Índice
Índice
Vanilla Gorilla Cafe
Avenida Duque de Ávila 84A, Lisboa 1050-126. Todos os dias das 8h00 às 20h00.
Não havia nada assim em Nova Iorque — e muito menos em Lisboa. Foi esta a razão que levou três primos a abrir, em 2018, o Vanilla Gorilla Café. No coração de Manhattan, os pastrinos rapidamente fizeram sucesso, despertando a curiosidade das pessoas que por ali passavam, naquela rua nova iorquina. A vontade de expandir o negócio fez-se sentir e dois novos espaços acabaram por abrir no ano seguinte, também em Nova Iorque. Em 2024 foi a vez de Portugal. Lisboa recebeu em fevereiro este café especialista de pastrinos e pelo TikTok não pararam de surgir vídeos destes croissants amanteigados que quase se parecem com um wrap. Quentinhos e recheados, os pastrinos tanto podem ser doces como salgados, sendo que uma coisa é certa: chegam à mesa prensados. E é a qualquer altura do dia que são feitos — e na hora também. Para o pequeno-almoço, o Vanilla Gorilla Café tem uma opção com o mesmo nome (9,50€), que aconchega no croissant quente e amenteigado ovos mexidos, bacon salgado, tomate e cheddar branco derretido. Para almoçar ou lanchar, há mais sete pastrinos, entre eles o de tomate e mozzarella (10,50€), de frango e parmesão (10,95€) e o frango club (10,95€). Para acompanhar, há cafés gelados e quentes, matchas e iced teas. Nos doces, para além de uma secção de pasteleria com muffins, banana bread, brownies, scones e bolachas, este café do Saldanha tem ainda duas opções de pastrinos sobremesa. Há de tarte de maçã (9,50€), com maçãs caramelizadas, caramelo e canela e servido com chantilly, e o bananatella, que, denunciado pelo nome, surge recheado com bananas caramelizadas e Nutella. Para comer qualquer um dos pastrinos, há um truque que, diga-se, é bastante útil: estes croissants vêm embrulhados em papel, com um nó no final, logo, para o fazer sair do embrulho, basta ir rodando o nó e fazer o pastrino subir.
▲ O Vanilla Gorila Café abriu portas no Saldanha em fevereiro
Conca
R. Braamcamp 5, 1250-302 Lisboa. De segunda-feira a sábado das 12h00 às 22h00.
Sushi rolls ou sushi burritos? Tanto faz. Os protagonistas da Conca respondem a qualquer um dos dois. Foi diretamente da Austrália que chegaram para trazer o sucesso de lá para cá. Enroladinhos e recheados de arroz e atum, ou salmão, estes burritos de sushi convidam os amantes da gastronomia japonesa a pegar e levar — para comer em qualquer lado — ou a sentar e a ficar por este espaço da zona do Marquês de Pombal. Os responsáveis pelo mesmo são Gonçalo Nascimento e Miguel e João Alemão, três amigos que, mesmo antes da Conca ser ideia, já investiam num outro projeto, igualmente criativo: a Chulé. Criada e 2019, é uma marca de meias com cores, desenhos e padrões diferentes que se destacam por serem sustentáveis, originais e portuguesas. Mas, não é de meias que aqui falamos. A Conca veio a abrir portas em março deste ano depois de uma viagem de Miguel Alemão pela Austrália. Depois de perceber o sucesso destes burritos naquele país apresentou o projeto aos amigos, que juntos, novamente, o fizeram nascer. Os reis desta casa são todos inspirados na praia, adotando nomes como Bondi roll (10€), com salmão, abacate, cabeolete, manga, alga wakame, cebola crocante e sriracha mayo, Boulders roll (10,20€), com atum patudo, salmão, abacate, coentros, ananás, ervilhas wasabi, pickles de cebola roxa e dingolay sauce, e Byron roll (9,10€), chicken fingers, edamame, coentros, coleslaw, ervilhas wasabi, pepino, pickles de cebola roxa, sriracha mayo. No menu há ainda espaço para o ceviche on top (5,95€), para começar, para os dips & sticks hummus (3,50€), para acompanhar, e para as poke bowls com twist: corny salmon bowl (11€/12,50€), viva las vegas bowl (9,75€/11,25€) e bigeye tuna bowl (11,50€/13€).
