Cortou a meta 4.05 minutos depois do novo campeão europeu, o italiano Daniele Meucci, que completou os 42,195 km com um recorde pessoal 2:11.08 horas para conquistar a medalha de ouro. Ricardo Ribas foi o melhor português na maratona dos Campeonatos Europeus de atletismo, em Zurique, na Suíça, ao terminar a corrida no décimo lugar, com o tempo de 2:15.43 horas.

Um dia depois de Jessica Augusto ter conquistado o bronze na maratona femina, dando a Portugal a sua única medalha em Zurique, José Moreira terminou em 39.º lugar, com 2:24.23, longe do seu melhor registo (2:13.37), enquanto Rui Pedro Silva e Hermano Ferreira abandonaram, impedindo que Portugal pontuasse para a Taça da Europa, ao contrário da equipa feminina (2.ª na véspera).

Com uma andamento regular, Ricardo Ribas optou por não tentar acompanhar os da frente e fez uma prova em crescendo. Depois de passar em 29.º à meia maratona, apoiou-se no seu ritmo constante para galgar posições, tirando proveito das quebras alheias, passou em 16.º aos 35 km e, até final, ainda ganhou mais seis lugares.

José Moreira apresentou registos muito semelhantes sensivelmente até meio da prova, mas entrou claramente em perda a partir dos 25 km, cendendo dez lugares até final.

Hermano Ferreira desistiu depois da meia maratona, ao passo que Rui Pedro Silva, que se apresentou em Zurique com a melhor marca entre a equipa portuguesa (2:12.15 há dois anos, em Viena), parou após os 30 km.

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O atleta do Maratona iniciou a prova na cabeça — era sétimo aos 10 km e nono à “meia” — antes de começar a perder terreno. Aos 30 km ainda passou em 15.º e ainda era o melhor português, mas já não completou a sétima légua.

À tarde, na pista do estádio Letzigrund, a estafeta de 4×100 metros completa a participação portuguesa no último dia dos Europeus. Depois de, no sábado, ter melhorado o recorde nacional, para 38,79 segundos, hoje disputa a final e tenta melhorar a melhor classificação de sempre, sexto lugar em Barcelona2010 e Helsínquia2012.

Diogo Antunes fará o primeiro percurso, ficando os intermédios para Francis Obikwelu e Arnaldo Abrantes, dois “sobreviventes” do anterior quarteto recordista, em 2010. Para o último percurso foi escalado Yazaldes Nascimento, detentor da melhor marca lusa do ano (10,25) e oitavo posicionado na final do hectómetro, em Zurique.