Homicídio: abertura forçada e violenta de uma vaga que não pode ser preenchida—todos somos insubstituíveis, até o sr. eng. Costa; ato de um homem matar outro homem; inclui suicídio, regicídio, presidenticídio, politicídio, parricídio, ministricídio, matricídio, infanticídio (que abrange o feticídio ou aborto provocado), fratricídio e eutanásia; antigamente, em sociedades héteropatriarcais brancas onde se praticava a descriminação de género, distinguia-se do feminicídio, o ato de um homem matar outra mulher; embora o fratricídio seja geralmente considerado uma categoria dentro do homicídio há que defenda a opinião contraria como o Pe. Mário Centavo, na sua Opera Omnia, vol. 49, p. 444, “todo o homicídio é fratricídio”; à semelhança de tudo o que é irreversível o homicídio é um custo afundado e toda a burocracia que se lhe segue, estabelecida nos Códigos Penal e de Processo Penal, é para exclusivo benefício, rendimento e emprego das profissões jurídicas; o homicídio era antigamente considerado um crime e severamente punido nas sociedades héteropatriarcais brancas, mas tem vindo gradualmente, e por fases (a famosa rampa), a ser liberalizado e desregulamento no nosso país no âmbito das profundas reformas estruturais em curso levadas a cabo pelo partido do governo no esforço de tornar a nossa sociedade mais justa, avançada, compassiva e humana sob o lema progressista & galvanizador “liberalizar o crime, criminalizar a arma”; uma recente fuga de informação, que passou desapercebida na imprensa nacional, revelou que está a ser planeada uma reforma do Código Penal em que, no âmbito da desregulamentação em curso, se propõe uma nova tipificação do homicídio em três categorias: criminoso, justificável e louvável; fontes geralmente bem informadas acrescentaram que se prevê que, num futuro próximo, se mantenha a penalização do homicídio apenas quando perpetrado contra militantes do ps/d, sendo que o que for por eles praticado será sempre louvável. Uma proposta de passar o homicídio do âmbito do direito penal para o direito civil ficou, por enquanto, na gaveta.
Feminicídio: o ato de um homem matar outra mulher; era antigamente considerado, nas sociedades hétero patriarcais brancas onde se praticava a descriminação de género, um crime socialmente mais grave e vergonhoso que o homicídio; o seu desaparecimento, com a abolição do patriarcado europeu e o estabelecimento da igualdade de género, levou à falência o Correio da Manhã; o seu vanescer constitui prova cientifica de que são progressos na estrutura económico-social decretados pelo governo, não a maturidade, autodomínio e responsabilidade pessoal, que causam alterações comportamentais para melhor, exatamente como o warxismo dialético previa; a antiga classificação do feminicídio como uma categoria do homicídio não é consensual e padece, segundo amplos setores de opinião, de um eurocentrismo ultrapassado; foi descriminalizado há milénios em algumas sociedades, que não seria politicamente correto aqui nomear, que eram pejorativamente denominadas de bárbaras ou primitivas pelos agentes do imperialismo europeu.
Eutanásia: eufemismo para cacotanásia; a legalização da eutanásia é um projeto legislativo que sofre uma morte lenta, penosa e dolorosa há anos nos corredores do poder devido à impiedade, dureza de coração e um sádico encarniçamento político-terapêutico do ps/d que não a deixa morrer de morte natural.
Cacotanásia: morte miserável e dolorosa, como a de um caracol a ser cozido num restaurante, de um coelho a estrebuchar nas goelas de uma serpente, de uma mosca a ser petiscada viva por uma aranha numa teia, de uma vaca a ser abocanhada até à morte por um cardume de piranhas, de uma gazela a ser comida viva por leões, ou de uma pessoa a ser desidratada numa cama hospitalar. Curiosamente, de todas estas, a que hoje causa mais escândalo em certos gabinetes e salons é a morte horrorosa do caracol. Isto é, a do caracol no restaurante, não a do caracol que é engolido vivo por corvo ou galinha, e que é dissolvido, ainda consciente e com sofrimento atroz, por sucos gástricos de elevado grau de acidez durante horas no meio da escuridão mais absoluta. E nem o PAN nem o BE propõem nenhuma medida contra esta selvajaria da classe das aves contra a classe dos gastrópodes? Dada a hipótese de o poderem fazer, o que que escolheriam os caracóis? A morte no restaurante ou a morte no papo da galinha?
U avtor não segve a graphya du nouo AcoRdo Ørtvgráphyco. Nein a do antygo. Escreue coumu qver & lhe apetece. #EncuantoNusDeixam