▲ Os sushi burritos da Conca são inspirados na ideia australiana
Sandwich Club by BouBou’s
R. Monte Olivete 71, 1200-244 Lisboa. De terça-feira a sábado das 11h30 às 21h00 e domingo e segunda-feira das 11h30 às 18h00.
Se o nome for familiar, é porque este é irmão do BouBou’s. Depois de cinco anos com o espaço de fine dining bem assente na capital, Louise Bourrat, o irmão, Alexis, e a cunhada, Agnes, decidiram que era altura de dar aos curiosos pelos pratos da vencedora do programa televisivo francês Top Chef 2022 a oportunidade de os provarem num lugar mais casual, e que retratasse o estilo de vida que os três levam. Na mesma rua do BouBou’s, o Sandwich Club abriu portas a 18 de abril de 2023 para ser um espaço descontraído, onde a street food reina e o serviço takeaway é regular. Pelo menu, há uma viagem que dá a volta ao mundo, passando pelos Estados Unidos da América, Japão, Índia, Portugal, Médio Oriente, Coreia do Sul e Itália: cada sandes do Boubou’s Sandwich Club representa um país. A “flavour overdose”, como descreve a chef, começa no Japão com a Katsu Sandu (8,50€), com tender de tofu fumado, maionese tonkatsu e couve, e com o Octodog (13,50€), com um tentáculo de polvo aconchegado num pão tostado e acompanhado por molho espalho. Por fim, do Médio Oriente, chega à mesa o Lamb Durum (10€), com carne de borrego, crocante da couve e molho harrissa. De forma a garantir uma experiência completa, por mais 5€ — acrescidos ao valor de cada sandes — os clientes têm direito a uma bebida, um acompanhamento — batatas fritas, gaspacho, corn on the cob e coleslaw — e uma cookie estilo americana.
▲ O Sandwich Club abriu portas a 18 de abril de 2023 para ser um espaço descontraído, onde a street food reina
Dallas
Rua do Forno do Tijolo 26A, 1170-114 Lisboa. Todos os dias das 12h00 às 23h00.
Invoca os diners americanos, com o do Cais do Sodré a transpirar Pulp Fiction, e com o hambúrguer clássico e de pão reluzente servido em prato metálico ou enfiado num saco de papel, acompanhado pela batata bem frita e por um milkshake. Falamos do Dallas, mas este é o dos Anjos. Com mais dois espaços na cidade — em São Bento e à saída da rua Cor de Rosa —, o mais recente burger joint do grupo Vila Plena já por aqui anda desde o verão do ano passado, a destacar-se pelo distinto tipo de serviço dos dois irmãos mais velhos. Cada um é diferente, com o Cais a dar mesa a 40 pessoas e São Bento a servir ao balcão, e, por isso, os Anjos não se escaparam. Constituído apenas por um postigo de madeira e por uma pequena esplanada, composta por quatro mesas redondas, o Dallas dos Anjos foi projetado para fornecer um serviço de takeaway casual, prático e rápido, quase como se de uma foodtruck se tratasse. Quanto à comida, há seis hambúrgueres: do clássico (9€), com cheddar, alface, cebola crua e pickles, ao truffle mushroom (10,90€), com o sabor dos cogumelos a unir-se à maionese de trufa, todos podem substituir a carne por uma opção sem proteína animal. Para acompanhar? Molhos variados, batatas fritas (simples, a 2,90€, ou com queijo e bacon, a 4,50€), salada vegan coleslaw (4€) ou cervejas artesanais (3€ a 3,90€).
