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Aos 23 anos, Ana Gabriela Cabilhas assumiu a presidência da FAP, em dezembro, cujo mandato é de um ano
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Aos 23 anos, Ana Gabriela Cabilhas assumiu a presidência da FAP, em dezembro, cujo mandato é de um ano

reprodução Federação Académica do Porto

Aos 23 anos, Ana Gabriela Cabilhas assumiu a presidência da FAP, em dezembro, cujo mandato é de um ano

reprodução Federação Académica do Porto

Presidente da Federação Académica do Porto: “Haverá um rótulo Covid-19 para recém diplomados”

Ana Gabriela Cabilhas, presidente da FAP, diz que os professores não se souberam adaptar à pandemia. Em entrevista, pede inovação digital e apoio psicológico para combater o abandono escolar.

Ana Gabriela Cabilhas tem 23 anos, é licenciada em Ciências da Nutrição e começou o seu percurso no associativismo durante o ensino superior, primeiro na associação de estudantes da faculdade e mais tarde na Federação Académica do Porto (FAP), onde se dedicou à área social e ao universo da empregabilidade. Em dezembro de 2020 assumiu as rédeas da presidência da FAP num momento “particularmente exigente”. “É também nestes momentos mais difíceis que os estudantes mais precisam das estruturas que os representam.”

A responsável pede uma “mudança de paradigma” no que diz respeito à inovação pedagógica e à transição digital, acredita que isso pode passar por mais investimento e mais formação do corpo docente, por vezes “desatualizado” e “resistente” à novidade. Ana Gabriela Cabilhas vê nesta pandemia uma oportunidade única para transformar o ensino superior, admite que as aulas à distância, que deverão ser uma realidade até 19 de abril, trazem desafios acrescidos e que neste segundo confinamento as instituições não se preparam como deviam nem aprenderam com os erros do passado.

Considera injusto generalizar a fraude académica em tempos pandémicos, garante que ela só acontece porque “os modelos de avaliação o permitem” e desafia os docentes a encontrarem novos métodos, mais personalizados e capazes de acompanhar o ritmo dos estudantes. Durante a consulta pública do Plano de Recuperação e Resiliência, a FAP propôs várias medidas, como a adoção do ensino misto, combinando o ensino presencial com módulos de aprendizagem online, o reforço da ação social ou o combate ao desemprego jovem.

A representante dos estudantes da Universidade do Porto fala na necessidade de existir mais apoio psicológico para se combater o abandono escolar, alerta para o “problema mascarado” do alojamento universitário e fala do rótulo Covid-19 para uma geração de diplomados. Recentemente, Ana Gabriela Cabilhas decidiu cancelar a Queima das Fitas, a festa maior para a comunidade académica, por acreditar que os jovens “têm de ser os primeiros a mostrar responsabilidade e consciência”.

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JOSÉ COELHO/LUSA

Tomou posse em dezembro de 2020, já em plena pandemia. Quais são as principais preocupações dos estudantes do ensino universitário neste momento?
Em primeiro lugar, a inovação pedagógica. Os estudantes esperam para o futuro do ensino superior um investimento em matéria de inovação pedagógica. Ela tem sido muito reclamada, mas ainda não teve o peso necessário e a pandemia expôs ainda mais essa urgência. Em segundo lugar, a empregabilidade jovem. Da perceção que temos tido junto dos nossos colegas, vive-se um contexto de incerteza e de instabilidade, mesmo em recém diplomados, na saída para o mercado de trabalho. Em algumas áreas, a empregabilidade aumentou, mas há outras áreas em que este balanço está desequilibrado. Num momento de crise, os jovens são os mais afetados e há a necessidade de existirem políticas públicas de resposta ao desemprego jovem. A solução pode passar pelo programa Garantia Jovem, apoios às empresas na contratação de jovens na sequência de períodos de estágio ou a criação de regras e princípios que mitiguem fraudes e abusos das empresas que apanhem os jovens em situação de fragilidade. Outro grande desafio tem que ver com a vivência na academia, o estimular o sentido de pertença, a experiência social do ensino superior, e tudo isto tem também impacto na saúde mental. Estudar no ensino superior é muito mais do que a frequência em sala de aula, sabemos hoje que alguns estudantes já não estão a residir no Porto, foram para as suas casas fruto da experiência de ensino que estamos a ter.

Que desafios acrescidos traz o ensino à distância?
No balanço do ano passado, o ensino online acabou por assegurar a continuidade da atividade letiva e houve um esforço conjunto para o assegurar. No entanto, existe um conjunto de falhas que foram identificadas e seria importante que neste novo ano letivo alguma dessa reflexão já tivesse sido feita, evitando alguns problemas que identificámos em janeiro de 2021. Quando voltámos a confinar, as instituições não estavam preparadas, mesmo tendo sido possível prever outros cenários mediante a evolução da situação pandémica. Tivemos instituições que resolveram realizar exames presenciais, outras fizeram-no à distância, criou-se uma panóplia de possibilidades que acabou por deixar para trás todos aqueles que não tiveram capacidade de se adaptar, inclusive o corpo docente.

Este tipo de aprendizagem pode alterar os métodos de avaliação e aumentar a fraude académica?Sabemos que uma avaliação presencial não pode ser feita nos mesmos moldes que é feita uma avaliação à distância ou online. É injusto utilizarmos o argumento da fraude académica e generalizá-lo a todos os estudantes do ensino superior. A Academia do Porto tem cerca de 70 mil estudantes, não posso dizer de forma generalizada que a fraude académica acontece. No contacto que temos com as associações de estudantes, tivemos conhecimento de que existiram pequenos casos onde isso possa ter acontecido, mas a fraude académica só acontece se os modelos de avaliação o permitirem. Depende muito do tipo de questões que são formuladas e da metodologia utilizada no processo avaliativo. Temos de perceber o que falhou no ano letivo anterior, que mecanismos é que as próprias instituições podem ter para mitigar fraudes que podem naturalmente acontecer.

O que pode ser feito nesse sentido?
Não podemos exigir que um exame escrito feito para explanar conceitos seja feito num modelo à distancia. Devemos optar por um banco de perguntas que podem ser selecionadas de forma aleatória, outro tipo de questões que envolvam um maior raciocínio e pensamento crítico, tendo em conta a questão da limitação temporal. Em algumas unidades curriculares poderia ser adotado um modelo de avaliação contínua, atribuindo um maior peso à avaliação contínua e não tanto ao exame final. Como estes modelos não estão experimentados, e ainda há uma certa resistência ao ensino e avaliação online, sentimos uma grande pressão e um aumento do grau de dificuldade. Este foi um aspeto muito frisado por vários estudantes, chegaram-nos várias queixas de associações de estudantes neste sentido.

"O que um estudante mais quer é que a sua avaliação seja justa, mas para isso precisamos de capacitação e formação do corpo docente nesse sentido. Não podemos colocar apenas a responsabilidade do lado do estudante, estaríamos a assumir que ele não tem uma conduta ética e isso não é o esperado de um estudante do ensino superior."

O problema passa então pela falta de adaptação do corpo docente?
A falta de adaptação do corpo docente para saber fazer um exame à distância, mas também de investimento e planeamento ao longo do tempo em matéria de inovação pedagógica, determinou o cenário que estamos hoje a viver. É necessário avaliar concretamente o que correu bem, o que correu mal, que estratégia institucional de inovação pedagógica e transição digital as instituições estão a preparar e se o estão a fazer em relação ao futuro. O que está a acontecer agora não pode minar a confiança num modelo que até à data considerávamos desejável. O que um estudante mais quer é que a sua avaliação seja justa, mas para isso precisamos de capacitação e formação do corpo docente nesse sentido. Não podemos colocar apenas a responsabilidade do lado do estudante, estaríamos a assumir que ele não tem uma conduta ética e isso não é o esperado de um estudante do ensino superior. É essa defesa que quero fazer, precisamos que do outro lado exista um conjunto de mecanismos e outro tipo de respostas para mitigar a fraude académica. A fraude académica aumentou ou diminuiu face a este período de pandemia? Ainda não temos respostas a estas perguntas, não podemos falar desta matéria de forma generalizada, até porque não temos dados comparativos relativamente ao período pré pandemia.

Que tipo de preparação exigem às instituições?
No nosso contributo para o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) pedimos que se modernizem as instituições com equipamentos e que exista um desenvolvimento profissional do corpo docente para a capacitação de competências pedagógicas e para a utilização de ferramentas digitais. Isto será determinante na melhoria de modelos de ensino e de aprendizagem. É necessário redesenhar a própria experiência pedagógica para que a pandemia não seja uma oportunidade perdida nesse sentido.

Os professores estão menos bem preparados do que os alunos para essa mudança tecnológica?
Sem dúvida. Temos alertado muito para isso, não apenas o envelhecimento do corpo docente, que é um problema já há muito identificado no ensino superior, mas para esta resistência à mudança. Nós mudámos, mas não mudámos de paradigma, e aqui é que está o grande desafio. Temos apelado a nível nacional para que se crie um observatório de boas práticas pedagógicas, programas de partilha entre as instituições e a implementação de um sistema de certificação pedagógica no quadro docente para efeitos de admissão e progressão de carreira. Não nos esqueçamos que os estudantes estão quatro, cinco ou seis anos no ensino superior, mas um docente faz uma carreira durante décadas e tem de acompanhar a mudança do tempo. Verificámos claramente que os docentes não tiveram a capacidade de se adaptar e os estudantes sentiram essas fragilidades.

