Estamos a 29 de junho. Grecos e costa-riquenhos são teimosos. Após quase 120 minutos de futebol, a coisa segue empatada. Um a um e penáltis à vista nos oitavos de final do Mundial. É caso para as sensações despertaram. Seja lá quais tenham sido, foram elas que, nesse dia, terão feito Fernando Santos protestar contra os árbitros da partida, no Arena Pernambuco, em Recife. Tanto o fez que, à beira dos 120′, foi expulso. Minutos depois, a Grécia, seleção que orientava, era eliminada da Copa do Mundo, nos penáltis.

Agora, mais de um mês volvido, a FIFA pronunciou-se sobre o incidente. E fez mais. Resolveu castigar. Esta segunda-feira, a entidade que gere o futebol internacional aplicou uma suspensão de oito jogos ao treinador português, devido ao que se passou naquele dia. Que, afinal, foi o quê? Da FIFA, apenas se lê que o castigo se justifica face “aos vários atos de conduta anti-desportiva” de Fernando Santos “contra os oficiais da partida”.

A suspensão valerá para os próximos oito encontros em que o português oriente uma equipa ou seleção principal. Por enquanto, desconhece-se onde Fernando Santos, de 59 anos, prosseguirá com a sua carreira — ao fim de quatro anos de relação, o treinador abandonou a seleção grega após a eliminação do Mundial.

Além da sanção aplicada ao português (e pelos mesmos motivos), a FIFA revelou também que Aldo Esposito, fisioterapeuta da seleção italiana, ficará suspenso por seis meses.

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