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Sabia que o que vestimos também deve ser sustentável?

Todos os anos, os portugueses deitam para o lixo 200 mil toneladas de roupa. E para produzi-la, no mundo inteiro, são emitidos 1,2 mil milhões de gases com efeito de estufa. Mas o mundo está a mudar.

Quando compra roupa ou sapatos, quais são os critérios que utiliza? Compra algo que lhe fique bem? Que esteja na moda? Que faça falta no roupeiro? Ou será que compra por impulso? E os materiais utilizados, são importantes para si ou nunca pensou nisso? E quantas vezes utiliza a mesma peça de roupa ao longo da vida? E quantas peças de roupa deita fora, por ano?

De acordo com um estudo da Fundação Ellen MacArthur, atualmente, em todo o mundo, produz-se o dobro da roupa do que há 20 anos, e apenas 1% da que utilizamos é reciclada, enquanto cerca de 75% é queimada ou colocada em aterros. A Agência Portuguesa do Ambiente também já deixou o alerta: todos os anos, os portugueses deitam para o lixo 200 mil toneladas de roupa. Mais um dado relevante: segundo a Greenpeace, cada pessoa compra, em média, mais 60% de peças de roupa do que comprava em 2000. E só as mantém metade do tempo. E isto torna-se um problema porque a indústria têxtil é uma das mais poluentes do mundo e a fast fashion leva a que mais roupa vá parar ao lixo.

Infografia: Hugo Haga

Mas será que, em nome da moda, o Ambiente está perdido? Não. O mundo está a mudar e as pessoas e as marcas também. Exemplo disso é a Timberland, que está atenta ao estado atual do nosso Ambiente e quer minimizar o impacto que a indústria da moda tem tido nos últimos anos.

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Todos os anos, os portugueses deitam para o lixo 200 mil toneladas de roupa.
Agência Portuguesa do Ambiente (APA)

Já ouviu falar no design circular?

Pode parecer um termo com uma explicação complexa, mas não é. Trata-se de uma resposta sustentável e num repensar da indústria de produtos. O design circular pensa no impacto dos produtos de uma forma mais ampla e preocupa-se com a origem das matérias e, ainda, com o fim das mesmas. Deste modo, torna-se importante pensar em produtos que podem ser, no final dos seus ciclos de vida, reciclados. E, para isso, é importante pensar nas matérias-primas que são utilizadas ao produzir os produtos.

E como a Timberland tem consciência da importância deste termo nas nossas vidas e num futuro mais sustentável, decidiu fazer a sua parte para melhorar a qualidade de vida no planeta, através da utilização de materiais que, no final do seu ciclo de vida, consigam ser reciclados e transformados em produtos novos. O objetivo é claro: deixar a natureza melhor do que a encontrou.

A Timberland tem consciência da importância do design circular e decidiu fazer a sua parte para melhorar a qualidade de vida no planeta, através da utilização de materiais que, no final do seu ciclo de vida, consigam ser reciclados e transformados em produtos novos.

Esta filosofia da Timberland já está presente na coleção Earthkeepers, que dá um passo à frente na inovação ambiental. Em primeiro lugar, trata-se de uma coleção sem resíduos, ou seja, utiliza materiais que, de outra forma, teriam ido para o lixo. Como disse Lavoisier, “na Natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. E aqui, 97% do calçado é livre de plástico, 68% tem materiais biológicos ou recicláveis e 77% do algodão tem origem sustentável. Isto sem esquecer a qualidade: 96% do couro de curtumes tem classificação Gold ou Silver pelo Leather Working Group.

Infografia: Hugo Haga

Os materiais utilizados são renováveis, naturais (não são combustíveis fósseis) e responsáveis – o que significa que têm origem em explorações que usam práticas de gestão do território, com respeito pelos ciclos da natureza. Entre as matérias-primas utilizadas estão o couro regenerativo – proveniente de explorações agrícolas que respeitam a biodiversidade – o couro reciclado – feito a partir de resíduos descartados que iriam para o lixo -, e o couro LITE, ou seja, com baixo impacto ambiental pelo facto de ser produzido com menos água, energia e químicos do que o couro tradicional. O respeito pelo meio ambiente é transversal a todos os materiais utilizados: tanto o better leather como o couro de cuidados fáceis (resistente a manchas e chuva) provêm de fábricas com certificação pela responsabilidade ambiental. E é aqui que entra um termo de que vamos ouvir falar muitas vezes no futuro: agricultura regenerativa.

Mas o que é, afinal, a agricultura regenerativa?

A agricultura regenerativa é uma alternativa que ajuda na produção orgânica consciente e amiga do ambiente. Tem como principal objetivo reverter os danos causados pela monocultura e a sua prática procura restaurar as condições do solo, mantendo-o saudável através da utilização de ingredientes naturais para gerar colheitas saudáveis. Segundo os especialistas, pode ajudar a reverter as alterações climáticas.

Como a Timberland produziu esta pele mais responsável

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A coleção Earthkeepers são produzidas a partir de couro regenerativo, reciclado ou com baixo impacto ambiental. A borracha não contribui para a desflorestação da floresta tropical e os forros utilizam materiais reciclados ou algodão cultivado organicamente. Todas as matérias-primas têm origem em explorações agrícolas que respeitam a biodiversidade e o descanso dos solos e são transformadas em fábricas com certificação ambiental.

E a Timberland, consciente dos problemas que o mundo tem vivido, assumiu um compromisso claro, em que ajuda o ambiente através da regeneração dos solos. Assim, estes terrenos onde se respeitam os ciclos da natureza podem regenerar-se: os animais pastam naturalmente, a plantação é tão diversa quanto a natureza, o terreno descansa, retira o carbono do ar e cria um solo saudável, fértil e hidratado.

Saiba mais sobre o projeto em https://observador.pt/seccao/timberland/

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