Os 85 quadros do catalão Joan Miró, avaliados em 35 milhões de euros, estão na posse da Parvalorem e da Parups desde 2010, ano em que ambas as empresas foram criadas pelo Estado para gerir os ativos e recuperar os créditos do BPN, nacionalizado em 2008. Foi decidida a venda dos quadros em leilão, algo que o Governo sempre considerou ser o método mais transparente, apesar da forte contestação dos partidos da oposição.

Em fevereiro de 2014, depois de duas providências cautelares interpostas no Ministério Público para pedir a suspensão da venda dos quadros, a leiloeira Christie’s cancelou o leilão e enviou novamente as obras para Portugal, marcando novo leilão para junho. O contrato com a leiloeira foi analisado em abril pelo Tribunal de Contas (TdC) que, na altura, concluiu que o contrato que prevê a venda da coleção Miró não precisava de visto prévio para ser executado. Em maio, as obras continuavam impedidas de sair do país e, na mesma altura, a Christie’s decidiu anular o leilão da coleção, e ainda não anunciou nova data.

Veja no video os onze quadros mais valiosos da coleção que pertenceu ao BPN e a base de licitação que foi escolhida pela Christie’s.

 

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