O ataque de Manchester, durante o concerto de Ariana Grande, foi reivindicado pelo auto-proclamado Estado Islâmico ao final da manhã desta terça-feira. Mas desde a última noite que os comentários em grupos de apoiantes do Estado Islâmico, em redes sociais encriptadas, eram um “forte indicador” de ligação ao Daesh, afirmou um especialista norte-americano em segurança citado pelo The Telegraph. Há um vídeo de um homem mascarado, colocado numa dessas redes sociais, em que se diz que “isto é apenas o início”.
This video produced to link #Manchester to Islamic State was posted a short while ago to a pro-Islamic State Telegram channel pic.twitter.com/H5psdpRXoC
— Michael S. Smith II (@MichaelSSmithII) May 23, 2017
O vídeo foi colocado num grupo de apoio ao Daesh na plataforma de mensagens encriptadas Telegram. A captura de ecrã foi feita por Michael S. Smith II, analista especializado em terrorismo que disse, desde logo, que este era um “forte indicador” de que haveria ligações ao auto-proclamado Estado Islâmico. Houve festejos semelhantes nestes mesmos fóruns após o ataque em Westminster, há cerca de dois meses.
O homem mascarado, que fala em inglês, congratula-se por ver que “os leões do Estado Islâmico estão a começar a atacar todos os cruzados. Isto é apenas o início”.
Na rede social, outros participantes da discussão mostra-se feliz por “as bombas que a Força Aérea britânica largou por cima das crianças de Mosul e Raqqa acabam de voltar para Manchester”. Outros participantes colaram no grupo imagens da negociação nos mercados cambiais, mostrando a queda da libra esterlina em relação a outras moedas, numa reação ao ataque.