A Assembleia da República aprovou esta quarta-feira um voto de pesar pela morte do empresário Belmiro de Azevedo, manifestando “total solidariedade” à família e amigos, isto apesar dos votos contra de PCP e abstenções de Bloco de Esquerda e PEV.

“A Sonae está hoje presente na comunicação social, telecomunicações, retalho, desenvolvendo ao mesmo tempo, através da sua fundação, uma obra social muito assinalável nos domínios da educação, cultura e solidariedade”, lê-se no texto.

Os deputados destacaram ainda o percurso de Belmiro de Azevedo, um empresário que “soube transformar a Sonae numa referência internacional”. “Rapidamente, sob a sua liderança, o sucesso da atividade de retalho permitiu o grupo empresarial alargar os seus sectores de atividade e os seus horizontes territoriais”, acrescentaram.

Belmiro de Azevedo, engenheiro de formação, foi condecorado em 2006 com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique pelo então presidente da República, Jorge Sampaio.

Da direita, só elogios: “ímpar”, “marcante” e “genial”

Através do deputado Pedro Mota Soares, ministro da Solidariedade, Trabalho e da Segurança Social entre 2011 e 2015, o CDS descreve Belmiro de Azevedo como uma personalidade “ímpar” que “mudou muito o sector da distribuição” em Portugal. Mota Soares acrescentaria que o antigo líder da Sonae era um empresário que “acreditava nas empresas” e que “demonstrou sempre um fortíssima aposta na inovação e na internacionalização” da economia portuguesa.

Por sua vez, em comunicado, o PSD destaca Belmiro de Azevedo como um dos empresários “mais marcantes do período democrático”, elogiando a sua “genialidade empresarial” e “empreendedorismo”, bem como a importância no “desenvolvimento social e económico nacional”.

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