A Tesla foi multada em 139.500 dólares, cerca de 113.250€, por excesso de poluição. Não daquelas emissões tóxicas que saem pelo tubo de escape dos seus veículos, porque os produtos da marca americana não poluem enquanto andam de um lado para o outro – aliás, nem têm tubo de escape –, mas sim pelo excesso de poluentes emitidos pela sua fábrica em Fremont, na Califórnia.

As instalações onde a Tesla fabrica hoje os seus Model S, X e 3 foi inicialmente uma linha de produção da GM, entre 1963 e 1982, que depois reabriu dois anos mais tarde, já numa joint-venture com a Toyota, denominada New United Motor Manufacturing Inc. Que encerraria em 2010, para ser adquirida pela Tesla um ano depois, com as primeiras unidades do Model S a serem montadas a partir de 2012.

O construtor americano de veículos eléctricos investiu mais de 3 mil milhões de dólares na actualização da antiga fábrica mas, segundo alega, algum do equipamento relacionado com o tratamento de fumos de 2010, não foi substituído. Ora, segundo o San Francisco Chronicle, as autoridades californianas, sempre muito atentas aos atentados ao ambiente, detectaram emissões acima do que era permitido entre 2013 e 2016 e agora apareceu a conta. Segundo a Tesla, o problema já tinha sido detectado pelo sistema de controlo interno, o que levou a modificações no sistema, pelo que desde há algum tempo a esta parte, as emissões de Fremont, onde trabalham 10.000 operários, estão dentro dos limites legais.

Em relação à transgressão detectada, a Tesla não só pagou a multa, como instalou um sistema de painéis solares no telhado da escola San Jose Boys and Girls Club, que fazia igualmente parte do acordo com a agência que controla a qualidade de ar na zona da Baía de São Francisco.

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