Numa paródia moralista, “conscienciosa” e “correcta”, um humorista australiano “criou” uma linha de apoio telefónico para adultos que se irritam com a pequena Greta. É uma ideia. E uma linha de apoio para adultos que levam, ou fingem levar, a pequena Greta a sério?
Eu próprio reconheço que a pequena Greta não é uma adolescente comum. Os adolescentes comuns dizem disparates comuns. A pequena Greta emite barbaridades com impressionante frequência, o que no caso dela é compreensível. Afinal, estamos a falar não só de uma adolescente, mas de uma adolescente que falta às aulas, que sofre de um problema mental devidamente diagnosticado e que é explorada pelos pais com fins económicos. Sem instrução, sem juízo e sem uma família decente, é natural que a pequena Greta não dê uma para a caixa. E, nos tempos que correm, é natural que as pessoas corram a ouvi-la.
Também é verdade que não houve muitos a correr, ou a conduzir veículos poluentes, para a doca de Alcântara ou lá onde é que foi que a pequena Greta atracou, escoltada por uma resma de lanchas “verdes” da GNR. Tirando os repórteres, alguns deputados da esquerda e da extrema-esquerda, aquele autarca de Lisboa e uma trupe de saltimbancos liderada por um genro do conselheiro de Estado Francisco Anacleto Louçã, não havia ninguém.
Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.