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Nós avisámos que Brady era o "Comeback Kid". Patriots vencem "a melhor Super Bowl de sempre"

Este artigo tem mais de 5 anos

New England Patriots estiveram a perder por 25 pontos mas, numa reviravolta histórica, viraram o jogo e venceram os Atlanta Falcons. A melhor Super Bowl de sempre?

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Getty Images

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A cobertura completa do Super Bowl:

New England 34 — 28 Atlanta Falcons

Nós avisámos que ele era o Comeback Kid, o miúdo das reviravoltas. Era a alcunha de Tom Brady na faculdade, que, porém, não lhe valeu grande respeito à chegada à National Football League (NFL), em 2000. Mas o miúdo das reviravoltas, hoje com 39 anos, conquistou domingo o seu quinto troféu na ultra-competitiva liga de futebol americano. Depois de estar a perder por 25 pontos, Brady liderou os New England Patriots numa recuperação histórica até levar o jogo para prolongamento e, depois, à vitória final sobre os Atlanta Falcons. Foi, provavelmente, a melhor Super Bowl alguma vez disputada.

Nunca uma equipa tinha estado a perder por mais de 10 pontos na Super Bowl e conseguido dar a volta. Mas os New England Patriots começaram a perder por 21-0, três touchdowns sem resposta. Depois de um início equilibrado, a ofensiva imponente dos Falcons pontuou primeiro e, depois, aproveitou dois erros dos Patriots para marcar mais dois touchdowns, uma perda de bola por parte do running back dos Patriots, LeGarrette Blount, e um passe falhado de Tom Brady, que colocou a bola nas mãos de um defesa que correu com ela até à linha de golo. Touchdown.

https://twitter.com/TheFBBible/status/828405096920784896

Estava feito o resultado que parecia ditar a derrota dos Patriots, uma noite não em que nada parecia estar a correr bem. Tom Brady apareceu pouco sincronizado com o resto da equipa, e a linha ofensiva não conseguia protegê-lo durante tempo suficiente para que as jogadas pudessem ter sucesso. Do outro lado estavam os Falcons, que estavam a fazer um jogo eficaz e sem erros — algo que é chave no futebol americano.

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Faltava cerca de um minuto e meio para chegarmos ao intervalo e Tom Brady detetou o seu receiver favorito — Julian Edelman — solto, sem marcação, à espera de receber a bola e correr com ela para o touchdown que poderia lançar a recuperação. Brady teve, finalmente, tempo para sequenciar os movimentos, fincou os dois pés no relvado e lançou a bola. O passe saiu, contudo, longo demais e Edelman não o alcançou, por centímetros. Esta não estava, claramente, a ser a noite dos Patriots. Ao intervalo, Tom Brady estava assim:

https://twitter.com/SInow/status/828406063783362564

Na segunda parte, tudo mudou. O futebol americano deve boa parte do seu sucesso à facilidade com que há reviravoltas no marcador. Um jogo parece estar no papo e, em pouco tempo, está novamente tudo em aberto. E, no caso deste jogo, houve um fator decisivo: os Patriots cometeram os seus erros no início do jogo (e depois acertaram o passo), enquanto os Falcons cometeram os seus erros no final, acusando alguma inexperiência no maior palco de todos.

A certa altura, os Patriots estiveram a perder por 25 pontos mas começaram, gradualmente, a reconquistar terreno. Antes do final do terceiro quarter, já os Falcons estavam a tentar adormecer a partida, optando sobretudo por jogadas de corrida, que consomem mais relógio. E, apesar da recuperação dos Patriots, a certa altura no quarto e último quarter de jogo, os Falcons tiveram oportunidade para matar, definitivamente, o jogo.

Estavam a ganhar por 8 pontos e perto da linha das 30 jardas (no campo dos Patriots). Mais uma mão cheia de jardas e o kicker dos Falcons teria boas hipóteses de concretizar um pontapé aos postes, somando 3 pontos e elevando a vantagem para 12 pontos. Porém, o quarterback Matt Ryan deixou-se engolir pela defesa dos Patriots na primeira jogada, com um sack que os fez recuar para perto das 40 jardas e, depois, na jogada seguinte, uma penalização por holding (agarrar o adversário de forma irregular), foi castigada com a perda de mais 10 jardas. Dali, os postes estavam já muito longínquos para um field goal.

Resultado: bola devolvida aos Patriots, que perdiam por 8 pontos, e uma oportunidade para empatarem caso marcassem um touchdown e convertessem, com sucesso, mais uma tentativa de somar mais dois pontos. E foi isso que Brady fez, distribuindo a bola por vários receivers e avançando no terreno. Nessa cavalgada final até ao touchdown, o lance que fica para a História desta Super Bowl é o passe que Julian Edelman — o MVP do jogo, para o Observador — conseguiu recolher no meio de três defesas dos Falcons.

A bola foi tocada para o ar, com grande risco de ser intercetada por um dos defesas, mas quem revelou maior reação e agilidade foi Edelman, com uma bota de um adversário na cara, conseguiu apanhar a bola antes de ela tocar no chão.

Com o ímpeto ganho com esta jogada memorável, dali até à linha de golo foi um tirinho. Os Patriots conseguiram o empate. E, no primeiro prolongamento da História da Super Bowl, a ofensiva dos Falcons nem sequer tocou na bola, já que os Patriots venceram a moeda ao ar, o que lhes deu a primeira posse de bola — e Brady não perdoou.

Os Patriots de Tom Brady venceram a sua quinta Super Bowl, na maior reviravolta, de longe, de que há registo. E, claro, pela mão do Comeback Kid Tom Brady.

Tom Brady e o treinador dos Patriots, Bill Belichick, conquistaram o quinto troféu na ultra-competitiva National Football League de futebol americano (TIMOTHY A. CLARY/AFP/Getty Images)

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