Ana Gabriela Cabilhas fala da relação que a FAP tem mantido com Manuel Heitor, ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

Outra das coisas que defendem no PRR é o ensino misto, combinando o ensino presencial com módulos de aprendizagem online. Que vantagens pode ter este modelo?
Esta opção surge para captar novos públicos para o ensino superior, é uma estratégia que pode trazer muitas vantagens para o estudante, sem nunca tirar a importância do ensino presencial e da própria vivência no campus. Claro que o modelo misto não pode ser igual para todos e no caso das artes e do ensino clínico, por exemplo, sabemos que têm uma forte componente presencial. Muitas vezes, os estudantes não se deslocam à faculdade para assistir a aulas teóricas, mas se tiverem acesso uma aula gravada e disponibilizada pelo docente, certamente que vão valorizar isso. Há um conjunto de mecanismos e metodologias que podem ser utilizadas à distância, capaz de enriquecerem o contacto entre docentes e estudantes. Não é por estarmos presentes em determinadas aulas teóricas que isso significa uma maior ligação entre ambos. É esta mudança de paradigma que pretendemos, já era algo desejado antes da pandemia e pode trazer outro tipo de interesse por parte da comunidade estudantil. Acredito que este modelo híbrido pode trazer melhorias progressivas no percurso académico do estudante.

A pandemia dificultou a realização de estágios ou a conclusão de algumas licenciaturas?
No caso dos estudantes de medicina e enfermagem, houve um grande esforço para manterem a sua atividade em contexto clínico, pedindo um reforço nas medidas de segurança. Tivemos casos de estudantes que reportaram queixas porque as entidades não asseguravam os equipamentos de proteção individual.

Houve alguma desistência devido a essa carência?
Não tive conhecimento disso, mas sentiam um maior risco, sentiam que não estavam seguros naquelas condições. Por outro lado, alguns estudantes que tinham estágios em contexto empresarial viram-se forçados a perder a componente mais prática. É algo que acontece em estágios e em ciclos de estudos onde a componente laboratorial é muito determinante. Temos casos de estudantes que acabaram por congelar a matricula, não apenas por questões práticas, mas também por falta de condições sócio económicas. Isto preocupa-nos e leva-nos a outro combate: o do abandono escolar.

Há números atualizados desse fenómeno?
Os dados são inexistentes, temos alertado a tutela para a necessidade de termos dados concretos porque só assim é que conseguimos trabalhar de forma profunda neste problema. Não tenho qualquer dúvida de que o risco de abandono terá aumentado com a pandemia, não só pelas condições sócioeconómicas, mas também pela adaptação forçada do ensino online. Temos sugerido uma melhor sinalização de estudantes que faltam a momentos de avaliação e mais apoio às unidades curriculares que têm demonstrado uma maior taxa de reprovação. Este esforço adicional tem de existir por parte das instituições para combater o abandono escolar. À semelhança do que foi feito no ano passado, pedimos também para este ano letivo um mecanismo excecional para regularizar as dívidas do não pagamento de propinas, temos sentido que tem sido um problema grande.

As desigualdades sociais estão cada vez mais evidentes no ensino superior?
Sem dúvida. Em janeiro, enviámos uma carta ao Sr. Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior com um conjunto de reivindicações, uma delas relacionada com o acesso aos computadores e à internet para estudantes mais carenciados. Depois existem dificuldades em pagar as propinas, devido à diminuição do rendimento das famílias, e ainda alguns casos particulares de carência alimentar de estudantes internacionais. Não posso deixar de mencionar que houve um reforço na atribuição de bolsas para tentar fazer face a estas dificuldades acrescidas, o problema são os estudantes que ficaram de fora e agora enfrentam desafios maiores.

Como é a vossa relação com a tutela?
No que diz respeito à comunicação, não deixamos nunca de enviar pedidos para nos fazer ouvir. Não posso dizer que temos sempre respostas, porque nem sempre as temos, mas ainda recentemente tivemos uma reunião de forma a podermos expor os nossos contributos para o PRR  e temos mantido a postura de não apresentar apenas os problemas, mas também as soluções. No fim deste mês, no dia 24, assinala-se o Dia Nacional do Estudante e será mais um momento para reforçamos a necessidade de uma inovação pedagógica, não é por estarmos a viver uma pandemia que este tipo de estratégias pode tardar.

"A nossa grande preocupação prende-se muito com o rótulo Covid-19 de uma geração de licenciados. Muito pensam: “será que vou conseguir entrar no mercado de trabalho num contexto de crise? Será que o vou conseguir fazer de uma forma digna, com vínculos laborais que não sejam precários?” Não se trata apenas de assegurar trabalho, mas um trabalho que seja digno e de qualidade."

