Histórico de atualizações
  • A terminar, aqui ficam as estatísticas do Nacional-Benfica:

  • FIM DE JOGO. Benfica vence (3-1) Nacional

    E acabou na Choupana!

  • GOLO! 3-1 para o Benfica

    Jiménez “arruma” com o resultado. A bola foi colocada longa na defesa do Nacional, Washington voltou às escolinhas e cometeu um erro infantil: deixou a bola bater à sua frente. O mexicano foi lá pressioná-lo — o médio do Nacional era o último na defesa madeirense –, ganhou-lhe a bola, seguiu sozinho para a baliza e, à saída de Rui Silva, desviou a bola (como quis) para o 3-1.

  • GOLO! Benfica novamente na frente (2-1)

    Carrillo entrou aos 67’… e marcou aos 70′. Tudo começou em Jiménez, que picou a bola por cima da defesa do Nacional, isolou Salvio na direita, dentro da área, o argentino cruzou para o poste esquerdo, Carrillo recebeu a bola na pequena área, desviou-a de Víctor García (entretanto caído sobre o relvado) com a serenidade de um monge tibetano, chutando depois uma “pedrada” para dentro da baliza. O Benfica volta a colocar-se na frente.

  • GOLO! Empata o Nacional (1-1)

    Tobias a desfazer a trapalhada onde o outro central (Ghazal) meteu o Nacional. Agra bateu um canto à direita, bateu-o na direção do primeiro poste, Ricardo e Lindelof saltaram para chegar à bola, mas Tobias, vindo de trás e a toda a velocidade, saltou mais alto que os dois (que impulsão!) e desviou para o poste contrário. Está empatado o jogo na Choupana!

  • O melhor é fazer rewind no telecomando. Quantas vezes forem precisas. Isto, senhores, é uma derivação de flanco. Ou basculação. Ou o que se lhe quiser chamar. No fundo, a bola estava à esquerda com Pizzi, havia com ele uma mão-cheia de camisolas do Nacional, Pizzi arrastou-as consigo, passou para o centro, para Jonas, este passou para a direita, para Salvio, e argentino, na esquina da área, rematou ao poste. E só conseguiu rematar, sem oposição, porque Pizzi e Jonas foram velozes a mudar a bola de flanco. E os jogadores do Nacional “perderam-se” pelo caminho.

  • Ricardo não é um portento de técnica. Mas é-o de força. A bola vinha alta desde a defesa do Nacional, Ricardo saltou com Lindelof na do Benfica e ganhou a disputa. A bola caiu sobre o relvado, Lisandro foi lá cortar, mas Ricardo atrapalhou-o e voltou a ganhar a bola para o Nacional. Do ressalto, sobra a bola para Tiago Rodrigues, que à entrada da área a devolve a Ricardo — o tal que tem arreganho de sobra. E Ricardo rematou, mais jeito do que força, com a bola a passar um palmo ao lado do poste esquerdo de Júlio César.

  • E volta a rrrrrolar a bola!

  • As estatísticas ao intervalo. Entende agora o que quero dizer quando lhe falo em correr “sem destino”? É isto:

  • INTERVALO. Nacional-Benfica (0-1)

    Pri, pri, priiiii! — Apita o árbitro Artur Soares Dias. O Benfica recolhe ao balneário na frente do resultado: 1-0. Não fez qualquer remate enquadrado com a baliza de Rui Silva — o Nacional também não acertou com a de Júlio César –, mas Ghazal tratou de desempatar o jogo com um auto-golo aos 17′, depois de um livre à direita de Pizzi. Não está a ser um jogo de encher o olho. Há mais Benfica do que Nacional, os primeiros organizados no ataque, os segundos (só) a contra-atacar, corre-se muito, mas corre-se sem destino. E isso cansa: quem corre e quem vê.

