Os bombardeamentos na Faixa de Gaza recomeçaram, horas depois de o governo israelita ter decidido aceitar as tréguas propostas pelo Egito para o conflito. Depois de ter aceite, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu deixou um aviso ao grupo islamita Hamas: “se não aceitarem o cessar-fogo, Israel irá intensificar os seus ataques”. A resposta da ala militar do Hamas foi clara: lançou rockets em diversas localidades em Gaza. Em retaliação, o exército israelita retomou os ataques aéreos.

De acordo com o jornal israelita Haaretz, os alarmes que servem de aviso à ocorrência de ataques aéreos têm estado a tocar em diversas localidades de Gaza. A ala militar do Hamas já assumiu a responsabilidade pelos rockets que atingiram Ashkelon, Rehovot e Eshkol.

Poucos minutos antes do início dos novos ataques, o porta-voz do exército, Peter Lerner, indicou na sua conta Twitter que os bombardeamentos iriam recomeçar. “Após seis horas de disparos cegos de rockets sobre Israel, as forças de defesa retomaram as suas atividades operacionais contra o Hamas”.

Um responsável governamental precisou à AFP que “o primeiro-ministro e o ministro da Defesa decidiram agir com firmeza contra alvos terroristas em Gaza”, após o Hamas e a Jihad Islâmica “terem rejeitado a proposta egípcia para um cessar-fogo e disparado dezenas de rockets sobre Israel”.

O secretário de estado norte-americano, John Kerry, apelou ao Hamas para aceitar a proposta egípcia e cessar fogo imediatamente. “Condeno o Hamas por lançar rockets depois de Israel e o Egito terem trabalhado de boa fé para se conseguir alcançar um cessar-fogo”, disse, durante uma conferência de imprensa em Viena, onde se encontra a discutir o plano nuclear iraniano.

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