em exércitos” e para estarem prontos para “lutar e morrer”.

De entre todas as publicações feitas desde que regressou ao Twitter, há duas que saltam particularmente à vista. Após uma picardia com a ativista Greta Thunberg, Andrew Tate foi detido pelas autoridades da Roménia. Foi no final de dezembro que, para provocar Greta sobre as causas ambientalistas que defende, o ex-atleta mencionou a ativista numa publicação em que surge a atestar um Bugatti: “Tenho 33 carros. O Bugatti tem um motor quad turbo w16 8.0L. Os meus dois Ferrari 812 Competizione têm motores 6.5L v12s. Isto é apenas o começo. Por favor, envia-me o teu e-mail para que eu possa enviar uma lista completa da minha coleção de carros e as suas respetivas enormes emissões”. Greta Thunberg respondeu ao apelo e forneceu um email: “smalldickenergy@getalife.com (“energiadepénispequeno@arranjaumavida.com”, em tradução livre).

A troca de mensagens continuou, com Andrew Tate a ‘agradecer’ a “confirmação, via endereço de email” que a ativista tem “um pénis pequeno”. Num vídeo, o ex-kickboxer é visto a receber pizzas e pede à pessoa que lhas entrega para ter a certeza de que as caixas “não são recicladas”. Foi um dia após a publicação desse vídeo, a 29 de dezembro, que Andrew Tate e o seu irmão foram detidos na Roménia, suspeitos de crimes de abuso sexual, exploração sexual e tráfico humano. Em reação, no Twitter, Greta Thunberg considerou que “isto é o que acontece quando não se recicla as caixas de pizza”.

Apesar de Andrew Tate continuar detido, a sua página do Twitter é atualizada várias vezes ao dia para manter os seus mais de 4,5 milhões de seguidores atualizados. A maioria das publicações está na primeira pessoa do singular e a inocência do kickboxer é defendida através de sondagens (onde a maioria acredita que Tate não é culpado) e tweets como o seguinte: “Quem quer que acredite que sou um traficante de seres humanos pode ir levar a sua décima vacina. Existem 0 vítimas, 0 provas de qualquer crime no nosso processo. Prenderam-me para ‘procurar’ provas, que não encontrarão porque não existem”.

Babylon Bee, o site satírico que tem “as notícias falsas em que se pode confiar”

É descrito pela imprensa norte-americana como um site satírico com tendências de direita. O Babylon Bee diz publicar “as notícias falsas em que se pode confiar” sobre “coisas cristãs, coisas políticas e quotidiano”.

Foi em março do ano passado que perdeu o acesso ao Twitter depois de, num tweet, atribuir a Rachel Levine, oficial sénior de Saúde da administração de Joe Biden que é transgénero, o título de “homem do ano”. O New York Post explica que a nomeação foi uma reação ao USA Today, que considerou Levine uma das “mulheres do ano”.

A publicação violou as diretrizes do Twitter, que não permite partilhas que incitem ao ódio. A rede social disse que a conta poderia ser recuperada em 12 horas, mas que, para isso, o Babylon Bee tinha que apagar o tweet em causa. O processo não foi assim tão simples, uma vez que Seth Dillon, CEO do site, disse através da sua conta pessoal que nada iria ser apagado: “A verdade não é um discurso de ódio. Se o custo de dizer a verdade é a perda da nossa conta do Twitter, que assim seja.”

E assim foi até novembro do ano passado, altura em que Elon Musk restabeleceu a conta. O Babylon Bee apressou-se a dar nota aos seus dois milhões seguidores — entre os quais o dono do Twitter — que estava de volta. 

Todos os dias são várias as partilhas que o Babylon Bee faz na rede social do pássaro azul. Em comum têm o facto de serem as fake news presentes nos artigos publicados no site. De tudo um pouco é inventado: desde a morte de 13 mil milhões de pessoas depois de a conta de Trump ter sido restabelecida ao anúncio de Musk de que toda a comida na cafetaria do Twitter passaria a custar oito dólares.

