É conhecida a antipatia com que a comunicação social trata o Bloco de Esquerda. Raras vezes lhe é dado o tratamento imparcial que qualquer partido merece. Desta feita, a deslealdade surgiu na forma de acusações de anti-semitismo por causa de um artigo publicado no Esquerda.net. Fui ler o texto “Capital israelita aumenta pressão imobiliária no Porto” e confirmei a má vontade das análises que saíram na imprensa. É preciso muita desonestidade intelectual para se considerar que esta crítica ao investimento imobiliário originário exclusivamente de cidadãos do único país judeu no mundo é anti-semitismo.
Aliás, se algum reparo se pode fazer à acusação bloquista é que peca por brandura. Reporta-se apenas à pérfida infiltração de capital judeu no mercado habitacional do Porto, não referindo outras influências sionistas, porventura até mais insidiosas, na cidade que muito em breve vai deixar de ser invicta. O Porto será a nova Jericó.
O cronista do Esquerda.net não referiu várias outras áreas da vida portuense em que os judeus andam a meter o nariz. Que, como toda a gente sabe, é comprido e especialmente intrometido. O domínio da comunicação social, por exemplo. A crise no JN deve-se ao grupo Global Media. Quanto apostam que Marco Galinha é sefardita? “Galinha” é um dos animais que os judeus podem comer. Coincidência? A própria família Azevedo, dona do Público, com aquele jeito para fazer dinheiro, deve ter ascendência judia.
Também não se fala dos poços de água da cidade que andam a ser envenenados. Nem das crianças cristãs que têm desaparecido, raptadas para serem cozinhadas em cabidela. O roubo de hóstias que tem ocorrido, mas que a comunicação social prefere abafar (ver referência acima), também está relacionado com judeus. Silencia-se a influência hebraica na propagação do Covid e de outras epidemias. E, claro, omitido o papel que o povo judeu teve na captura, condenação e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, um crime pelo qual ainda não pagaram o suficiente. Portanto, é óbvio que o Bloco de Esquerda não pode ser acusado de anti-semitismo.
Até porque há que distinguir bem o anti-semitismo do anti-sionismo. O anti-semitismo é o raramente aceitável ódio ao judeus; distinto, o anti-sionismo é o perfeitamente compreensível ódio à forma como os judeus se organizam enquanto nação. Completamente diferente. Uma pessoa pode adorar abelhas, mas desprezar a colmeia.
O BE limita-se apenas a denunciar (e bem!) o mais recente avanço no projecto israelita – um plano cujos protocolos foram definidos e aprovados por um conselho internacional de anciãos judeus – de domínio do imobiliário mundial. Um desígnio que, nunca é demais recordar, teve o seu início há mais de três mil anos, quando Moisés convenceu trabalhadores judeus a abandonarem o Egipto, deixando o sector da construção em muito maus lençóis. Se não tem havido esse indecente boicote sionista, hoje poderíamos admirar muito mais pirâmides.
Trata-se ainda do povo que permitiu a destruição de não apenas um, mas dois templos em Jerusalém. Querem-nos convencer que é por acaso que um povo deixa o seu edifício mais importante vir abaixo duas vezes? Gostava de saber quanto é que os terrenos valorizaram depois da demolição. Tresanda a especulação imobiliária.
Não nos esquecemos, também, que os judeus foram precursores da praga destruidora de cidades que é o alojamento local, através da família Frank em Amesterdão.
Eu, que nunca concordo com o que o Bloco diz, gostei deste artigo e voltarei ao Esquerda.net para ler outros do género. Peço apenas aos editores, para evitar perder tempo a seleccionar os textos que me interessam, que arranjem uma forma de sinalizar aqueles que se referem especificamente a este tema do capital judaico. Uma estrela amarela, por exemplo. Obrigado!