São boas notícias para o PSD. De acordo com um barómetro da Eurosondagem, para a SIC/Expresso, os sociais-democratas conseguem uma subida de 0,6 pontos percentuais face à sondagem anterior — é a maior subida nas intenções de voto desde que assumiram o papel de oposição, em novembro de 2015. Ainda assim, estes dados têm de ser relativizados: o crescimento de 0,6 pp. continua abaixo da margem de erro da sondagem (3,06%).

Na frente das intenções de voto continuam os socialistas, com 35% contra 32,5% dos sociais-democratas. O PS regista, mesmo assim, uma ligeira queda em relação ao estudo anterior — uma diminuição de 0,3 pontos percentuais. Em junho, a diferença entre os dois partidos com mais assentos parlamentares era de 3,4 pontos percentuais. Agora é de 2,5.

Destaque também para a quebra nas intenções de voto do Bloco de Esquerda — a maior desta sondagem (-0,4 pp). Se as eleições fossem hoje, os bloquistas chegariam aos 9,5% dos votos, contra os 8% do CDU, que também desce ligeiramente nesta sondagem (-0,1 pp).

Atrás de Bloco de Esquerda e CDU continua o CDS de Assunção Cristas. Nesta sondagem, os democratas-cristãos caiem o,3 pontos percentuais e atingem os 6,5%. De resto, os dois únicos partidos que crescem neste barómetro são mesmo PSD e PAN, este último com uma subida de 0,1 pontos percentuais — tem agora 1,6% nas intenções de voto.

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Somadas as intenções de voto, a “geringonça” tem agora 52,5% contra 39% da extinta “caranguejola” (antiga coligação PSD/CDS). Resultado ainda muito curto para a direita.

Marcelo escorrega pela primeira vez no índice de popularidade

Pela primeira vez desde que vestiu o fato de Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa perdeu popularidade — uma diminuição de 0,9 pontos. Ainda assim, Marcelo continua com os índices de popularidade nos píncaros — é, de longe, o mais popular entre as várias figuras políticas, com 55,5 pontos.

Boas notícias para António Costa (+0,2) e Pedro Passos Coelho (+1,3). Os dois são os únicos líderes políticos que sobem este mês. Apesar da descida, Catarina Martins (-1,7), Jerónimo de Sousa (-1,2) e Assunção Cristas (-1,5) mantêm níveis de popularidade positivos.

O estudo de opinião efetuado pela Eurosondagem para o Expresso e SIC foi realizado entre 30 de junho e 6 de julho de 2016. Foram consideradas 1023 entrevistas válidas. O erro máximo da amostra é de 3,06%, para um grau de probabilidade de 95%.