O ministro da Economia, António Pires de Lima, afirmou esta terça feira, em declarações à Lusa, que os políticos não podem prometer futuros fáceis, quando estes dependem sobretudo da capacidade dos empresários. Pires de Lima falava em Bogotá, no último dia de visita à Colômbia, depois de se ter deslocado ao Peru, tendo mantido contactos institucionais e com empresas portuguesas em ambos os países.

“Os políticos não podem prometer futuros fáceis quando, ainda por cima, esses futuros de crescimento dependem sobretudo da capacidade dos empresários, da confiança, do investimento que fazem no nosso país ou no desenvolvimento das suas operações fora de Portugal”, apontou o ministro. Para Pires de Lima acrescentou que “é com trabalho, trabalho no terreno, junto das empresas, junto dos empresários, que se conseguem criar condições para relançar e consolidar a retoma económica em Portugal”.

E alertou: “Acho que os portugueses têm de estar muito atentos nos próximos tempos”, já que no próximo ano há eleições, “ao canto das sereias”. Pires de Lima lembrou que há “instituições responsáveis no passado por terem conduzido Portugal ao beco quase sem saída”, o que “justificou depois tantos esforços e sacrifícios” para que Portugal pudesse regressar à autonomia financeira.

O governante sublinhou que “o crescimento económico é feito, fundamentalmente, pelas empresas, pelos empresários do setor privado” e que o “Estado, através da diplomacia económica, pode ser um parceiro importante”.

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