787kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

i

Getty Images

Getty Images

Pré-publicação. Da ciência ao amor - ou uma viagem pela espiritualidade

Clínico, empresário e um curioso da espiritualidade, Luís Portela assina novo livro em que cruza ciência e parapsicologia. Na véspera da apresentação, deixamos dois capítulos em antecipação.

O que tem o amor a ver com ciência? Mais do que se pode imaginar. É pelo menos essa a convicção de Luís Portela para quem o mundo vive hoje um profundo desequilíbrio: se, por um lado, se investiu na sofisticação científica e tecnológica para aperfeiçoar o conhecimento do corpo humano e as melhores formas de o manter saudável e com mais tempo de vida, por outro, descurou-se por completo a saúde espiritual. A consequência? Um mundo onde os homens vivem mais tempo, mas onde faltam valores, espiritualidade e atitudes positivas em prol de um bem maior — e coletivo.

Formado em Medicina, o homem que fundou e é atualmente chairman de uma das maiores empresas farmacêuticas portuguesas, a Bial, Luís Portela assume-se assim um curioso pelos temas da espiritualidade e da parapsicologia, que aprendeu a cruzar com a investigação científica. Neste seu novo livro — Da Ciência ao Amor – Pelo Esclarecimento Espiritual — o clínico, professor, empresário e investigador nascido no Porto em 1951 reúne uma série de ideias, dicas e dados científicos sobre a vida espiritual, mas tenta também desmontar alguns mitos que, defende, resultam da ignorância que demasiadas vezes é explorada.

Ao longo de 24 capítulos — que atravessam temas tão distintos como experiências de quase-morte, psicocinese, mediunismo, processos de auto-cura, mindfullness ou a felicidade — o autor funda a sua reflexão nas mais recentes investigações na área da parapsicologia. Este trabalho surge depois do livro Ser Espiritual – Da Evidência à Ciênciapublicado em 2013, que teve 24 edições.

Para ter uma primeira antecipação do livro que é apresentado esta quarta-feira, 23 de maio, em Lisboa, antecipamos dois capítulos nesta pré-publicação: um dedicado à mudança de paradigmas e outro sobre a importância e impacto da reflexão e modos de pensar nas nossas vidas.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Da Ciência ao Amor – Pelo Esclarecimento Espiritual‘ (editora: Gradiva; 160 págs.; preço: 11€).

O livro é apresentado em Lisboa, a 23 de Maio, às 18h30, na Fundação Calouste Gulbenkian, onde a obra será introduzida por Arsélio Pato de Carvalho (investigador e diretor honorário do Centro para as Neurociências e Biologia Celular, da Universidade de Coimbra, e Professor Emérito do Departamento de Zoologia da mesma Universidade) e Mário Simões (professor agregado de Psiquiatria e de Introdução às Ciências da Consciência, da Faculdade de Medicina de Lisboa). Apresentação no Porto será a 29 de Maio, às 18h30, na Fundação de Serralves, com as intervenções de Alexandre Quintanilha (professor universitário jubilado) e de Anselmo Borges (padre e professor na Universidade de Coimbra).

Alteração de paradigmas

São muitos os fenómenos parapsicológicos descritos ao longo da história, que vieram a ser estudados segundo o rigor do método científico no último século. O seu caráter geralmente espontâneo, por vezes inconsciente, torna difícil a reprodutibilidade em laboratório. Mas a sua comprovação estatística levou a que progressivamente fossem enquadrados nos parâmetros de normalidade e aponta para a necessidade de mais e melhor investigação científica, de caráter multi‐ disciplinar.

Perante as evidências, não é razoável a ciência ignorar os fenómenos parapsicológicos ou afirmar que eles não existem. A ciência tem a obrigação de os estudar cada vez mais e cada vez melhor, até ao completo esclarecimento espiritual da Humanidade. Cabe à ciência desmistificar algumas balelas montadas por argutos exploradores da ignorância humana; mas também cabe à ciência admitir a realidade, seja ela qual for, identificando todo o potencial energético dos seres humanos, para que eles melhor se realizem neste planeta.