▲ O Dallas já conta com três espaços em Lisboa: Cais do Sodré, São Bento e Anjos
Nonna Goes Crazy
R. de Santo António da Glória 6B, 1250-217 Lisboa. De terça-feira a domingo das 12h30 às 15h30 e das 19h30 às 22h30.
Este é daqueles que levaria qualquer avó italiana à loucura. De seu nome Nonna Goes Crazy, abriu portas em 2022 depois de dois anos apenas em formato takeaway. O pegar e levar continua neste fast pasta bar, a caminho do miradouro São Pedro de Alcântara, mas mais perto da Praça da Alegria, idealizado por quatro amigos italianos que quiseram trazer para Lisboa uma versão mais cool da sua gastronomia. Aqui há massa fresca — já se percebeu — mas não é da clássica que falamos. As receitas típicas surgem com um twist, e com sabor. Nesta pequena casa não há, por isso, carbonara mas sim carbobora (11,90€), uma vez que em vez de ovo tem creme de abóbora. O tradicional pesto de manjericão é substituído por pesto de beterraba, no funky beet pesto (10,90€), e o clássico molho de pomodoro surge com pistacio, no iconic pomodoro (11,90€). A lista é curta, contando com apenas mais uma opção de massa: a truffled masterpiece (12,90€) que, como o nome, leva trufa, queijo parmesão e creme de pimenta. Servidas em boxes de cartão, as massas da Nonna tanto podem ser levadas ou comidas mesmo ali, ao balcão ou nas mesas cá de fora, espalhadas ao cimo da escadaria que leva ao Largo do Fala Só. Para continuar esta viagem de loucura, no menu há ainda focaccia com pesto, pistachio e burrata (6€) e com pesto de beterraba, amêndoas, manjericão e parmesão (6€) e, claro, o mais clássico tiramisú (4,90€), da Tiramisusi. Quanto à Nonna que aparece nas redes sociais: é Fernanda. Em parceria com a associação A Avó Veio Trabalhar, o Nonna Goes Crazy procurou uma avó que mais se encaixava neste projeto tudo menos tradicional.
▲ O Nonna Goes Crazy tem uma parceria com a associação A Avó Vai Trabalhar, que dá a oportunidade a mulheres com mais de 65 anos de trabalharem
Lisbon Kebab Station
R. da Atalaia 133, 1200-211 Lisboa. De quarta-feira a domingo das 13h00 às 2h00, segunda e terça-feira das 18h00 às 2h00.
Rua icónica, conceito icónico e comida, também ela, icónica. O Lisbon Kebab Station dá sabor às noites lisboetas do Bairro Alto desde a vinda do chef russo Anton Abrezov para Portugal em outubro do ano passado. Com a rua da Atalaia como casa, este inovador restaurante de kebab veio redefinir a forma como se experiência o shawarma e servir de ponto de recarga de energia para continuar a festa noite adentro. Se falamos de kebab, não falta por isso o pão achatado, recheado com vários tipos de carne. Mas, este tem tudo menos comum: aqui o que se distingue é o sabor, a textura crocante do pão e os recheio extra suculentos, tudo embrulhado e compactado num espaço onde a cor amarela vibra e graffitis de vários artistas da cidade ilustram as paredes. Se não falta o frango grelhado e o borrego desfiado, nesta casa lisboeta há ainda bife teriyaki e até polvo, uma criação especial de Anton Abrezov. E porque as noites no Bairro Alto chamam por todas as pessoas, há também a opção vegetariana de cogumelos com molho hoisin.
▲ O Lisbon Kebab Station abriu portas pelas mãos do chef russo Anton Abrezov
Potato Project
Rua da Conceição 8, 1100-226 Lisboa. De domingo a quinta-feira das 11h30 às 22h00, sexta-feira e sábado das 11h30 às 23h00.
Mais do que apenas batatas, o Potato Project chegou à baixa lisboeta em novembro de 2022 para conquistar turistas e passantes com, segundo os próprios, “as melhores batatas fritas do mundo”. Obcecados por fazê-las, este pequeno espaço, com cerca de 100 metros quadrados, é responsável pela muito frequentemente grande fila de pessoas à porta do numero 8 da Rua da Conceição. Com uma janela com vista para o balcão e cozinha, quem por lá aguarda pode ir entretendo a vontade do estômago com esta privilegiada visão da confeção destas batatas ao estilo de Amesterdão. Frescas e cortadas na hora, apresentam-se em três cones de diferentes tamanhos: o pequeno (3€), o médio (4€) e o grande (5€). Depois é só escolher os molhos, com opções como mostarda, maionese trufada, maionese picante, caril, ketchup, molho cocktail e maionese de alho. O próximo passo, por mais 0,30€, é escolher três coberturas: há amendoins, jalapeños, cebola crocante ou pancetta. No final, é só escolher onde ficar. Há quem chegue, pegue e siga viagem de batata na mão ou há quem aproveite a pequena sala do Potato Project e devore estes palitos de tubérculo frito e condimentado com calma e sentado.