  • Ghazal não é central; é médio-defensivo. E a adaptação não está a resultar. Agora, Grimaldo subiu pela esquerda, passou pelo também lateral Víctor García, tabelou com Pizzi no centro, à entrada da área, e Pizzi devolveu-lhe a bola lá para dentro, para as costas de Ghazal — que mal se movimentou, fosse para intercetar o passe, fosse para seguir a desmarcação de Grimaldo e atrapalhá-lo. Depois, Grimaldo, cara a cara com Rui Silva, não tinha (Jiménez e Jonas ainda se aproximavam da pequena área) a quem cruzar e rematou. Estava só, tinha tempo de sobra, mas só rematou à malha lateral da baliza. Ai, Ghazal, Ghazal…

  • Isso é que é confiança! Salvador Agra aproximou-se da bola. Ajeitou-a sobre o relvado. Olhou para baliza de Júlio César. A baliza estava longe: a 20 metros ou mais. O guarda-redes do Benfica não quis barreira. Viu Tobias e Ghazal a subir para a sua área, acreditou que Agra cruzasse para lá, e não quis barreira. Agra deu um passo atrás. Cruzou? Não. Curvou-se — para que a bola não subisse demais — e chutou. O remate foi forte, colocado, seguia na direção do canto superior esquerdo da baliza do Benfica, mas Agra precisava de se curvar mais um pouco: a bola passou um palmo acima da barra. Quando Júlio César lá chegou, ao canto superior esquerdo, já a bola tinha saído. Certamente que se arrependeu de ter confiado tanto…

  • O canto foi mal batido: Pizzi fez a bola subir, subir demais, e passar o primeiro poste, depois o segundo, sem que ninguém do Benfica (ou do Nacional) desviasse a bola. Lá longe, para lá do segundo — mas ainda dentro da área –, Fejsa recebeu a bola de costas para a baliza, recebeu-a mal, mas da má receção resultou um assistência para Salvio. O argentino estava fora da área, corria na direção desta e rematou, embalado, de primeira. O remate foi forte. Mas a direção, como a de todos os remates do Benfica até aqui, não teve enquadramento que se visse: saiu por cima da barra.

  • GOLO! 1-0 para o Benfica

    Auto-golo de Ghazal. Foi assim: Pizzi bateu um livre à direita, longo e para o primeiro poste, mas Lindelof não conseguiu desviar (apesar de salta alto, mais alto que Tobias) logo aí. A bola perdeu altura, seguiu para a pequena área, Rui Silva — o guarda-redes do Nacional — saiu atabalhoadamente da baliza, Lisandro ia desviar (sem ninguém que o importunasse, diga-se) à boca desta, mas o central egípcio do Nacional não lhe quis dar o “gostinho” do golo e desviou, ele mesmo, lá para dentro, com a coxa esquerda. O Benfica está na frente: 1-0. Ainda não fez muito (zero remates enquadrados com a baliza) por estar, é verdade. Mas Ghazal fez…

  • Joga-se com velocidade, verticalidade, mas nem sempre se joga bem. Ao Benfica falta acertar o derradeiro passe — que tem quase sempre (ou, no caso, não) como destinatário Jonas. Ao Nacional, mais de contra-ataque do que de ataque organizado, falta-lhe derivar das laterais para o centro; é no “centro” que está a baliza — e raramente os madeirenses lá chegam, perdendo-se (de Agra a Ricardo) em dribles contra Semedo ou Grimaldo.

  • O mexicano está habituado a ser o abre-latas de Rui Vitória, saltando do banco para resolver jogos que se complicam:

  • Uma valente “pedrada” de Washington! O médio brasileiro do Nacional, a falta de um colega a quem passar a bola, subiu com ela, ultrapassou Fejsa, olhou para a baliza do Benfica, e chutou. O remate foi potente, ziguezagueante, e Júlio César, por via das dúvidas, socou a bola. Para canto. E do canto, nada de perigoso resultou para a sua baliza. Mas lá que o “Imperador” ficou com os punhos quentinhos na noite amena da Choupana, lá isso ficou.

  • E rrrrrola a bola na Choupana

    Sai o Benfica a jogar…

  • O Nacional não vence há seis encontros (contando com os da época passada) na Primeira Liga. O Benfica empatou o último, na Luz, contra o V. Setúbal. Por isso, também por isso, um e outro, Nacional e Benfica, querem vencer na Choupana. As estatísticas — que nunca, até hoje, fizeram um golo ou uma defesa — estão do lado das águias: em 42 confrontos entre as duas equipas, venceu 32 vezes e perdeu apenas quatro. Mais: venceu os últimos nove jogos, na Luz ou na Choupana. Para lembrar uma vitória do Nacional é preciso recuar muito, até 2010/11, quando derrotou o Benfica (2-1) na Madeira.

  • ONZES. Por fim, quem joga no Benfica

    Benfica: J. César; N. Semedo, Lisandro, Lindelof e Grimaldo; Fejsa, A. Horta, Pizzi e Salvio; Jiménez e Jonas.

1 de 2