São hoje cientificamente aceites muitas experiências de telepatia e de psicocinese feitas com seres humanos e com animais, de acordo com o rigor do método científico. A força do pensamento é estudada e respeitada, admitindo‐se — pela conjugação dos resultados dessa investigação com os conhecimentos da área da espiritualidade —, a importância de, pelo nosso livre‐arbítrio, podermos, a cada momento, optar por emitir pensamentos positivos (religando‐nos mentalmente a redes de positividade, facilitadoras da realização de coisas bonitas e úteis) ou pensamentos negativos (religando‐nos mentalmente ao que não presta e criando condições para que as coisas nos corram mal).

São hoje cientificamente aceites muitas experiências de telepatia e de psicocinese feitas com seres humanos e com animais, de acordo com o rigor do método científico. A força do pensamento é estudada e respeitada.

As pessoas que veem imagens que outros não veem, as que ouvem sons que outros não ouvem e as que captam informação sobre acontecimentos futuros, que não pode ser deduzida a partir de dados já conhecidos, são consideradas pessoas normais e estudadas e apoiadas como tal. Excluem‐se, naturalmente, situações de doenças psiquiátricas. Os fenómenos de poltergeist e de haunting, embora difíceis de serem estudados, têm levado a um crescente esforço da academia para os esclarecer e desmistificar.

O estudo científico das experiências de quase‐morte, bem como de supostas vidas passadas, tem levado, naturalmente, à admissão da hipótese da continuação da vida para além da morte física. A sobrevivência à morte física tem sido mais recentemente equacionada pelo estudo da transcomunicação instrumental, que reforça a necessidade de mais investigação de qualidade, liberta de constrangimentos e de velhos tabus.

Nesse sentido, vem sendo cada vez mais defendida uma alteração do paradigma, mantendo o rigor do método científico, mas tornando‐o mais abrangente, holístico, admitindo experiências diretas de menor objetividade. Diz Alexander Moreira‐Almeida (2013): “Se reconhecermos humildemente o nosso conhecimento muito limitado sobre a consciência e, ao mesmo tempo, enfrentarmos audaciosamente, rigorosamente e criativamente o problema mente‐cérebro, como seres humanos, poderemos marchar para uma compreensão mais profunda da nossa própria natureza” (p. 108).

Um grupo de algumas centenas de cientistas de diversas áreas — biologia, física, matemática, medicina, psicologia, psiquiatria, etc. — subscreveu o Manifesto para uma Ciência Pós‐materialista, publicado em 2014, considerando que “a mente representa um aspeto da realidade tão primordial como o mundo físico. A mente é fundamental no universo, isto é, não pode ser derivada da matéria e reduzida a algo mais básico […] A mudança de uma ciência materialista para pós‐materialista pode ser de importância vital para a evolução da civilização humana” (Beauregard et al., 2014).

Mas, para que a ciência triunfe nesta área, parece também necessário os investigadores estarem em sintonia com os valores universais. A investigação deverá ser feita com o máximo de autenticidade, sem procurar chegar a esta ou àquela conclusão, mas assumindo a verdade pela verdade; também deverá ser realizada com total desprendimento, sem qualquer interesse económico ou outro; com uma enorme simplicidade, sejam quais forem os resultados, sem pensarem que são fantásticos; pelo contrário, colocando‐se ao serviço da Humanidade, com grande sentido de utilidade.

As pessoas em geral — e também os investigadores científicos e os médiuns — vão percebendo que a melhor forma de se realizarem passa por se encontrarem a si próprias, através do recolhimento e da reflexão. Nos seus níveis mais subtis de consciência, ganham uma outra perspetiva da realidade.

