1. A praticamente um ano das legislativas podemos dizer com segurança que só um cataclismo impedirá o PS de António Costa de renovar o seu mandato como primeiro-ministro. Independentemente de ser com maioria relativa ou absoluta, há uma questão inevitável que se coloca: que futuro para o PSD e para o CDS perante mais um ciclo de 4 anos de governação socialista a solo ou acompanhada pelo Bloco e/ou do PCP? O que fazer ao centro-direita — que está tão ativo em termos de formação de novos partidos?

Comecemos por uma questão inevitável: perdendo as eleições, como tudo aponta neste momento, Rui Rio nunca fará parte desse futuro. Aliás, Rio não só é uma garantia de como o PS pode chegar à maioria absoluta, como uma derrota histórica do PSD em 2019 poderá representar uma oportunidade única para reconstruir o centro-direita.

Por várias razões eleitorais:

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