- SIM: Se for capaz de atrair parte da imensa orda de desiludidos com a política e de os levar a acreditar que há perspectivas alternativas aquelas todas de Estado-dependência que a mediocridade reinante nos induz a aceitar como inevitável. Se um abstencionista sentir que elegeu, também e graças ao seu voto, um deputado dissonante do tradicional leque partidário, poder-se-á ter iniciado um processo de reversão do conformismo abstencionista que tem caracterizado o comportamento de parte significativa e crescente do eleitorado.
- SIM: Mesmo que essa eleição signifique sacrificar dois deputados de segunda linha que o método de Hondt favorece, será sempre mais útil um deputado com pensamento crítico do que os dois deputados de pensamento redundante e inútil que o voto útil propícia.
- SIM: Se se mantiver fiel aos princípios que o elegeram, sem atender ao que o politicamente correcto recomenda que se faça, ou ao que a poderes económicos sectoriais, regionais ou sociais convém.
- SIM: Se nunca se cansar de colocar duas singelas questões: “Quanto custa?” “Quem paga?” aos pensadores de mirabolantes soluções que, infelizmente para todos nós, têm inundado o nosso parlamento.
- SIM: Se usar o palco mediático para refutar o paradigma marxizante que, ainda, domina o discurso político e académico a nível nacional.
- SIM: Se denunciar incessantemente os gastadores de dinheiros públicos sobre a ineficiência da despesa e investimentos públicos e que cada cêntimo que o Estado possui é um cêntimo roubado ao orçamento das famílias.