Como não se pode ter sol na eira e chuva no nabal ao mesmo tempo, também os investigadores na área do esclarecimento espiritual, bem como os voluntários com características mediúnicas, não poderão religar‐se pelo pensamento ao que não presta e, ao mesmo tempo, conseguirem bons resultados da sua investigação. Estes resultados terão tendência a surgir sempre que investigadores e voluntários mantenham os seus pensamentos positivos e a sua atitude construtiva, com pureza de intenções.

As pessoas em geral — e também os investigadores científicos e os médiuns — vão percebendo que a melhor forma de se realizarem passa por se encontrarem a si próprias, através do recolhimento e da reflexão. Nos seus níveis mais subtis de consciência, ganham uma outra perspetiva da realidade, distanciando‐se das múltiplas pequenas situações do dia a dia, sintonizando com os superiores interesses da Humanidade, sentindo‐se solidariamente como uma partícula do Todo Universal.

Essa atitude contemplativa pode proporcionar o equilíbrio interior e exterior necessário para a definição de objetivos mais consentâneos com os superiores interesses do próprio e para a indução da ação mais apropriada, permitindo canalizar a energia de uma forma mais adequada e, por isso, obter apreciáveis níveis de eficácia. Torna‐se possível abandonar interesses pessoais e egoístas, focando a atenção, o pensamento e a ação no que é, de facto, útil para o outro, para o Todo e, por isso, também para si. Dá‐se como que uma ampliação da consciência, que permite a quietude e o silêncio interior, o reforço da autoconfiança e, então, a força serena da ação adequada e capaz de proporcionar as mais bonitas realizações.

Diz Lao Tsé em O Livro do Caminho Perfeito: “[…] o sábio executa suas tarefas sem agir e transmite ensinamentos sem usar palavras. Todas as coisas agem, e ele não lhes nega auxílio. Produz sem apropriar‐se de coisa alguma. Realiza sua tarefa e não pede gratidão e é justamente porque não se apega que o mérito jamais o abandona e suas obras meritórias subsistem” (p. 4).

Quando a situação coletiva é menos confortável, não deverão governantes e governados procurar corrigir o que aí os levou, tentando encontrar soluções adequadas a um bom presente e a um melhor futuro?

Aprender a pensar

No plano individual, é muitas vezes nos momentos de grande sofrimento físico ou psíquico que o homem revê a sua postura, a sua forma de pensar e de agir, admitindo ter contribuído para a situação que o infelicita. Procura então detetar as causas de tal sofrimento e o que deverá corrigir para melhorar e resolver a situação no presente e no futuro.

Assim se aperfeiçoa; assim descobre novas oportunidades de desenvolvimento; assim consegue impulsionar‐se a si próprio e até impulsionar outros para a realização de obras, por vezes, notáveis. Quantas vezes o sofrimento serve, afinal, para descobrirmos o caminho do aperfeiçoamento e do sucesso!

E no plano coletivo não se passará algo semelhante? Não poderão as famílias descobrir, em situações de sofrimento, condições para encetarem bonitas realizações que beneficiem os seus membros e a coletividade? Não deverão as instituições mais diversas, quando em situações adversas, procurarem corrigir as atitudes que para isso contribuíram, tentando desenhar um percurso mais bem‐sucedido e esforçar‐se pela sua concretização?

E o mesmo não se aplicará aos países? Quando a situação coletiva é menos confortável, não deverão governantes e governados procurar corrigir o que aí os levou, tentando encontrar soluções adequadas a um bom presente e a um melhor futuro? E com a Humanidade em geral não será desejável também, quando se vivem situações de crise generalizada, procurar detetar serena e honestamente as suas causas, planear a sua correção e resolvê‐las construtivamente, procurando o benefício de todos?

Sobretudo nos momentos de alguma confusão, parece da maior importância que cada um se saiba concentrar no essencial, criando condições para fazer a sua parte e não se deixando envolver por situações mais ou menos perturbadoras. Mesmo que outros não cumpram as suas obrigações, mesmo que outros desatinem e façam o que não devem, é crucial que cada um de nós seja capaz de compreender a importância de se focar no cumprimento do seu dever e de fazer acontecer as coisas da forma mais útil possível.

