Num mundo onde a rapidez e exigência da atividade profissional vai eclipsando cada vez mais a importância das emoções, urge reiterar o facto de que a inteligência emocional não é apenas uma competência, mas uma peça fundamental para desbloquear o verdadeiro potencial das equipas. É importante explorar como é que empresas de referência estão a adotar esta abordagem, transformando não só o ambiente de trabalho, mas também os resultados e objetivos idealizados.

A empatia é uma peça-chave da inteligência emocional e as empresas que a integram da melhor forma acabam por ver resultados extraordinários. Se considerarmos um cenário comum, onde um colega enfrenta desafios pessoais, num ambiente emocionalmente inteligente, a equipa deve oferecer suporte, reforçando laços e aumentando a resiliência coletiva.

Por outro lado, numa era onde o stress é uma constante, a sua gestão eficaz torna-se uma ferramenta crucial. Empresas que implementam práticas de gestão de stress não promovem apenas aspetos de saúde mental, mas também desbloqueiam a criatividade e a produtividade dos seus colaboradores, criando um círculo virtuoso de bem-estar.

As empresas modernas vão além da formação técnica. Oferecem programas de bem-estar que abordam diretamente a gestão da saúde mental dos colaboradores. Desde sessões de mindfulness até programas de aconselhamento, estas iniciativas não só apoiam os colaboradores individualmente, mas também fortalecem a cultura organizacional como um todo.

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Organizações visionárias reconhecem a saúde mental como um ativo corporativo valioso. Ao integrar a inteligência emocional nas estratégias de liderança e nas práticas diárias, estas empresas constroem equipas resilientes e orientadas para o sucesso a longo prazo. Talvez um dia possamos deixar de pensar em “organizações visionárias” e olhemos para este tema com normalidade dentro do contexto corporativo.

Em estudos recentes, empresas que priorizaram a inteligência emocional testemunharam um aumento notável na satisfação dos colaboradores e, como resultado, uma melhoria significativa na produtividade. Este benefício bidirecional destaca o impacto positivo da inteligência emocional no ambiente de trabalho e nos resultados.

Ao reconhecermos e investirmos na inteligência emocional, estamos a moldar um ambiente onde as emoções não são vistas como distrações, mas como impulsionadoras do sucesso. Equipas emocionalmente inteligentes não só superam desafios, mas também criam um terreno fértil para a inovação e o crescimento sustentável. Numa era onde a conexão humana é muitas vezes eclipsada pela tecnologia, as empresas que cultivam a inteligência emocional estão a garantir que, por trás de cada conquista, exista uma equipa forte e emocionalmente inteligente.

Mental é uma secção do Observador dedicada exclusivamente a temas relacionados com a Saúde Mental. Resulta de uma parceria com a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) e com o Hospital da Luz e tem a colaboração do Colégio de Psiquiatria da Ordem dos Médicos e da Ordem dos Psicólogos Portugueses. É um conteúdo editorial completamente independente.

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