Quanto ao tweet que colocou o Babylon Bee em problemas, esse foi apagado. Porém, o site satírico diz não ser responsável por isso. Acusado por um utilizador de ter apagado a publicação apesar de ter dito que não o faria, o CEO Seth Dillon rejeitou tê-lo feito.

Jordan Peterson, o psicólogo contra a comunidade transgénero

“Lembram-se de quando o pride [ligado à comunidade LGBTQIA+] era um pecado? E Ellen Page acabou de ter os seios removidos por um médico criminoso”. Foi esta a publicação que motivou, em junho do ano passado, o bloqueio da conta de Twitter de Jordan Peterson, psicólogo clínico e autor de obras de autoajuda como, por exemplo, “12 Regras para a Vida”.

A filha de Jordan Peterson deu conta, através da partilha de capturas de ecrã, que o pai teria de apagar a publicação em causa para voltar a ter acesso à sua conta do Twitter. Isto porque o psicólogo foi contra as diretrizes da rede social — que proíbem o discurso que incite ao ódio.

No tweet, o psicólogo canadiano menciona Ellen Page, ator que anunciou em 2020 que era transgénero passando a chamar-se Elliot Page. “Olá, amigos. Gostaria de partilhar com vocês que sou trans, os meus pronomes passam a ser he [ele]/they [eles ou elas, pronome neutro] e o meu nome é Elliot”, escreveu, num comunicado partilhado no Twitter.

Esta não foi a primeira vez que Jordan Peterson adotou uma postura transfóbica. Segundo o New York Post, no podcast do comediante Joe Rogan, o psicólogo afirmou que ser transgénero era resultado de um “contágio” e semelhante a um “abuso ritual satânico”. Além disso, argumentou que a aceitação dessa comunidade por parte da sociedade é um sinal de que a “civilização está a entrar em colapso”.

Para voltar a ter acesso à sua conta, Jordan Peterson tinha que apagar o tweet que visava Elliot Page. Porém, num vídeo partilhado no YouTube, o também escritor confirmou que não o iria fazer: “Eu preferia morrer a fazer isso”, disse.

Ao longo dos quase 15 minutos que tem o vídeo, o psicólogo mostra-se incrédulo questionando “o que é que disse que resultou num bloqueio”. Garantindo que não vai apagar a publicação nem “admitir” que violou as diretrizes do Twitter, que descreve como “plataforma horrível e tóxica”, um “aliviado” Jordan Peterson deixa um desafio: “Vamos ver quem cancela quem.”

Foi em novembro que o bloqueio da conta de Jordan Peterson terminou. Num primeiro post após o regresso agradeceu a Elon Musk com um meme do filme “The Shining”. Desde então, várias são as vezes em que faz retweet das publicações do dono do Twitter, principalmente aquelas em que é anunciado o sucesso dos lançamentos dos foguetes Falcon da Space X.

Uma publicação que o Twitter considerou que incitava ao ódio perante a comunidade transgénero tirou-o da rede social durante cerca de cinco meses. Porém, uma vista de olhos pela conta de Jordan Peterson basta para perceber que, na nova era, nada mudou. Desde que regressou ao pássaro azul, o psicólogo continua a tweetar contra a comunidade.

Em resposta a um artigo da revista Scientific American, que escrevia que as raparigas transgénero pertenciam a equipas desportivas femininas, o psicólogo rejeitou desde logo essa ideia argumentando que “as mulheres têm o direito de competir contra outras mulheres, não contra homens que se dizem mulheres, mas possuem as vantagens físicas dos homens”.

“Pensei que o meu filho de quatro anos era transgénero. Estava errada”. É o título de um artigo do site The BFD, da Nova Zelândia, que mereceu uma resposta por parte de Jordan Peterson. “E aprendeste? Ou este artigo é meramente outra variante” da tua “compaixão narcisista?”, questionou.