É interessante como um pensamento forte, claro e bem dirigido pelo poder consciente da vontade parece criar melhores condições para a concretização de um ideal. Desde as pequenas questões do nosso dia a dia até aos nossos grandes objetivos de vida.

O nosso melhor contributo é fazermos a nossa parte, independentemente do que se passa à volta. E se isso é importante e valoroso em situações normais, ainda mais o será em situações de alguma crise. Pela ação em si e pelo exemplo que constitui, influenciando positivamente terceiros.

Para fazermos a nossa parte, é importante começarmos por saber colocar o nosso pensamento, o que se pode e deve aprender, tendo em consideração que a capacidade de aprendizagem do ser humano parece ser enorme, permanente, de limites dificilmente definíveis, proporcionadora de grande prazer interior, por vezes, de dimensão surpreendente.

É curioso como é possível cultivar determinado tipo de pensamentos, formatando o que vai acontecer de seguida. Aprender a selecionar esses pensamentos entre tudo aquilo que nos chega à mente, aperfeiçoar a forma de os manter e de, em simultâneo, rejeitar outros, aprendendo a concentrar a atenção naquilo que mais interessa.

É interessante como um pensamento forte, claro e bem dirigido pelo poder consciente da vontade parece criar melhores condições para a concretização de um ideal. Desde as pequenas questões do nosso dia a dia até aos nossos grandes objetivos de vida.

E nem sempre valorizamos a importância de aprendermos a nos focarmos em determinado assunto, procurando reunir toda a informação, entrecruzando‐a e dando largas à imaginação, procurando descobrir todas as suas características, todas as suas interpretações, todas as suas implicações. Torna‐se muito agradável, contudo, perceber como todo esse exercício é profundamente enriquecedor no abrir de perspetivas e na preparação de condições apropriadas à realização dos nossos objetivos.

Ao fazermos esse percurso, vamos percebendo como é importante a análise imparcial das situações, evitando deixarmo-nos influenciar por preconceitos, tabus, simpatias, interesses egoístas ou até pela presunção própria de que já conhecemos, já sabemos ou já dominamos isto ou aquilo. Acrescendo, finalmente, a importância do interesse essencial dos temas, ou seja, em como podem ser verdadeiramente úteis para o próprio, para aqueles que o rodeiam e para o Todo.

Pode até surpreender como um pensamento límpido, construtivo, cristalino, parece constituir‐se num polo atrativo de energia com o mesmo sinal positivo, tornando‐se num instrumento vigoroso. Aparentemente um pensamento forte de características positivas atrai energia positiva, criando condições para se sobrepor ao que não interessa e até para repelir o que é destrutivo, negativo, de características inferiores.

Também parece claro que quando um indivíduo se deixa enredar por múltiplos pensamentos desconexos, ele fica enredado nessa sua própria teia. ou quando se deixa envolver por pensamentos destrutivos, egoístas, perversos ou maldosos, ele parece atrair energia do mesmo sinal, tornando‐se num polo de negatividade, até resolver inverter a situação, por influência da sua própria vontade, colocada ao serviço dos seus superiores interesses.

Parece possível e desejável ser solidário mesmo com os malfeitores; não com as suas atitudes reprováveis, que sempre merecem firmeza, mas pelo apoio necessário à sua recuperação.

O vigor do pensamento de um indivíduo bem‐intencionado, que procura esclarecer‐se e ser útil a si próprio e aos outros, parece crescer por ação de uma vontade forte e até de acordo com as necessidades, ampliando‐se e expandindo‐se de forma a superar as dificuldades que vão surgindo. E o aprendizado desta realidade proporciona satisfação interior crescente, à medida que a capacidade de realização subsequente proporciona resultados úteis para si e, sobretudo, para os outros (Besant & Leadbeater, 1991).

