Faltam cinco dias para a realização do referendo que determina se a Escócia continua a fazer, ou não, parte do Reino Unido — a decisão está marcada para o dia 18 de setembro. O debate está aceso e uma última sondagem, realizada pela Survation, mostra que a campanha que defende a união leva uma vantagem de oito pontos percentuais em relação ao movimento separatista liderado por Alex Salmond, líder do Partido Nacionalista que detém a maioria no Parlamento escocês.
São 54% a favor da campanha que apela ao “Não” (Better Together) e 46% os que defendem a independência de terras escocesas. A sondagem revelou também que 40% dos eleitores acredita que eles e as suas famílias ficariam financeiramente desfavorecidos numa Escócia ausente do Reino Unido, por oposição a 27% que se apoia no cenário oposto.
O Telegraph escreve que, em última análise, as mulheres poderão ter um peso importante na decisão final, uma vez que sondagens recentes revelam que o eleitorado feminino está mais propenso a votar contra a independência. Não obstante, a campanha Better Together tem jogado na defesa desde a semana passada, relembra o jornal britânico, depois de uma sondagem a cargo da YouGov ter apontado que a Escócia estaria no caminho da independência, no que a intenção de votos diz respeito.
A Escócia e a Inglaterra estão juntas desde maio de 1707, quando entrou em vigor o Tratado da União. Desse acordo resultou o Reino Unido da Grã-Bretanha.