Em matéria de saúde mental, o que foi feito e o que ainda falta fazer?
Sentimos que existiu um reforço dos serviços de apoio psicológico em 2020, durante o primeiro confinamento, mas que ao logo do tempo algumas respostas foram perdendo força. Voltámos agora para uma situação de confinamento e temos já o reporte de que a resposta não está a ser dada em tempo útil, o que é determinante. A partir do momento em que o estudante faz um pedido, não tem de ter uma consulta no espaço de dois ou três meses. Além das consultas disponibilizadas, foram abertas algumas linhas telefónicas numa fase inicial, mas quando regressámos ao ensino misto foram descontinuadas. Hoje verificamos que existe mais necessidade em recorrer a este tipo de serviços quando estamos num período maior de confinamento. Pedimos também o reforço de protocolos que possam existir entre as instituições e o setor privado e investimentos numa lógica de prevenção.

O confinamento é então a principal razão para estes pedidos de ajuda?
Daquilo de que temos conhecimento, existe um rótulo que está associado a uma geração Covid-19 cuja expectativa não está a corresponder aos moldes que inicialmente previu quando ingressou no ensino superior. Este período de incerteza face à saída para o mercado gera muita preocupação e ansiedade relativamente à empregabilidade e a este rótulo que pode ser atribuído a um diplomado. Os estudantes que estão agora no ensino superior devem ser beneficiados porque tiveram uma grande capacidade de adaptação e resiliência e não o contrário. Depois há um lado relacionado com o agregado familiar e todas as mudanças e novas dinâmicas que se vivem dentro de casa. Temos estudantes que neste momento apresentam um conjunto de constrangimentos provocados não só pela redução da disponibilidade dos orçamentos, mas também por terem irmãos mais novos a estudar ou pais em teletrabalho no mesmo espaço. Isso tem um claro impacto na saúde mental.

Em que medida a inserção no mercado de trabalho se torna mais difícil neste contexto?
A nossa grande preocupação prende-se muito com o rótulo Covid-19 de uma geração de licenciados. Muitos pensam: “Será que vou conseguir entrar no mercado de trabalho num contexto de crise? Será que o vou conseguir fazer de uma forma digna, com vínculos laborais que não sejam precários?” Não se trata apenas de assegurar trabalho, mas um trabalho que seja digno e de qualidade. Por outro lado, sabemos que os jovens são facilmente despedidos e isso gera um clima de incerteza que é manifestado de diferentes formas. Temos pedido a implementação de um novo programa que permita dar incentivos às empresas para contratar, incluindo no seguimento de estágios, e desta forma evitar abusos e fraudes que possam colocar os jovens numa posição de vulnerabilidade.

A FAP foi fundada em 1989 e surge para ser um "interlocutor representativo da maior Academia do país"

Em 2018 vimos estudantes da Universidade do Porto e dormir nos próprios carros por falta de alojamento. Esta questão continua a ser um problema?
Este é um problema mascarado. Neste momento não está a ser sentido de forma tão evidente porque há muitos estudantes que regressaram a sua casa devido ao ensino online, mas não me chocaria ver daqui a um ano no Porto quartos a preços exorbitantes de 400 ou 500 euros. O Plano Nacional para o Alojamento Universitário tem tido falhas na sua execução, por isso iremos continuar a exigir ao Estado um esforço adicional na reabilitação de edifícios públicos que podem ser residências para estudantes e o reforço de protocolos com privados. É urgente que se cumpram os objetivos e as metas definidas para que o alojamento universitário não seja um problema.

A FAP anunciou o Bairro Académico, a primeira cooperativa de habitação universitária do país, juntamente com a Santa Casa da Misericórdia. Em que estado se encontra o projeto?
O protocolo foi assinado em março de 2019 e ainda estamos em fase de planeamento. Estava previsto para este ano letivo, queremos iniciar as obras, mas vamos precisar de mais um ano, pelo menos.

Cancelar a Queima das Fitas foi uma decisão difícil?
É sempre uma decisão difícil para quem vive e sente a Academia do Porto, mas temos de ser os primeiros, enquanto jovens, a mostrar que somos responsáveis e estamos conscientes do problema. Vamos tentar reinventar aquela que é a festa maior dos estudantes da Universidade do Porto, mantendo vivo o nosso espírito académico, o que acaba por ser algo bastante desafiante nos tempos que correm.

Recentemente, um professor da Universidade do Porto foi suspenso por fazer comentários machistas e xenófobos nas aulas. Isto é algo que acontece frequentemente?
Na FAP nunca recebemos queixas nesse sentido. Aquilo que posso dizer é que foi aberto um processo disciplinar e um processo do Ministério Público e que este tipo de casos estão a ser tratados onde devem ser tratados. Do que tenho conhecimento, será algo residual e pontual.

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