Mas, por vezes, surgem‐nos situações maléficas, perturbadoras e de difícil ou muito difícil solução. Vale a pena ponderar como as combater ou vencer. No seu livro O Lugar da Alma, Gary Zukav (2004) afirma: “Um exército pode combater outro exército, mas não pode combater o mal. Um coração compassivo pode combater diretamente o mal — pode levar a Luz até onde ela não existia” (p. 67).

O mal pode ser entendido como a ausência de Luz, a falta de esclarecimento. Sendo uma ausência, necessita de ser preenchido. Não propriamente combatido, mas preenchido. Nunca combatido pelo mal, mas preenchido pelo esclarecimento, pela Luz. O ódio combatido com ódio não poderá diminuir, mas apenas aumentar.

Combater o mal, considerado a ausência de Luz, implica olhar com firmeza, mas também com tolerância e com compaixão aqueles que o praticam, tentando perceber as suas causas e procurando criar condições para as remover ou corrigir. E essas condições podem ser as mais variadas, desde as culturais às económicas, desde as ambientais às espirituais.

Quando o ódio provoca uma agressão, talvez a melhor forma de o agredido contribuir para a eliminação do mal seja procurando perceber em si próprio o que provocou a agressão e corrigindo o que houver a corrigir. Assim poderá contribuir decisivamente para o preenchimento, pelo esclarecimento, da situação maléfica.

Isto não quer dizer que se devam ignorar as más atitudes ou comportamentos, perante os quais sempre se deve usar grande firmeza. Mas que se deve procurar com inteligência e, sobretudo, com amor uma solução de raiz, que vá ao fundo das questões e que tenha a coragem e a força de proporcionar o efetivo esclarecimento de todas as partes.

Mesmo que outros não o façam, mesmo que a maioria ou a grande maioria não o faça, parece verdadeiramente importante que cada ser humano encontre em si a energia suficiente para pensar positivo e agir positivo. Por si e para si. Pelo outro e para o outro. Pelo Todo e para o Todo. Não para fazer o que cabe aos outros fazer, mas para fazer o que lhe cabe a si, em prol do Todo.

Cada um de nós parece ser uma pequena partícula da energia universal, refletindo em si o potencial do Todo e mantendo‐se interligado a todas as outras partículas desse mesmo Todo (Eckartshausen, 2003). Contudo, muitas pessoas parecem comportar‐se como se cada uma vivesse completamente separada das outras, defendendo os seus interesses de uma forma egoísta, dispensando pouca atenção aos interesses de familiares, amigos e colegas, sem, na prática, mostrarem consideração e interesse pelos outros.

Mas, a consciencialização como partícula do Todo induz uma forma de pensar mais altruísta e solidária e proporciona um crescente automatismo de comportamentos do mesmo tipo; até ao claro privilégio dos interesses do Todo. Parece possível e desejável ser solidário mesmo com os malfeitores; não com as suas atitudes reprováveis, que sempre merecem firmeza, mas pelo apoio necessário à sua recuperação.

Este sentido de solidariedade abarcará o reino animal — as lutas de cães ou de galos acabarão quando a grande maioria das pessoas as achar criminosas —, e o reino vegetal — a desflorestação desalmada e os incêndios provocados acabarão quando a grande maioria respeitar, de facto, a Natureza. Solidariedade que parte do pensamento para a ação, até se tornar num permanente estado de espírito.

Ao aprender a pensar, o ser humano identifica‐se como uma partícula do Todo Universal, percebendo progressivamente como ele se reflete em si; mas percebendo também a sua natural projeção e integração no Todo. Ao compreender‐se na totalidade, definha o ego, sobressaindo o verdadeiro eu, em fusão com o Todo.

Assine por 19,74€

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Assine por 19,74€

Apoie o jornalismo independente

Assinar agora