Pelo menos sete pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas este domingo no Haiti em manifestações para exigir a demissão do Presidente Jovenel Moise.

Enquanto os detidos se escaparam da prisão, decorria em simultâneo uma manifestação contra o Presidente haitiano. Esta evasão coincide com o agravamento da crise política.

O médico António Peças, afastado por alegadamente se ter recusado a transportar doentes, esteve em missão no sismo do Haiti e prestou assistência médica a Bento XVI aquando da sua visita a Portugal.

A polícia confirmou a morte de uma pessoa em Cabo Haitiano onde também há registo de vários feridos. Os meios de comunicação social locais dão conta de outra vítima mortal.

Algumas casas foram destruídas em Port-de-Paix, Gros Morne, Chansolme e Turtle Island. Entre as estruturas danificadas estava a igreja de Saint-Michel, em Plaisance.

O primeiro-ministro do Haiti, Jack Guy Lafontant, anunciou a sua demissão, depois de uma semana de violentos protestos contra uma tentativa do Governo em aumentar o preço dos combustíveis.

A Oxfam foi suspensa durante dois meses de operar no Haiti, enquanto decorrer uma investigação sobre denuncias de má conduta sexual por parte dos seus funcionários.

O líder da Oxfam revelou que recebeu 26 novas denúncias de má conduta sexual por parte de funcionários. 7.000 débitos diretos de doações foram cancelados e o financiamento do Governo está bloqueado.

Uma delegação da Oxfam, envolvida num escândalo com funcionários acusados de assédio e de terem usado prostitutas, apresentaram desculpas às autoridades do Haiti.

O diretor da Oxfam pôs em causa a "intensidade e ferocidade" das críticas dirigidas à ONG depois do escândalo sexual no Haiti. "Matámos bebés no berço?", perguntou. "Custa-me compreender isto."

Na sequência do escândalo sexual que envolve a Oxfam, a Minnie Driver cortou relações com a organização ao retirar-se do seu cargo como embaixadora. A atriz diz que está "devastada" com as revelações.

O Mercado de Ferro de Port au Prince, o edifício mais emblemático da capital do Haiti, foi destruído por um incêndio na terça-feira, confirmou o presidente do país, Jovenel Moise.

Port-au-Prince, 13 fev (Lusa) -- O Presidente haitiano Jovenel Moise denunciou como uma "violação extremamente grave para a dignidade humana" o caso do escândalo sexual que envolve responsáveis da Organização Não-Governamental (ONG) britânica Oxfam no Haiti.

Os funcionários da Oxfam destacados no Haiti depois do terramoto de 2010 contrataram prostitutas para a casa alugada pela ONG. A Oxfam confirma e até já fez uma investigação interna.

Donald Trump recusou um acordo de imigração quando percebeu que incluía haitianos e africanos. O presidente questionou: "Por que razão queremos pessoas de países de merda?". Entretanto, já desmentiu.

13 anos depois, as tropas brasileiras da ONU deixam a missão de paz no Haiti. Nas ruas, um misto de incerteza, mas com a esperança de que o país melhorou: "Se tivermos de voltar, foi porque falhamos".

Um autocarro atropelou dezenas de pessoas, no Haiti, num festival de música, provocando pelo menos 34 mortos e 17 feridos.

O Haiti enfrenta a maior epidemia de cólera na história recente do mundo, um surto que se espalhou pelo país depois do furacão Matthew. O país já tinha enfrentado a doença depois do sismo de 2010.

O candidato Juvenal Moise e ganhou as presidenciais de 20 de novembro, à primeira volta, com 55,67% dos votos. O candidato Jude Celestin ficou em segundo lugar, com 19,52% dos votos.

Morreu uma pessoa numa cidade do sudoeste do Haiti enquanto fazia distribuição de alimentos aos afetadas pelo furacão no dia 4 de outubro. Habitantes incendiaram pneus como protesto desta morte.

As Nações Unidas expressaram preocupação no domingo com os saques e ataques a ajuda humanitária enviada para o Haiti. Comida e medicamentos estão a chegar lentamente às áreas mais afectadas.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, manifestou-se, no sábado, perturbado com a "absoluta devastação" causada pelo furacão Matthew no Haiti, e disse estar desapontado com a reduzida ajuda internacional que está a chegar ao país.

O secretário-geral da ONU desloca-se no sábado ao Haiti para visitar zonas devastadas pelo furacão Matthew. Ban vai visitar uma das cidades mais duramente atingidas.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas prolongou esta quinta-feira por seis meses a missão das Nações Unidas no Haiti.

Pelo menos 1,4 milhões de pessoas precisam de ajuda no Haiti, após a passagem do furacão Matthew. O balanço é da ONU que lançou um apelo para angariar 120 milhões de dólares.

Depois de ter matado quase 300 pessoas no Haiti, o furacão Matthew chegou aos Estados Unidos com forte ondulação, chuvas torrenciais e ventos de 200 quilómetros por hora.

A passagem do furacão Matthew pelo Haiti fez pelo menos 840 mortos, segundo um novo balanço, ainda provisório, das autoridades deste país das Caraíbas. Já está a provocar estragos nos Estados Unidos.

Haitianos estão em risco de deportação por ser praticamente impossível renovar autorizações de residência. Desde junho de 2015, mais de 100 mil haitianos já foram deportados da República Dominicana.

Milhares de pessoas responderam no sábado a um apelo do Partido Haitiano Tet Kale (PHTK) e saíram às ruas para pedir a demissão do Presidente interino do Haiti, por não ter ainda convocado eleições.

O Conselho Eleitoral Provisório do Haiti prometeu eleições "honestas, transparentes e inclusivas". O conselho eleitoral foi eleito um dia depois da formação de um governo provisório.

Segundo o Programa Alimentar Mundial, da ONU, diz que há cerca de 3,6 milhões de haitianos afetados pela crise alimentar, dos quais 1,5 milhões estão em situação grave.

As autoridades do Haiti desconvocaram as eleições presidenciais agendadas para o próximo domingo, 24 de janeiro, devido a um surto de violência que eclodiu esta sexta-feira na capital, Port-au-Prince.

As eleições tinham sido originalmente marcadas para 27 de dezembro mas foram adiadas indefinidamente após acusações de fraude eleitoral.

A tempestade tropical Erika, que já fez 27 mortos na República Dominicana e causou danos em Porto Rico, está a dirigir-se para o norte do Haiti, onde deverá chegar hoje.

Relatório interno da organização diz que os capacetes azuis pagaram sexo com sapatos, telemóveis, computadores, medicamentos e comida nas zonas que deveriam estar a proteger, em especial no Haiti.

Acusado de corrupção, abusos de direitos humanos e repressão política, Duvalier esteve 25 anos exilado em França. Quando regressou ao Haiti foi preso, mas nunca chegou a ser julgado.