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Dua Lipa, Eddie Vedder (Pearl Jam) e Win Butler (Arcade Fire), três dos principais protagonistas da edição deste ano do NOS Alive
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Dua Lipa, Eddie Vedder (Pearl Jam) e Win Butler (Arcade Fire), três dos principais protagonistas da edição deste ano do NOS Alive

RODRIGO MENDES/OBSERVADOR

Dua Lipa, Eddie Vedder (Pearl Jam) e Win Butler (Arcade Fire), três dos principais protagonistas da edição deste ano do NOS Alive

RODRIGO MENDES/OBSERVADOR

Os épicos, os clássicos e a diva pop: 17 concertos para ver no NOS Alive

Rock à espera de multidões, realeza indie feita mainstream, juventude em marcha por diferentes palcos e uma das donas da pop dos nossos tempos: este é um roteiro possível para três dias de música.

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O NOS Alive prepara-se para tomar novamente conta do Passeio Marítimo de Algés entre esta quinta-feira, 11 de julho, e sábado, dia 13. Com um cartaz menos ambicioso para uns, mais certo nos cabeças de cartaz para outros, voltam a reunir-se diferentes mundos musicais em simultâneo nos vários palcos, a partir da tarde e pela noite dentro,

Entre novidades e a repetição de nomes — um sinal evidente da saturação do mercado dos festivais de música em Portugal, tendo em conta o cada vez maior número de eventos do género — o grande destaque vai mesmo para Dua Lipa, que nos visita no zeitgeist do seu reinado pop. Naturalmente, pesos pesados como Pearl Jam ou Arcade Fire continuam a atrair multidões.

E há outros nomes a ter em conta, desde a soul psicadélica dos Black Pumas à pop africana de Tyla, passando por promessas portuguesas como Silly ou Capital da Bulgária. Aqui fica um guia possível de 17 atuações a não perder nos próximos dias no Passeio Marítimo de Algés. Ainda há bilhetes diários à venda para os dois primeiros dias, disponíveis por 79€; ou um passe que combina este par de dias pelo valor de 158€. Todas as informações no site oficial do festival.

FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

QUINTA-FEIRA, DIA 11

Silly

Palco WTF Clubbing, 18h

Apresentou no início deste ano o primeiro álbum, Miguela, um disco produzido na íntegra por Fred Ferreira que expandiu o som de Silly e a elevou para outro patamar. Um dos mais promissores talentos a emergir da cena nacional nos últimos anos, o projeto artístico de Maria Bentes partiu de um contexto hip hop, mas rapidamente se percebeu que era música sem géneros nem categorias, de muitas influências, algo cada vez mais natural e comum na sua geração. É aproveitar para ver no NOS Alive este talento em ascensão, para descobrir Silly enquanto não é promovida a palcos maiores. Provavelmente, será uma questão de tempo.

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Black Pumas

Palco Heineken, 20h40

A dupla de Eric Burton e Adrian Quesada, que ao vivo tocam com uma formação alargada, chega ao Passeio Marítimo de Algés para apresentar Chronicles of a Diamond, o disco editado no passado, que prossegue a sua jornada por uma soul e R&B de laivos psicadélicos. Ao vivo, prometem replicar a criatividade frenética — e aparentemente sem limites — que caracteriza o seu som.

Bateu Matou

Palco WTF Clubbing, 20h50

Em alternativa, pode tentar (e falhar) não mexer os pés — ou as ancas, os braços, enfim — com o autêntico baile que é um concerto dos Bateu Matou, o trio composto pelos experientes bateristas e produtores Quim Albergaria, Ivo Costa e RIOT. Lançaram há meses o segundo álbum do grupo, uma Batedeira que engloba a multiculturalidade musical que, de forma orgânica, se desenrola em Lisboa, com Portugal, Goa, Luanda ou Rio de Janeiro a conviverem nas mesmas ruas sonoras. Rão Kyao está confirmado como convidado especial.

Parcels

Palco Heineken, 22h50

Na última vez que os Parcels tocaram no NOS Alive, em 2022, o concerto foi particularmente memorável e colocou uma imensa multidão a dançar de forma efusiva ao som da sua indie pop eletrónica. Os australianos são conhecidos pelo talento para os palcos e, por mais que não tenham um novo trabalho para apresentar, têm tudo para fazer a festa com faixas como Tieduprightnow, Overnight, Lightenup ou Gamesofluck.

Arcade Fire

Palco NOS, 00h

Não têm faltado concertos dos Arcade Fire em Portugal nos últimos tempos. Em 2022, fizeram uma noite dupla no Campo Pequeno, em Lisboa. No ano passado, foi a vez de se estrearem no MEO Kalorama. E agora rumam ao NOS Alive, festival onde já foram felizes, para mais uma odisseia de canções entoadas em uníssono com a multidão. Na calha trazem ainda o álbum We (2022), mas também os temas de toda uma carreira que os tornaram numa banda indie de culto.

Jessie Ware

Palco Heineken, 1h30

É sempre um bom motivo para ficar até mais tarde num festival, mesmo a uma quinta-feira. Depois de ter apresentado o álbum That! Feels Good! em Paredes de Coura no ano passado, agora Jessie Ware faz o mesmo na região de Lisboa. Obviamente, temas como Say You Love Me, What’s Your Pleasure? ou Wildest Moments, entre tantos outros, também são ótimos argumentos para uma performance dançável que promete ser envolvente.

FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

SEXTA-FEIRA

T-Rex

Palco NOS, 18h30

Um dos nomes mais populares do hip hop português contemporâneo, fatura números de audições nas plataformas de streaming como quem junta pedras no caminho para depois construir castelos. Já encheu coliseus e agora chega-se à frente num grande festival mainstream, no palco principal, servindo de anfitrião para o que vem a seguir. Dia e hora que surgem como resultado de muito trabalho mas que também servem como teste: até onde pode chegar T-Rex, na abrangência face ao público e num eventual próximo salto criativo?

Tyla

Palco NOS, 22h

Sensação de uma música pop global cada vez mais influenciada por sonoridades africanas, Tyla vem a Portugal apresentar o seu homónimo álbum de estreia, editado este ano, onde se inclui Water, o êxito que lhe valeu um Grammy de Melhor Performance de Música Africana. Cruzando a pop com uma estética R&B e elementos amapiano, género tendência da sua África do Sul, Tyla é uma estrela internacional em ascensão que chega no tempo certo aos palcos portugueses.

Dua Lipa

Palco NOS, 23h45

É uma das grandes cabeças de cartaz desta edição do NOS Alive. Passou pelo Sudoeste em 2017, ainda longe do reconhecimento que ganharia alguns anos depois, e em 2022 esteve em Braga e em Lisboa. Agora, Dua Lipa apresenta-se no Passeio Marítimo de Algés com duas mãos cheias de hits — do remix de Cold Heart a Don’t Start Now, de Levitating a New Rules — além de todos os temas que compõem o seu novo disco, editado este ano, o bem-recebido Radical Optimism. É um grande nome da pop mundial e uma enorme nota de frescura no cartaz.

Gloria Groove

Palco Heineken, 1h15

A drag queen brasileira Gloria Groove, que se tornou num dos nomes mais ouvidos do seu país, promete um espetáculo à séria — da música à dança e cenografia — para quem passar pelo Palco Heineken nesta noite de sexta-feira. Lançou no final do ano passado o seu terceiro álbum, Futuro Fluxo, um trabalho que mescla baile funk ou hip hop e que inclui os singles Proibidona e Bruxaria 3000.

Floating Points

Palco Heineken, 2h50

Só para os festivaleiros que ainda possuírem energia a esta hora, o set de Floating Points, projeto de Samuel Shepherd, costuma ser uma ótima maneira de encerrar a noite. O produtor britânico acaba de lançar o single Key103, que antecede o próximo álbum Cascade, e, ao vivo, promete guiar o público por uma viagem por diversas sonoridades eletrónicas, muitas vezes embebidas em géneros musicais mais orgânicos, evocando vozes soul, melodias jazz ou mesmo progressões de música clássica.

FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

SÁBADO, DIA 13

Blasted Mechanism

Palco NOS, 18h30

Numa fase em que celebram 30 anos de carreira, os Blasted Mechanism abrem o Palco NOS no terceiro e último dia de festival. Levam um novo single, Come with Us, que evoca o imaginário espiritual, quase ritualístico, de múltiplas influências étnicas, que sempre pautou a música do grupo português. Conhecidos pelas performances enérgicas e vibrantes, é o aquecimento em forma de rave tribal.

Capital da Bulgária

Coreto, 18h40

Caso prefira uma música mais contemplativa e lírica para começar o dia, passe pelo Coreto, numa das extremidades do recinto, para descobrir a obra de Capital da Bulgária. A promissora cantautora e produtora Sofia Reis apresentou este ano o seu primeiro álbum, contei e deixei que tu me julgasses, um registo poético de indie pop com texturas eletrónicas que vale a pena conhecer.

The Breeders

Palco NOS, 19h50

A iniciativa por conta quase própria de Kim Deal, mais a irmã Kelly, uns pós do sentido abrasivo dos Pixies, inevitabilidade punk, guitarras, garagens, tudo o que a transição entre os 80 e os 90 deram ao mundo a partir de caves alternativas e que insiste em não perder relevância no século XXI. Talvez seja geracional, mas merece uma atenção de quem nunca esteve com estas canções.

Khruangbin

Palco Heineken, 22h

Na estreia na região de Lisboa, os Khruangbin vêm do Texas para apresentar um novo álbum, A La Sala, editado há três meses. Trata-se do quarto disco do trio norte-americano, descrito como um trabalho soalheiro e psicadélico que reflete a maturidade e mestria acumulada da banda.

Pearl Jam

Palco NOS, 23h10

Os Pearl Jam já são uma banda indissociável da história do NOS Alive. Este ano, Eddie Vedder e companhia fazem o quarto concerto no Passeio Marítimo de Algés, e, sem surpresas, mais uma vez voltaram a esgotar rapidamente o dia que encabeçam. O público português, por quem os Pearl Jam têm um conhecido carinho especial, não se cansa de canções como Black, Jeremy, Even Flow, Daughter, Better Man, Yellow Ledbetter ou, claro, Alive. Será mais uma volta no carrossel da nostalgia, apesar de um novo álbum na bagagem, Dark Matter.

Vitalic

WTF Clubbing, 1h10

Um “adeus até para o ano” ao som de Pascal Arbez, que assina como Vitalica vai para mais de 20 anos, décadas durante as quais conquistou lugar entre os mais charmosos dos boémios digitais. remisturador, produtor, compositor, colaborador, o homem tem um currículo que poucos algum dia vão conseguir construir e carrega com prazer e simpatia a tarefa de de mandar toda a gente embora a dançar.

 
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