A Comissão Parlamentar de Inquérito à gestão do BES e do Grupo Espírito Santo aprovou esta quarta-feira quem vai ser ouvido neste processo e os partidos chegaram a acordo em relação a 119 pessoas. Desde Ricardo Salgado, a Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, até à nova administração do Novo Banco, muita gente vai passar pelos bancos da Assembleia da República nos próximos meses e a lista pode ainda não estar fechada.

As audições vão começar já dia 17 de novembro e, até lá, os deputados desta comissão de inquérito vão acertar o calendário e decidir quem serão os primeiros da longa lista a serem ouvidos (veja a lista em baixo). Os portugueses terão que responder à chamada, os estrangeiros não. Estão previstos testemunhos por escrito e por vídeo-conferência.

Em termos de organização, já se sabe que os partidos querem começar por ouvir os reguladores, depois os responsáveis políticos e em seguida os intervenientes europeus, seguindo-se depois as restantes figuras na lista, incluindo a família Espírito Santo e os responsáveis do GES, bem como outras personalidades que tiveram negócios com o grupo.

A comissão de inquérito tem uma duração prevista de 120 dias, mas pode ser prolongada por mais 90 dias, um prazo, contudo, aparentemente apertado para a lista de personalidades que os partidos querem escutar.

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A assembleia vai começar