O chefe de Estado da Tunísia, Béji Caïd Essebsi, decretou este sábado o estado de emergência no país, oito dias depois do atentado que provocou a morte de 38 turistas num hotel à beira-mar. “O presidente decretou o estado de emergência e vai dirigir uma mensagem à população às 17h00” [mesma hora em Lisboa], disse à AFP fonte do gabinete de comunicação da presidência.

O estado de emergência, que confere poderes de exceção à polícia e às forças armadas, foi levantado na Tunísia em 2014, depois de ter permanecido em vigor desde janeiro de 2011, relacionado com a fuga do Presidente Zine El Abidine Ben Ali, e a agitação que lançou “a primavera árabe”.

Desde a sua revolução, a Tunísia enfrenta a progressão do movimento jihadista, responsável pela morte de dezenas de polícias e militares, e, em três meses, o país foi atingido por dois atentados reivindicados pelo movimento Estado Islâmico.

Foram 59 os turistas estrangeiros que morreram, 21 deles no Museu Bardo, em Tunis, e 38 no hotel em Port El Kantaoui, a 26 de junho.

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