A presença de bandeiras arco-íris, símbolo da comunidade LGBTQIA+, em salas de aulas de escolas no Canadá também foi alvo de críticas por parte do psicólogo: “Mantenham as vossas crianças em casa, canadianos”, apelou

Neste momento, Jordan Peterson trava uma batalha legal contra a Faculdade de Psicólogos de Ontário (College of Psychologists of Ontario) — que regula a profissão de psicologia nessa cidade do Canadá —, que ameaçou retirar-lhe a licença para exercer se não concluísse uma reeducação relativa às redes sociais após os comentários feitos sobre a comunidade transgénero.

De acordo com o New York Post, é pedido ao psicólogo que conclua um programa educacional para “refletir e melhorar” o seu “profissionalismo em declarações públicas” nas redes sociais. Jordan Peterson recusa-se a cumprir as exigências. Num artigo de opinião intitulado “Vou arriscar a minha licença para escapar à reeducação nas redes sociais”, que escreveu para o The National Post, disse que não vai admitir que os seus pontos de vista “estão errados ou são pouco profissionais”.

Vou dizer o que tenho a dizer”, acrescentou, explicando nada ter feito para comprometer “aqueles” sob os seus cuidados.

Power 106 Presents Powerhouse

Kanye West já perdeu o acesso ao Twitter diversas vezes

FilmMagic

Kanye West, um vai e volta que terminou em dezembro

É um verdadeiro vai e volta. Ao longo dos anos, o músico Kanye West já perdeu o acesso ao Twitter por mais do que uma vez. Há quase três anos, em setembro de 2020, foi temporariamente suspenso depois de publicar, na sua conta, o número de telemóvel do editor e diretor de conteúdos da Forbes, Randall Lane.

Na publicação, citada pela revista britânica NME, o cantor de sucessos como “Gold Digger” escreveu o seguinte: “Se algum dos meus fãs quiser ligar para um supermacista branco… este é o editor da Forbes”. O contexto em que a publicação foi feita não foi explicado. Ainda assim, ao partilhar o número de telemóvel de Randall Lane, Kanye West violou a política de privacidade do Twitter e perdeu o acesso à rede social durante 12 horas. 

O bloqueio seguinte durou mais tempo. Em outubro de 2022, o rapper norte-americano publicou uma mensagem considerada antissemita: “Vocês têm estado a brincar comigo e a tentar excluir qualquer pessoa que se oponha à vossa alegada agenda”, escreveu, dirigindo-se aos “judeus”. Além disso, rejeitou que a mensagem fosse antissemita porque, no seu entender, “os negros também são na realidade judeus”.

Cerca de 18 dias após o bloqueio, Kanye West regressou ao Twitter, logo após a rede social ter sido comprada por Elon Musk. Mas foi por pouco tempo. Nos primeiros dias de dezembro, o músico foi bloqueado após violar (novamente) as regras da plataforma ao publicar uma imagem de uma cruz suástica dentro de uma estrela de David, símbolo do judaísmo.

Na altura, Elon Musk esclareceu que “tentou” incentivar o músico a seguir as diretrizes, mas que a violação da “regra contra a incitação à violência” fez com que a conta fosse suspensa. Na rede social Truth Social, de Trump, Kanye West explicou que a sua conta tinha sido temporariamente suspensa, por 12 horas.

As doze horas transformaram-se, entretanto, num mês e meio. Até ao momento, a conta de Kanye West continua suspensa e o ex-marido de Kim Kardashian ainda não consegue fazer qualquer publicação. Não se sabe quando ou se algum dia o músico poderá regressar ao Twitter.

 
Assine o Observador a partir de 0,18€/ dia

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio a cliente

Este artigo é exclusivo a assinantes
Tenha acesso ilimitado ao Observador a partir de 0,18€ /dias

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Ver planos

Apoio a cliente

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Apoie o jornalismo. Leia sem limites. Apoie o jornalismo. Leia sem limites.
Desde 0,18€/dia
Apoie o jornalismo. Leia sem limites.
Apoie o jornalismo. Leia sem limites. Desde 0,18€/dia
Em tempos de incerteza e mudanças rápidas, é essencial estar bem informado. Não deixe que as notícias passem ao seu lado – assine agora e tenha acesso ilimitado às histórias que moldam o nosso País.
Ver ofertas