Dizemos que a vida é feita de escolhas. E essas escolhas são impactadas pelo tempo. Pelo passado, presente e futuro. Numa era de grande transformação, porventura a variável mais relevante da mesma é o seu ritmo e aceleração.
Comecemos pelas crianças e jovens. Segundo alguns estudos publicados na última edição da revista Courier, “os adolescentes conseguem concentrar-se durante 8 segundos e têm 5 ecrãs abertos em simultâneo”. Tal comportamento está relacionado com o FOMO (ou Fear of Missing Out) que designa o receio de perder algo que está a acontecer no momento presente. E esse sentimento não é exclusivo aos mais jovens. Segundo um artigo da Boston Magazine, já em 2014, 70% dos adultos em países desenvolvidos sentiam FOMO.
E se no início do século XXI, nos perguntassem qual o dispositivo que mais utilizamos ou sentimos falta, possivelmente diríamos a televisão. Hoje em dia, a resposta é unânime. Seria o telemóvel. A necessidade de estar sempre conectados é algo inerente aos dias de hoje, e é bem provável que alguns dos nossos contatos fiquem zangados se não respondermos a mensagens de imediato. É bem provável até, que em situações em que não devamos utilizar o telemóvel, como dentro do carro, sintamos que não estamos a preencher o momento da melhor forma. Não pretendo apresentar lições sobre produtividade e sobre quantas vezes paramos o trabalho para responder a mensagens ou emails, vou antes debruçar-me sobre a importância do tempo, nas mais variadas áreas da vida em sociedade.
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