▲ O Potato Project é inspirado no estilo de Amesterdão
SUGOI!
Praça David Leandro da Silva 8, 1950-064 Lisboa. Quinta e sexta-feira das 12h30 às 16h00 e 19h00 às 23h00, sábado das 12h30 às 23h00 e domingo das 12h30 às 19h00.
Quem por lá passa é transportado para as ruas de Tóquio, com Hayao Miyazaki a desenhar o enredo, como que d’A Viagem de Chihiro se tratasse. Mas quem aqui lidera é Rui Rosário, o chef de 47 anos que em 2018 foi viver para o Japão, para estudar na Tokyo Sushi Academy. Agora, seis anos depois, é no 8 Marvila que vem mostrar o que aprendeu sobre a gastronomia nipónica enquanto por lá andou. A combinar pratos crus e ramen, faz no SUGOI! — sim, em maiúsculas — uma abordagem pura desta cozinha, que, diga-se, já faltava neste armazém da zona oriental da cidade. Num recanto da praça central do 8 Marvila, o SUGOI! rapidamente chama a atenção pelas letras em neon e pelo estilo street food japonês que grita. Com um balcão com 10 lugares — para quem quer assistir ao espetáculo que se faz na cozinha — e com uma esplanada com mais uns quantos, aqui come-se cultura. O “uau” — significado da expressão sugoi — vem depois de os pratos chegarem: há cebolada de sarrajão (15€), cavala (12€), choco, wakame e yuzu kosho (13€), sashimi moriawase (22€), com vários peixes, as ostras (três unidades a 12€) e o ramen. Com caldo shintan de frango, shoyu tare, yo tsong, pimenta sichuan, chasu de porco e ajitama, há o shoyu ramen (16€) que partilha a carta com os noodles com caril de porco japonês, o buta curry mazemen (14€), e com o spicy miso veggie ramen (13€), um caldo de vegetais e aveia, com miso tare, ma-yu, inari, ajitama e sésamo. Por fim, a escolha de sobremesa não promete ser demorada, uma vez que só há uma opção: o shio purin (4€), um pudim japonês com molho umeboshi.
▲ O SUGOI! abriu em soft oppening em março no 8 Marvila
Stack Smash Burgers
Avenida 24 de julho 170, 1350-352 Lisboa. Quinta e sexta-feira das 16h00 às 23h00, sábado das 12h00 às 23h00 e domingo das 12h00 às 22h30.
São literalmente hambúrgueres esmagados e podem ser encontrados no Mīrārī, o espaço a céu aberto que abriu em junho do ano passado em Alcântara. Da arte à animação, há também espaço para comida com a street food a dominar o mercado. É aqui que entram os Stack Smash Burgers. Vindos diretamente das praias ensolaradas de Venice Beach, chegaram a Lisboa para trazer uma diferente experiência de hambúrguer. Como o nome indica, são smashed e apresentam-se em três formas: a classic (9,50€), com dois hambúrgueres, queijo americano, pickles da casa, cebola, ketchup e mostarda, a special (9,50€), com dois hambúrgueres, queijo americano, alface americana, maionese e molho stack, e a sanduíche de queijo grelhado (7€), com queijo americano, cebola grelhada e molho stack. Servidos em pratos de cartão e prontos para serem aproveitados na esplanada mesmo ao lado desta food truck do Mīrārī, podem ser acompanhados por umas clássicas e bem douradas batatas fritas (3€).
▲ O Stack Smash Burgers tem morada no Mīrārī, em Alcântara
