Ir a um salão de jogos

“Mãe, tens uma moeda para eu jogar flippers?”

Os salões de jogos podem parecer coisas tiradas dos filmes norte-americanos, mas por cá também foram muito populares. Era bastante comum as crianças passarem muito tempo por entre máquinas de flippers, que precisavam de uma moeda para funcionar.

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Numa altura em que quase ninguém tinha computador em casa — playstations, ipads, ou coisas do género –, os salões de jogos eram um dos sítios mais populares.

Yvonne Hemsey/Getty Images

Escrever cartas ou postais

Pode parecer uma coisa do século XIX, mas o envio de cartas foi bastante popular até há bem pouco tempo. O tema não importante — a saúde, a família, o tempo ou até mesmo as coscuvilhices da rua. Tudo servia de motivo — o que interessava era mesmo escrever.

Arquivo Municipal de Lisboa

Ir a um clube de vídeo

Ultimamente até já havia DVDs, mas os clubes de vídeo começaram com os filmes em VHS. Demorava uma eternidade até que um filme que passou no cinema estivesse disponível no clube de vídeo, e depois era uma correria para saber quem conseguia apanhar primeiro o mais recente “blockbuster”. Ah, e não esquecer nunca: a cassete tinha de ser entregue rebobinada.

AFP/Getty Images

Contratar um (bom) fotógrafo para tirar um retrato em família

Laços na cabeça, golas engomadas. Assim eram os retratos em família. Apesar de muitas vezes as fotografias acabarem tortas, era da praxe contratar um fotógrafo profissional.

Arquivo Municipal do Porto

Ir à modista e escolher um modelo vindo diretamente de Paris

Há umas décadas, as lojas de pronto a vestir eram quase uma miragem. As mulheres, se queriam comprar um vestido novo, tinham de ir a uma modista. Os modelos eram escolhidos de acordo com um catálogo e feitos à medida da cliente.

Getty Images

Usar telefones fixos (literalmente fixos)

Falar ao telefone enquanto se sobe e desce a rua é coisa dos tempos modernos.

Antigamente, se queria ter uma longa conversa ao telefone, tinha de o fazer no conforto do lar (ou no interior de uma cabinete telefónica). Na melhor das hipóteses, conseguia mudar o telefone de sítio (se tivesse um cabo suficientemente comprido).

Getty Images

Fazer telefonemas de uma cabinete telefónica

Numa altura em que os telemóveis eram coisas tiradas de um filme de ficção científica, a única maneira de fazer um telefonema na rua era através de uma cabine telefónica.

Para tal, precisava apenas de uns trocos ou de um cartão recarregável, muito semelhante ao que é hoje usado para andar de autocarro ou metro. Vermelhas ou brancas, as cabines estavam por todo o lado. Até o Pedro Abrunhosa era fã do serviço.

Global Imagens/Paulo Coutinho

Passajar meias

Houve um tempo em que as meias rotas não se deitavam no caixote do lixo. Em vez disso, eram passajadas, que é como quem diz, cosidas e deixadas como novas. Meias novas só no natal.

Getty Images

Usar um mapa

Os carros parados na berma da estrada, os homens a discutirem com as mulheres sobre quem consegue ler melhor o mapa, caminhos que demoravam horas a encontrar. Nem mesmo os aviões escapavam à confusão dos mapas em papel.

Mas esta é uma visão do passado. Os GPS vieram tomar conta dos velhinhos mapas, que nunca ninguém conseguia voltar a dobrar como deve ser.

Getty Images

Jogar à bola na rua

Lembra-se de brincar na rua com os vizinhos até ao anoitecer? Pois é, isso também é, cada vez mais, coisa do século passado.

AFP/Getty Images

Receber pão fresquinho em casa

Antigamente, todos os dias começavam com pão fresquinho, deixado dentro de um saco de pano à porta de casa. O saco era colocado todas as noites do lado de fora, com o valor certo para pagar as “seis” carcaças que iam servir de pequeno-almoço no dia anterior. Sim, agora ainda há entregas ao domicílio. Mas só em modo gourmet…

Arquivo Municipal de Lisboa