O país acordou sem saber ao certo o número de aeroportos que o novo Governo iria construir, para os agricultores foi mais um dia normal em que a ministra faltou à sua palavra.

No passado mês de abril uma das medidas apresentadas pela ministra para combater os efeitos da seca nos agricultores seria antecipar um pagamento (PU), que estes já iriam receber em outubro, para maio. Terminou o mês de maio e nada aconteceu, nessa altura a nossa governante garantiu que até ao final de junho o dito pagamento entraria nas contas dos agricultores. Chegado o dia 30 de junho o resultado foi o mesmo, nada aconteceu. Dois dias antes a mesma ministra afirma: “O Governo respeita muito os agricultores”.

Entretanto, no outro tema do dia, o primeiro-ministro desautoriza o Ministro das Infraestruturas, provocando nos partidos da oposição uma reação forte pedindo a cabeça do ministro. Em relação à ministra da Agricultura nem uma palavra…

Tirando a rápida e certeira posição da CAP (Confederação dos Agricultores de Portugal) criticando a falta de seriedade da ministra, nada mais aconteceu.

O facto de um membro do Governo ter faltado à palavra duas vezes sobre o mesmo tema não é relevante, não chega a ser notícia nem merece reações dos partidos da oposição (com a exceção de um partido).

No tema do dia, afinal tudo não passou de uma confusão, pede-se desculpa e fica tudo como dantes, evidentemente que em relação à ministra da Agricultura, que falta à palavra duas vezes, a irrelevância terá seguramente de ser maior.

Foi mais um dia normal na vida dos agricultores portugueses, trabalhando para que nada falte nas nossas refeições.

No final do dia, sai um comunicado do Governo informando que o dito pagamento será feito no início de julho, Ver para crer…