Porque é evidente que o tema da produtividade, sempre importante, vai ganhar cada vez mais relevância no futuro próximo, torna-se interessante revelar de que forma estas relações, entre visuais, inovação e produtividade, ganham relevo.

Visuais, com o sentido de tudo o que se capta através da visão, são, sem dúvida, a melhor forma de absorver uma grande quantidade de informação num curto período de tempo.

A inovação é a introdução de qualquer novidade na gestão, ou no modo de fazer, ou renovar algo.

E a produtividade, em termos de economia, é aqui vista como a relação entre uma dada quantidade produzida e os vários fatores necessários para a obter.

Estando as definições claras e sendo certa a necessidade que a maior parte das empresas tem, de recuperar o tempo e a produtividade perdidas durante este período da pandemia (Covid-19), a inovação irá ajudar, em muitos casos, seja pela introdução de novos e mais ágeis processos na organização, como pelo lançamento de novos produtos ou serviços, mais adequados ao mercado nos tempos atuais.

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Então, porquê juntar a esta equação os visuais? Porque, além de ser a forma mais rápida de captar informação, é também através dos visuais que melhor se equilibra o conhecimento, mais depressa se ativa a imaginação e mais facilmente se recolhem e entendem opiniões, posições e explicações.

Não é por acaso que há um conjunto de formas de trabalhar a inovação, nas suas diversas vertentes, estando presente, em todas elas, a componente visual. Vejamos, por exemplo, o caso do Design Thinking, onde a sua própria designação incorpora a expressão “design” que, seja qual for a perspetiva, tem sempre implícita a imagem – os visuais.

Muitas outras formas de abordar os negócios e a sua inovação têm também por base um conjunto de elementos visuais, muitas vezes designados por Templates, que servem, pela sua rápida compreensão, como elementos orientadores de equipas ou grupos de trabalho, no sentido dos objetivos a alcançar.

Também os serviços, geralmente externos, de moderação ou facilitação de grupos de trabalho, designados como Visual Facilitation1– quando aplicados na orientação de um grupo de trabalho para, por exemplo, definir uma nova estratégia para a organização, ou simplesmente equacionar de que forma alguns processos internos podem ser mais eficientes – utilizam elementos visuais, quer na forma de templates preparados antecipadamente, quer na forma de registo gráfico, feito no decurso das reuniões de trabalho, quando usados para registar, de forma visual e apelativa, o conteúdo e as conclusões a que se chega.

Melhor do que escrever, será mostrar-vos esta ideia através de um elemento visual. A ideia é simples.

A partir de conversas, informação existente, ideias que surgem, documentos que são partilhados e palavras-chave destacadas, podemos aplicar as técnicas corretas de visualização e criar diversos tipos de elementos visuais úteis.

Esses elementos visuais vão despertar a imaginação e amplificar a perceção do grupo e de cada um, gerando-se, desta forma, uma maior motivação e consequente envolvimento.

Tudo conjugado, vai gerar, de forma global, mais conhecimento, o que permite uma melhor análise e uma mais clara comunicação, resultando numa especificação sobre o caminho a seguir, levando por fim à inovação, consequentemente ação e, por fim, ao tão esperado aumento de produtividade.

Sejamos VIP!

(1) Faz-se o uso de vários estrangeirismos porque algumas expressões são assim reconhecidas e continuam a ser a designação mais acessível, como acontece com o Design Thinking, os Templates ou a Visual Facilitation.