O emprego na administração pública situava-se nos 516.121 postos de trabalho em 31 de março de 2014, uma queda de 0,5% face a 31 de dezembro do ano passado, correspondente à saída de 2.618 trabalhadores.

De acordo com a Síntese Estatística do Emprego Público (SIEP) divulgada nesta quinta-feira, referente ao primeiro trimestre de 2014, o setor das administrações públicas perdeu, em termos homólogos, 21.757 postos de trabalho, menos 3,7% face a 31 de março de 2013.

O subsetor da administração central, que representa cerca de 74,5% dos trabalhadores no setor público, é o que revela maior perda de emprego em comparação com 31 de março do ano passado: de um total 434.991 trabalhadores na altura, registou-se uma redução de 16.714 postos de trabalho, para 418.277 trabalhadores, correspondente a uma quebra de 3,8%, segundo o SIEP.

Considerando a variação face a 31 de dezembro de 2011, com 612.566 trabalhadores, o emprego na administração pública registou uma quebra global de 8,4% em 27 meses, equivalente à saída de 51.445 trabalhadores, “resultado das quebras de emprego de 8,9% na administração central e de 7% no subsetor da administração regional e local”, revela o documento.

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Com um rácio em relação à população total de cerca de 5,4%, o emprego no setor da administração pública representava, a 31 de março de 2014, cerca de 10,8% da população ativa e de 12,7% da população empregada.

Para uma taxa de feminização de cerca de 56,4%, as mulheres trabalhadoras nas administrações públicas correspondem a 12,5% do total da população ativa feminina e a 14,7% da população empregada do mesmo sexo.

Segundo os últimos dados divulgados pelo Boletim Estatístico de Emprego Público (BOEP), referentes ao ano passado, o número de funcionários públicos caiu 3,8% em dezembro de 2013, menos 22 mil face ao mesmo mês de 2012. Em dezembro, trabalhavam no Estado 563.595 trabalhadores.