A ideia de que Cristiano Ronaldo gostaria de investir num clube depois de deixar os relvados, seja como proprietário ou investidor, não é propriamente uma novidade. O capitão da Seleção Nacional já disse várias vezes que o futuro passa por aí e que, no final da carreira, pretende fazer parte da estrutura acionista de um emblema.
“Não descarto essa hipótese. É algo em que pensei há alguns anos e gostava de ter um clube, de ser dono de um clube. Sempre fui uma pessoa muito determinada e muito profissional. A saúde não é tudo, mas o tudo também não é nada sem saúde. Já estou no fim da minha carreira”, disse o jogador no passado mês de junho e à margem de um evento em Madrid onde apresentou um novo projeto de investimento, uma marca de água mineral.
Ainda assim, Cristiano Ronaldo sempre atirou o projeto para o momento em que terminar a carreira. No Facebook, porém, uma publicação indica que o avançado português comprou “um clube milionário português rival do Benfica”. Nos comentários da partilha surge um link consequente que vai dar a uma aparente notícia que tem como título: “Cristiano Ronaldo vai comprar um clube”. No corpo da notícia surge uma referência a José Eduardo, antigo jogador do Sporting que teria dito que gostava de ver Ronaldo “de volta a casa”.
A verdade, contudo, é que Cristiano Ronaldo nunca investiu diretamente num clube — português ou estrangeiro. Adicionalmente, o capitão da Seleção Nacional nunca demonstrou interesse público e claro em investir no Sporting, em particular, ou num “rival do Benfica”, no geral.
Conclusão
Cristiano Ronaldo nunca investiu num clube. Apesar de já ter manifestado a vontade de o fazer quando terminar a carreira, o jogador português nunca entrou diretamente na estrutura acionista de um clube e não é dono de um “rival do Benfica”.
Assim, de acordo com o sistema de classificação do Observador, este conteúdo é:
ERRADO
No sistema de classificação do Facebook, este conteúdo é:
FALSO: as principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “falso” ou “maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos.
NOTA: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook