Os Estados Unidos e os países árabes retomaram esta quarta-feira os ataques aéreos contra posições do Estado Islâmico na Síria, atingindo alguns poços de petróleo detidos pelos jihadistas, revelou o Pentágono, de acordo com a Agence France Press (AFP). Estes poços de petróleo são uma fonte de rendimento fundamental para o EI, que consegue vender crude a baixos preços através de intermediários na Turquia, no Iraque, no Irão e na Jordânia.

Em agosto, os EUA lançaram uma campanha aérea contra o EI no Iraque, tendo alargado esses ataques à Síria nesta terça-feira, com o apoio de cinco países árabes – Bahrein, Jordânia, Qatar, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.

Esta quarta-feira, num discurso perante a Assembleia Geral da ONU em Nova Iorque, o presidente dos EUA, Barack Obama, avisou os jihadistas para deixarem o campo de batalha “enquanto podem”. Na sua intervenção, Obama disse que o Estado Islâmico seria destruído. “Aqueles que continuarem a lutar por esta causa tão odiosa vão perceber que estão sozinhos”.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, apelou à aprovação, no Parlamento esta sexta-feira, da participação do Reino Unido nos ataques aéreos no Iraque. O líder da oposição Ed Miliband já garantiu a Cameron que os trabalhistas vão apoiar o envolvimento no Iraque, opondo-se, no entanto, a ataques britânicos na Síria neste momento, escreve o Guardian. Depois da votação dos deputados, espera-se que os britânicos enviem força aérea para o Iraque já este fim de semana, segundo o mesmo jornal.

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