O Grupo DST está a construir quatro parques eólicos no distrito da Guarda, que representam um investimento superior a cinco milhões de euros e confirmam a “aposta estratégica” na área das energias renováveis, foi anunciado esta quarta-feira.

Em comunicado, o grupo DST, de Braga, refere que é responsável por todos os trabalhos de construção civil inerentes à construção daquele tipo de equipamento, afirmando-se “cada vez mais como um ‘player’ de referência no mercado, fruto de uma aposta constante na inovação, a que se junta a já reconhecida capacidade de execução e cumprimento de prazos”.

Os novos parques eólicos, adjudicados pela empresa ENEOP, estão a ser construídos nos concelhos de Trancoso (três) e da Guarda (um), por duas empresas subsidiárias do Grupo DST (DST S.A. e Steelgreen).

No concelho de Trancoso, estão a ser construídos parques eólicos em Aldeia Nova, Rio de Mel – Castanheira e Cabeço do Oiro e, no concelho da Guarda, na freguesia de Vale de Estrela, adianta a fonte.

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O investimento de Aldeia Nova, com dez aerogeradores, orçado em 1,6 milhões de euros, tem conclusão prevista para finais de dezembro deste ano.

A DST é responsável pela execução dos acessos, pela construção do edifício de comando e da subestação, pela vala de cabos e pela abertura e execução de fundações. No parque de Rio de Mel – Castanheira, com cinco aerogeradores e um custo estimado de 665 mil euros, a empresa constrói as vias de comunicação e as valas de cabos.

Ainda em Trancoso, o parque eólico de Cabeço do Oiro, com dez aerogeradores, tem um investimento superior a 1,5 milhões de euros.

Neste caso, “os trabalhos a cargo da DST incluem a construção do edifício de comando e da subestação, vias de comunicação e valas de cabos”, refere a nota enviada à agência Lusa.

No concelho da Guarda, no parque eólico de Vale da Estrela, com 11 aerogeradores, e um investimento calculado de 1,7 milhões de euros, a empresa de Braga tem a responsabilidade das obras do edifício de comando, da subestação e de sete quilómetros de acessos.

José Teixeira, presidente do conselho de administração do Grupo DST, citado no comunicado, considera que este conjunto de obras reflete a aposta que tem sido feita no setor das energias renováveis, onde o grupo assume “uma posição de liderança”.

“Queremos continuar a encarar as energias renováveis como uma dimensão estratégica para o grupo, até porque as tendências atuais pressionam as empresas no sentido de desenvolverem mais produtos e serviços no âmbito da economia do ambiente”, refere o responsável.